Dividendos: ação esquecida pelo mercado pode voltar a pagar proventos gordos em 2023; veja qual
Olhar só os dividendos passados de uma ação é um erro comum entre os investidores; veja uma recomendação para investir pensando em proventos futuros

Se você costuma escolher ações para buscar dividendos com base nas maiores pagadoras do ano anterior, com certeza a Vivo (VIVT3) não está entre as suas escolhidas.
Em 2022, enquanto empresas como a Petrobras (PETR4) distribuíram R$ 17 por ação, a telecom pagou apenas R$ 2,25 por ação aos acionistas.
Comparando os dividendos pagos por essas duas empresas, dá para entender por que as ações da Vivo ficaram “esquecidas” por muitos investidores.
Entretanto, a escolha de uma ação para buscar dividendos apenas com base nos valores pagos no passado pode ser um erro.
Segundo o analista da Empiricus Research, Ruy Hungria, ao invés de olhar só as melhores pagadoras do passado, o investidor deveria se antecipar para encontrar as próximas “vacas leiteiras”.
A Petrobras, embora tenha pago excelentes dividendos em 2022, conta com um risco político elevado. Volta e meia o presidente Lula critica a distribuição de proventos da companhia.
No ano passado, o pagamento de dividendos da petroleira foi, inclusive, alvo de uma ação judicial para tentar barrar a distribuição aos acionistas. Assim, há a chance de que a estatal não consiga manter o mesmo nível de dividendos no futuro.
É por esse motivo que, atualmente, a empresa não está no Top 5 ações para buscar dividendos em julho. Para este momento, os analistas da Empiricus Research preferem ações que combinem um pagamento de dividendos atrativos com um grau de risco menor.
A Vivo (VIVT3) se encaixa bem nessa descrição. Além de ser uma “vaca leiteira”, isto é, uma boa pagadora de dividendos, o analista destaca que a telecom tem potencial de pagar dividendos gordos aos investidores.
Para você ter uma ideia, a companhia pode devolver aos seus acionistas cerca de R$ 5 bilhões em forma de dividendos no médio a longo prazo. E este pode ser apenas o começo.
Por que a Vivo (VIVT3) ficou ‘esquecida’ das carteiras de dividendos?
Segundo Ruy Hungria, a Vivo tinha um ótimo histórico de pagamento de dividendos, contudo, o setor de telecomunicações passou por muitas transformações nos últimos anos.
A princípio a atividade principal da Vivo, bem como a de suas concorrentes, era o serviço de telefonia fixa e móvel. Entretanto, com a chegada da internet fibra, o 5G e até mesmo a falência da Oi (OIBR3), a companhia teve de se adaptar ao novo cenário.
Hungria pontua que, diante das mudanças, a telecom precisou investir mais no negócio. Assim, grande parte do caixa gerado passou a ser empregado no crescimento da companhia, ao invés de ser distribuído entre os acionistas em forma de dividendos.
Além disso, o cenário macroeconômico de inflação e juros altos também pesou no endividamento da companhia, comprometendo os lucros e consequentemente os dividendos.
Diante disso, a companhia perdeu espaço nas carteiras focadas na geração de renda por meio de dividendos do mercado.
Contudo, o analista da Empiricus Research acredita que é apenas uma questão de tempo para que a Vivo (VIVT3) volte ao radar do mercado.
A telecom está prestes a entrar em um novo ciclo
Nos últimos anos, a inflação e os juros altos afetaram as empresas e a Vivo não ficou imune. Entretanto, parece que estamos prestes a entrar em um novo ciclo da economia.
O governo conseguiu a aprovação do arcabouço fiscal e agora se debruça sobre a reforma tributária. Além disso, o IPCA (índice que mede a inflação no país) vem mostrando desaceleração nos últimos meses e boa parte do mercado já espera um corte na Selic em agosto.
Esse cenário é muito positivo para a telecom. De acordo com Ruy, esse novo ciclo da economia abre espaço para diminuição do endividamento, redução de necessidade de investimento e aumento na capacidade de distribuição de dividendos da Vivo.
Além disso, a companhia pode aumentar em R$ 5 bilhões o pagamento de dividendos.
Em fevereiro deste ano, a telecom entrou com um pedido de redução do capital social em até R$ 5 bilhões na Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).
Dessa forma, se o pedido for aprovado, todo esse montante poderá retornar aos acionistas em forma de dividendos no médio a longo prazo.
Foi pensando justamente em se antecipar à grande parte dos investidores que os analistas da Empiricus Research recomendaram a compra das ações da Vivo (VIVT3).
Mas a telecom não é a única ‘vaca leiteira’ para buscar dividendos agora…
Embora os analistas da Empiricus Research acreditem que a Vivo tenha tudo para entregar dividendos gordos em 2023, eles não dispensam a diversificação dentro da carteira.
Afinal, se você quer ter dinheiro “pingando” na sua conta todos os meses e aumentar os valores que podem ser recebidos, precisa contar com outros ativos.
Por esse motivo, além da telecom, os analistas selecionaram outras 4 ações para investir com foco em dividendos em julho.
Você pode conhecer a carteira completa como uma cortesia da Empiricus Investimentos.
Entre os ativos recomendados, estão:
- Uma ação do setor farmacêutico que valorizou 60% em 2022 e que ainda pode mais;
- Uma elétrica que pode ser uma das “grandes pagadoras de dividendos de 2023” e valorizar mais de 20%;
- Uma empresa do setor de commodities que pode “destravar” bilhões em forma de dividendos aos acionistas;
- Uma ação de banco que entregou resultados recordes em 2022 e é considerado um dos melhores pagadores de dividendos da bolsa.
Para conhecer todas as recomendações, basta clicar neste link ou no botão abaixo e seguir as instruções:
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