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A véspera do dia mais importante do ano: investidores se preparam para a Super Quarta dos bancos centrais

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Chegamos à véspera do dia mais importante de 2024 para os mercados financeiros. Desde o início do ano, os investidores aguardam ansiosamente pelo início dos cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).

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Nos últimos meses, indicadores econômicos (primeiro de inflação e depois de mercado de trabalho e atividade econômica) levaram o Fed a adiar o primeiro ciclo de alívio monetário nos Estados Unidos em quatro anos.

Agora, porém, temores de que a economia norte-americana esteja caminhando para uma recessão levam os investidores a considerar que um corte de juros amanhã é inevitável.

A dúvida é se o Fed iniciará o ciclo com um corte de 0,25 ou 0,50 ponto porcentual.

Mas não é só nos Estados Unidos que a quarta-feira terá decisão de juros. Os investidores brasileiros viverão amanhã mais uma Super Quarta dos bancos centrais.

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Por aqui, no entanto, grande parte do mercado considera necessária a deflagração de um novo ciclo de alta de juros. Isso com a taxa Selic já em 10,50% ao ano.

Em meio à incerteza quanto ao resultado efetivo da Super Quarta, uma das poucas certezas para hoje e amanhã nos mercados financeiros é a volatilidade.

Aqui o colunista Matheus Spiess explica o que esperar do dia mais importante do ano para os mercados até agora.

Enquanto isso, tubarões do mercado brasileiro têm se mostrado cada vez mais pessimistas com a bolsa.

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Durante agosto, grandes gestores aproveitaram o rali do Ibovespa para mexer em suas posições — e houve quem as zerasse.

Na reportagem especial de hoje do Seu Dinheiro, a Camille Lima conta o que está por trás desse pessimismo com a bolsa brasileira — e também o que pode abrir uma nova janela para que o Ibovespa volte a subir.

O que você precisa saber hoje

SUPER QUARTA NO RADAR POWERED BY MT LABS

O Money Times vai liberar um dossiê gratuito sobre a Super Quarta. Ao se cadastrar, os investidores vão receber as recomendações mais promissoras após as decisões de juros no Brasil e nos EUA – cadastre-se para receber também.

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CRISE NA VAREJISTA
Americanas (AMER3) vai dizer adeus à bolsa? Minoritários querem exclusão definitiva da varejista do Novo Mercado — e oferta por ações na B3.
Instituto que representa minoritários pediu à B3 um pedido de exclusão definitiva da Americanas do Novo Mercado e realização de OPA.

VENTOS FAVORÁVEIS
Agora vai? A ação da Lojas Renner (LREN3) saltou 20% no último mês e BTG vê espaço para mais. A varejista que sofreu com o protagonismo das “gigantes” asiáticas pode ter trimestres mais positivos daqui para frente; BTG cita otimização logística e sinais mais positivos no crédito.

REESTRUTURAÇÃO
InterCement, empresa na mira da CSN (CSNA3), protocola pedido de recuperação extrajudicial e negocia acordo com credores.
Fabricante brasileira de cimento apresentou à Justiça um plano de reestruturação que conta com o apoio de mais de um terço dos credores.

OTIMISMO RENOVADO
Localiza (RENT3) assustou com balanço pior que o esperado no 2T24 — mas bancão está confiante com a ação e prevê alta de 20% até 2025.
Goldman Sachs manteve recomendação de compra para as ações RENT3, com preço-alvo de R$ 52,60 para os próximos 12 meses.

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ESTADOS UNIDOS
BTG eleva projeção para o S&P 500 em 2024 e elege as 20 melhores ações americanas para investir em setembro.
Apesar das expectativas para o cenário de juros e as eleições nos EUA, o cenário macro para as ações continua forte e com oportunidades.

TEMPESTADE NA AVIAÇÃO
Demissões na Boeing vêm aí? Em crise, a empresa defende corte de gastos durante greve por aumento de salário.
Greve dos funcionários na Boeing exige reajuste salarial de 40%, mas pode resultar em demissões temporárias e congelamentos de vagas.

A XERIFE APERTOU
Enquadrada pela CVM, JBS (JBSS3) divulga projeções financeiras e estima um Ebitda até duas vezes maior para 2024; confira o guidance da companhia.
A “xerife” do mercado de capitais brasileiro determinou a publicação do guidance JBS após a companhia incluir as informações em uma apresentação divulgada em fevereiro deste ano.

RADAR DE DIVIDENDOS E JCP
Itaúsa (ITSA4) aprova pagamento de R$ 500 milhões aos acionistas e a data de corte é ainda nesta semana; confira o cronograma.
O valor corresponde a R$ 0,0484 por ação, que serão creditados como juros sobre o capital próprio (JCP).

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AUMENTA A FACA
Corte de 0,25 p.p. ou 0,50 p.p.? Nada disso: senadores democratas pedem diretamente para o chefe do BC dos EUA que Fed corte juros em 0,75 p.p.
As autoridades dos EUA acrescentam que “claramente” chegou a hora de reduzir as taxas, diante da desaceleração dos preços e de dados indicando o arrefecimento do emprego.

APETITE POR CRESCIMENTO
Depois da Starbucks, dona do Burger King abocanha operação da Subway no Brasil.
Segundo a Zamp (ZAMP3), o contrato foi assinado com a condição de aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

VENDIDO!
Petrobras (PETR4) levanta US$ 1 bilhão em emissão de títulos globais e vê demanda superar a oferta em mais de 200%.
A demanda superou a oferta em 3,2 vezes, com a participação de investidores da América do Norte, Europa, Ásia e América Latina.

RECOMENDAÇÃO DE COMPRA
Estes dois fatores podem fazer com que as ações da Tenda (TEND3) saltem mais de 60% na bolsa, na visão do BTG Pactual.
O banco de investimentos reiterou hoje a recomendação de compra para a Tenda, que é sua favorita entre as construtoras de baixa renda listadas na bolsa brasileira.

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MELHOR DO QUE NADA?
Embraer (EMBR3) vai receber US$ 150 milhões da Boeing após acordo em processo de arbitragem – mas pagamento é menor do que o esperado e ações brasileira recuam.
O acordo entre as empresas de aviação põe fim a um processo de arbitragem movido pela Embraer após desistência da Boeing em negócio que visava a criação de joint venture no Brasil.

REESTRUTURAÇÃO DE DÍVIDAS
Light (LIGT3) paga credores de debêntures de até R$ 30 mil — mas ainda há caminho a percorrer na recuperação judicial.
O pagamento era um dos termos do plano de reestruturação de dívidas, que determinava que os credores quirografários que detivessem créditos de até R$ 30 mil recebessem o valor “automaticamente”.

VAI DECOLAR?
Um passo rumo à reestruturação? Azul (AZUL4) confirma negociações com arrendadores para quitar dívidas; ações lideram altas na bolsa.
A companhia aérea afirmou, no entanto, que as discussões seguem em andamento e não há documento vinculante até o momento.

REBAIXAMENTO
Perdeu o sabor? Dólar alto e falta de espaço para reajuste de preços levam bancão a rebaixar M.Dias Branco (MDIA3).
A empresa atravessa o pior momento entre as representantes do setor alimentício com capital aberto cobertas pelo JP Morgan.

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