Rali de fim de ano no Ibovespa? Os maiores gestores do país estão se posicionando para buscar 1 ano de ganhos em 3 meses; entenda
Entre os anos de 1999 e 2022, o “rali de fim de ano” do Ibovespa ocorreu em 66% das vezes e, para analista, movimento pode se repetir com maior intensidade em 2023
Se você é investidor, provavelmente já ouviu falar da história do “rali de fim de ano” do Ibovespa. Reza a lenda que, nos últimos três meses do ano, a bolsa costuma passar por uma arrancada e abre uma oportunidade para fazer dinheiro.
Mas será que essa história é verdade, ou não passa de um “folclore” inventado pelo mercado financeiro? E ela poderia se repetir agora, mesmo que com a performance ruim da Bolsa em agosto e setembro?
O rali de fim de ano é real?
Para responder a essas perguntas, o CEO e estrategista-chefe da Empiricus Research, Felipe Miranda, recorreu aos dados históricos do Ibovespa desde 1999.
A data é importante, pois foi nesta época em que foi implantado o sistema de metas de inflação no país dentro do tripé econômico. O que, inclusive, modernizou o mercado brasileiro.
Ele constatou que, de 1999 até 2022, houve um rali nos últimos três meses do ano em 66,7% das vezes – em 16 dos 24 anos analisados.
Durante esse período, entre outubro e dezembro, o retorno médio do principal índice de ações do Brasil foi de 9,41%, contra uma mediana de 5,80%.
Veja o estudo completo:
De acordo com os dados levantados, dezembro se destaca como o melhor mês do rali, com uma média de retorno de 4% e retorno máximo de 24%.
“Ao observarmos mais recentemente, nos últimos cinco anos, constatamos um retorno positivo em 60% das vezes, com média de aumento de 8,21% e mediana de 10,30%”, afirma Miranda.
Então, sim, o rali de fim de ano é uma realidade e, mais do que isso, tem se mostrado consistente ao longo dos anos.
Agora, a pergunta que fica é a seguinte…
Quanto a bolsa pode subir no rali deste ano?
O estudo de Felipe Miranda aponta também que, durante o último ciclo de flexibilização da política monetária, de 2016 a 2019, os ganhos foram ainda mais auspiciosos, com uma média de alta de 10,4% nos últimos três meses do ano.
Em outras palavras, em períodos de queda de juros, a performance do Ibovespa nos meses de outubro, novembro e dezembro tende a ser ainda melhor.
E, embora retornos passados não queiram dizer retorno futuro, não dá para negar que esse é um padrão que se repete ano após ano, num histórico de mais sucessos que fracassos.
E se a bolsa tende a se beneficiar de ciclos de queda da Selic, então estamos em um momento bastante favorável para se posicionar. Afinal, no mês de agosto, o Comitê de Política Monetária do Banco Central deu início a um ciclo de corte dos juros.
Esse ciclo de queda ainda surtiu resultados positivos na bolsa brasileira, que está sendo impactada pela deterioração do cenário econômico a nível global. China, Europa e Estados Unidos são alguns dos “culpados” pelo desempenho negativo do índice.
Porém, para Miranda, esse é apenas um cenário temporário, sobretudo com o juros em queda e um rali de fim de ano a caminho.
Nesse cenário, o estrategista-chefe enxerga uma oportunidade de lucros na bolsa. Ele está mirando a chance de buscar 1 ano de ganhos na bolsa em 3 meses.
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1 ano de ganhos na bolsa em 3 meses; veja como
Esse é o padrão histórico de lucros dos famosos “ralis de fim de ano”. E, graças ao ciclo de corte dos juros, Miranda acredita que podemos viver “a porrada mais agressiva desde 2019 na bolsa”.
Essa possibilidade já está “dada” pelo mercado. Prova disso é que os maiores gestores e instituições financeiras do Brasil já estão se posicionando para os próximos 90 dias:
Felizmente, você pode seguir os passos dos “tubarões” do mercado e aproveitar para também surfar no rali de fim de ano do Ibovespa.
No dia 2 de outubro, Felipe Miranda e seu sócio Rodolfo Amstalden vão reunir um grupo de investidores interessados para buscar o equivalente a 12 meses de lucros na bolsa.
Trata-se de uma imersão, comandada por dois dos nomes mais influentes do mercado financeiro do Brasil, para buscar lucros de 2 a 3 dígitos no bull market brasileiro.
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