Tesouro Direto negativo: por que o investimento ‘mais seguro do país’ caiu 6,49% em janeiro?
Quem apostou no IPCA+ 2045 para se proteger da inflação de maneira conservadora acabou perdendo dinheiro no primeiro mês do ano; entenda
Imagine a seguinte situação: O Ano Novo chegou e você decidiu que era o momento de começar a investir. Como você está iniciando, resolveu procurar um investimento seguro, que proteja o seu dinheiro da inflação.
A resposta mais natural? O Tesouro IPCA+, obviamente, título público com o menor risco de crédito do país, já que é emitido pelo governo federal – e que garante ganho real, ou seja, acima da inflação. Você, então, investe R$ 1.000.
Ao fim de janeiro, você decide observar quanto possui agora na sua carteira e toma um susto: você agora tem R$ 935,10, ou seja, perdeu dinheiro com apenas 1 mês de investimento. Como isso é possível?
Tesouro IPCA+ chegou a ter rendimento negativo em janeiro
A situação acima, com maior ou menor precisão, foi a realidade de muitos brasileiros que investiram no Tesouro Direto em janeiro.
Os papéis atrelados ao IPCA apresentaram rendimentos muito divergentes entre si, de acordo com o prazo de vencimento de cada título.
O Tesouro IPCA+ 2045, por exemplo, registrou perdas de 6,49% no mês, enquanto o IPCA+ 2026 subiu 1,64%.
Mas o que explica essa variação negativa, se a ideia dos títulos IPCA + é remunerar o investidor pela inflação, além de um percentual de ganho real que, para os títulos comprados hoje, estão na casa dos 6%?
Marcação a mercado: o terror da reserva de emergência
A justificativa para o desempenho negativo do Tesouro IPCA é um fenômeno chamado “marcação a mercado”.
Basicamente, ele consiste em contabilizar o valor dos títulos de acordo com o que eles valeriam se negociados naquele exato momento.
Um Tesouro IPCA+, por exemplo, quando é vendido pelo governo, carrega consigo uma expectativa de IPCA para o fim do período. Caso essas expectativas se modifiquem, o valor pelo qual um segundo comprador esteja disposto a renegociar o título também é modificado.
O mesmo vale para o componente prefixado do título (juro real), que pode ser mais ou menos valorizado conforme a variação dos juros do país.
Como os títulos têm um valor de face (preço a ser pago em seu vencimento) e seu valor de momento é “descontado” pelas projeções de mercado, se as expectativas de juros e inflação sobem, o preço desses títulos tende a cair.
Claro, se você carregar o título até o fim, não perderá dinheiro e receberá exatamente a rentabilidade indicada. O problema é quando o investidor usa esse tipo de investimento como reserva de emergência...
CONHEÇA UMA RESERVA DE EMERGÊNCIA QUE NÃO OSCILA
Uma boa reserva precisa de segurança, liquidez e não pode variar
Além de ser seguro em termos de crédito, um investimento para reserva de emergência precisa ter liquidez (possibilidade de sacar a qualquer momento) e não deve oscilar conforme as condições de mercado.
Veja o que aconteceu com os clientes do fundo Mais Reserva do Nubank: aplicado em títulos da Americanas, as cotas do fundo perderam valor com o escândalo contábil da varejista.
Existe uma modalidade de investimento, contudo, que reúne todos esses atributos:
- Segurança (menos risco de crédito do Brasil);
- Liquidez (saque no mesmo dia);
- Não oscila (na grande maioria das situações, tem rendimento positivo e constante);
- Renda bem mais do que a poupança.
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