Entre as aplicações financeiras tradicionais, os investimentos de renda fixa prefixados e atrelados à inflação estão entre os destaques do ano, especialmente os títulos públicos Tesouro Prefixado e Tesouro IPCA+.
Além de terem representantes no pódio dos melhores investimentos de maio, esses papéis também são as melhores aplicações do ano até agora.
Esses títulos são beneficiados pelo movimento de queda nos juros futuros que temos visto neste início de ano, graças às evidências de maior controle inflacionário e à aprovação do arcabouço fiscal.
Essas melhores perspectivas de curto e longo prazo levam os investidores a esperar que o Banco Central comece a cortar os juros no início do segundo semestre, pondo um fim à era de Selic em 13,75%.
A queda dos juros futuros leva os títulos públicos e debêntures prefixados e atrelados à inflação a se valorizarem no mercado.
Simultaneamente, para quem compra esses papéis, bem como títulos de renda fixa bancária (CDBs, LCIs, LCAs), essa descompressão da curva de juros também faz com que as taxas oferecidas por essas aplicações financeiras diminuam.
Ainda dá tempo de lucrar na renda fixa?
A grande questão que fica é se, com a queda da Selic à vista, ainda dá tempo de se beneficiar do bom momento do mercado de renda fixa.
Afinal, a chance de lucrar com a valorização de prefixados e indexados à inflação já passou? As taxas oferecidas atualmente ainda estão atrativas? E as aplicações indexadas à Selic, perderam o brilho com a perspectiva de queda nos juros?
Este é o tema do podcast Touros e Ursos desta semana, em que eu, Victor Aguiar e Vinícius Pinheiro procuramos responder a essas questões, além de comentar sobre os destaques da semana, como o PIB do primeiro trimestre, os eventos envolvendo a BRF e a prisão da ex-futura Steve Jobs, a empresária Elizabeth Holmes.
Para ouvir (e assistir!) na íntegra, basta clicar aqui.