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Isabelle Santos
Isabelle Santos
Comunicóloga formada pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). É redatora do Money Times, Seu Dinheiro e Empiricus.
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Onda de demissões na Amazon (AMZO34) e Salesforce (SSFO34): veja o que está acontecendo com as empresas de tecnologia e em quais ações internacionais investir

Os cortes devem atingir 18 mil funcionários da Amazon (AMZO34) e cerca de 7 mil colaboradores da Salesforce (SSFO34)

Isabelle Santos
Isabelle Santos
6 de janeiro de 2023
8:59
Fonte: Reprodução -

As demissões em massa têm sido uma prática recorrente entre as grandes empresas de tecnologia. Desta vez foi a  Amazon (AMZO34) e Salesforce (SSFO34) que anunciaram os cortes. 

Nesta quarta-feira (4), o presidente-executivo da Amazon, Andy Jassy, comunicou o desligamento de 18 mil funcionários. Enquanto isso, a Salesforce cortará cerca de 10% da sua força de trabalho e fechará alguns escritórios.

Outras empresas do setor de tecnologia, como Meta (M1TA34), Twitter (TWTR34) e Tesla (TSLA34), também tiveram que despedir funcionários ao longo de 2022. 

Assim, diante do cenário de juros altos e inflação crescente, este segmento tem sido um dos mais penalizados nas bolsas de valores.

Por isso, muitos analistas estão preferindo manter ações de tecnologia fora das carteiras. O CEO e estrategista-chefe da Empiricus Research, Felipe Miranda, compartilha da mesma visão. 

Para o analista, o melhor a se fazer é investir nas ações chamadas “quality”. Ou seja, empresas de crescimento sólido, balanço forte e boas pagadoras de dividendos. Nesse sentido, Miranda selecionou 5 ações internacionais para quem deseja buscar lucros em dólar. 

Por que Amazon, Salesforce e outras big techs estão demitindo? 

Um dos motivos apontados por essas empresas foi a desaceleração das vendas em 2022. Em comunicado encaminhado aos funcionários da Salesforce, o co-CEO Marc Benioff afirmou que “os clientes estão adotando uma abordagem mais ponderada em suas decisões de compra”.

A queda nas vendas é um dos reflexos do que está acontecendo com a economia mundial. Nos Estados Unidos, por exemplo, a taxa básica de juros, que estava zerada, saltou para quase 5% em um curto espaço de tempo. Esse movimento tende a fazer com que os consumidores diminuam o ritmo de compra. 

Por consequência, as empresas geram menos receita. Para se ter uma ideia, em 12 meses algumas “big techs”, incluindo Apple, Microsoft, Meta e Alfabet (Google), perderam juntas quase US$ 4 trilhões

Essa perda também se reflete no desempenho das ações na bolsa. A Nasdaq, bolsa de tecnologia dos Estados Unidos, apresentou uma queda superior a 30%

Cenário bem diferente em comparação com o período da pandemia, quando algumas ações do setor chegaram a multiplicar o seu valor em quase 10 vezes, como foi o caso da Tesla (TSLA34). 

Acontece que, com a taxa de juros alta, muitos investidores acabam optando por títulos de renda fixa que passam a pagar prêmios maiores e são mais seguros. 

No caso das ações de tecnologia, há ainda outro agravante: em geral, este setor é formado por empresas do tipo growth. Ou seja, o seu desempenho e, consequentemente, a valorização das ações está ligado à capacidade da companhia de continuar crescendo nos próximos anos. 

Entretanto, em um cenário de juros altos a expectativa de crescimento diminui, e o preço das suas ações tendem a cair. 

Recessão à vista

Se o ano que passou não foi bom para essas empresas, 2023 não promete ser muito melhor. Segundo Felipe Miranda, agora a preocupação do mercado é com uma possível recessão

O analista explica que, nesse cenário, uma das consequências é a redução do lucro corporativo. Ele afirma que a queda pode ser de 10% a 25%, a depender da gravidade da recessão. 

Por esse motivo, as ações de tecnologia podem sofrer ainda mais ao longo deste ano. Assim, Miranda acredita que o investidor deve buscar ações de empresas quality. Isto é, companhias sólidas, com margens “gordas” e crescimento consistente no longo prazo. 

Gratuito: conheça 5 ações internacionais para investir em 2023

Felipe Miranda revelou, em um relatório recente, as 5 ações internacionais que ele “garimpou” para quem deseja expor parte da carteira aos mercados estrangeiros. 

Entre os ativos selecionados, estão:

  • Uma empresa de semicondutores que pode crescer 30% nos próximos dois anos;
  • A ação de um conglomerado de empresas que faturou US$ 254,6 milhões no ano passado;
  • Uma petroleira americana que está barata e pode pagar dividendos em dólar de 3,37% em 2023; 
  • Uma ação do setor alimentício que cresceu cerca de 7,9% ao ano nos últimos cinco anos; 
  • Uma ação de turismo que pode aumentar o seu marketshare nos próximos anos.

VEJA 5 AÇÕES INTERNACIONAIS PARA INVESTIR EM 2023

Todas essas ações contam com BRDs. Ou seja, é possível investir nelas na bolsa brasileira e em reais, com a mesma praticidade de quem compra ações da Vale e da Petrobras. 

Em geral, apenas assinantes têm acesso às recomendações do analista. Contudo, a Empiricus Investimentos está oferecendo como cortesia o relatório que revela o nome das cinco ações globais para investir em 2023

Ou seja, você pode ter acesso às recomendações do analista sem ter assinatura e de graça. Basta clicar neste link e seguir as instruções.

Conheça outras 20 recomendações de investimento para 2023

Além das 5 ações ações globais, Felipe Miranda recomenda outros 20 ativos para investir em 2023

O analista acredita que há pelo menos outras quatro classes de ativos que todo investidor precisa ter na carteira este ano:

  • Fundos imobiliários;
  • Títulos de renda fixa privados; 
  • Ações para buscar dividendos; 
  • Fundos de investimentos.

Ele separou os 5 melhores ativos de cada categoria e revelou neste relatório, que você pode acessar gratuitamente como uma cortesia da Empiricus Investimentos. Basta clicar no botão abaixo para conhecer: 

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