Site icon Seu Dinheiro

Bolsonaro fala ao Wall Street Journal e dá mais pistas sobre data da volta ao Brasil; veja os planos dele

Jair Bolsonaro

O ex-presidente Jair Bolsonaro

A cada dia que passa o mistério em torno da volta de Jair Bolsonaro ao Brasil vai se desfazendo. Em entrevista ao Wall Street Journal, o ex-presidente falou sobre seus planos e sinalizou que sua chegada está cada vez mais próxima.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Segundo Bolsonaro, ele retorna ao país em março para fazer oposição ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva e também cuidar da sua defesa no caso dos ataques aos três poderes em Brasília, em 8 de janeiro. 

"A direita não está morta no Brasil e vai ressurgir", disse Bolsonaro em sua primeira entrevista desde que deixou o país em direção à Flórida, onde está desde 30 de dezembro do ano passado. 

O ex-presidente conta que a ideia é trabalhar em conjunto com aliados no Congresso e nos governos locais para lutar contra políticas como legalização do aborto, controle de armas e outras medidas que defendeu enquanto era presidente. 

Bolsonaro baixa o tom das críticas

Embora tenha dito que fará oposição ao governo Lula e defenderá as medidas nas quais acredita, na entrevista, Bolsonaro baixou o tom das críticas, especialmente às eleições. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

"A derrota faz parte do processo eleitoral. Não estou dizendo que houve fraude, mas o processo foi enviesado", afirmou. 

Na entrevista, Bolsonaro disse ainda que ficou surpreso com a derrota nas eleições de outubro do ano passado, já que seu partido mostrou força tanto nas eleições estaduais como nas do Congresso. 

"As pessoas estavam comigo, o agronegócio estava comigo assim como a maioria dos evangélicos. A indústria estava comigo e o setor de armas também", afirmou. 

Mesmo com a derrota para Lula, o ex-presidente diz que se vê como um líder popular da direita e que não há ninguém como ele ocupando esse posto no Brasil atualmente. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Ele disse que deve apoiar candidatos conservadores em mais de 5 mil cidades e municípios nas eleições do ano que vem. 

A invasão de Brasília

Bolsonaro está sendo investigado por incitação aos atos terroristas de 8 de janeiro em Brasília. Questionado sobre esse assunto, o ex-presidente preferiu não comentar planos ou estratégias de defesa. 

"Eu não estava lá e eles querem colocar a culpa em mim", disse ele, afirmando que está ciente que uma “ordem de prisão pode vir a qualquer momento”. 

Na ocasião, Bolsonaro fez um post no Twitter condenando a violência e negou que a invasão foi articulada para tirar Lula do poder. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

"Golpe? Que Golpe? Onde estava o comandante? Onde estavam os soldados e as bombas", questionou. 

Bolsonaro fala de Lula e Biden

Lula esteve na semana passada em Washington para se encontrar com o presidente dos EUA, Joe Biden. Na ocasião, ambos reforçaram a defesa da democracia e trataram de temas como o meio ambiente. 

Bolsonaro comentou sobre o encontro, minimizando a importância. “Lula esteve nos EUA com Biden só para chamar atenção”, disse.

Um porta-voz de Lula disse ao Wall Street Journal que a visita serviu para reforçar as relações bilaterais entre o Brasil e os EUA em várias áreas. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“Em seu primeiro mês de governo, Lula se encontrou com mais líderes internacionais do que Bolsonaro em seu mandato todo”, afirmou o porta-voz de Lula.

Exit mobile version