A Faria Lima ‘fez o L’ ou não? Veja resposta e saiba onde investir no 2º semestre

A Faria Lima “fez o L”? Nos últimos dias, essa frase apareceu em muitas matérias de economia. A sensação de que o mercado financeiro estaria apoiando o presidente Lula desagradou a muitos investidores. 

Felipe Miranda, CEO da Empiricus Research, foi uma das figuras da “Wall Street brasileira” apontadas por “fazer o L”. A resposta do analista para as acusações foi: 

“Se o cenário muda, eu mudo.”

O analista explica que a mudança à qual se refere não tem a ver com posicionamento político, mas sim com uma modificação nas estratégias de investimento para o novo tempo que se aproxima. 

Segundo o CEO da Empiricus Research, enquanto boa parte dos investidores pessoa física ainda estão imersos nas narrativas políticas, os “peixes grandes”, isto é, gestores institucionais, tomadores de decisão econômica, já estão ganhando muito dinheiro na bolsa. 

Portanto, não importa a sua posição política. Se você tem apreço pelo seu dinheiro, sugiro que deixe a emoção de lado e use a razão para enxergar os fatos: os tubarões do mercado estão se preparando para uma maré alta da bolsa… e você tem a chance de pegar essa onda no início e surfar junto com eles.

Muito discurso, pouca ação

O governo Lula começou com uma narrativa bastante agressiva contra os mercados na mídia. O próprio presidente e outros integrantes da sua gestão foram vocais ao se posicionarem contrários a uma economia mais liberal. 

Diante disso, investidores, gestores e outros players do mercado financeiro temeram o que poderia acontecer com a economia brasileira, que já vivia um momento difícil com inflação e juros de dois dígitos. 

Entretanto, o que os gestores da Faria Lima observaram foi que, apesar dos discursos acalorados e das falas do presidente contra o Banco Central, na prática, o caminho que o governo seguiu foi bem diferente. 

Logo nos primeiros meses, o governo Lula colocou em pauta a discussão e posteriormente aprovação do arcabouço fiscal. 

Segundo Felipe Miranda, a nova regra está longe de ser perfeita, mas já foi capaz de melhorar a nota de crédito do Brasil. 

Ainda nesses seis primeiros meses, houve uma queda dos índices de inflação e do dólar. Para completar, as perspectivas do PIB em 2023 saltaram de 0,5% para 2% e o mercado já projeta um corte na Selic em agosto, podendo chegar a 8,5% em 2024, segundo o analista. 

Na visão de Miranda, uma parcela das mudanças que estão acontecendo são parte de uma “herança bendita” deixada pelos governos Temer e Bolsonaro, que tinham uma visão mais pró mercado.  

Além disso, o analista explica que, apesar de Lula ser um político ligado aos ideais da esquerda, o Congresso é composto em sua maioria por políticos do chamado “centrão”. Essa característica acaba tornando as decisões econômicas mais equilibradas. 

Mas, seja pelo trabalho dos governos passados, um Congresso mais ao centro ou por decisões acertadas da nova gestão, o fato é que o cenário macroeconômico está mudando.

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É hora de comprar ‘grandes barganhas’

Nos últimos 3 meses, o Ibovespa, índice que reúne as maiores ações da bolsa brasileira, subiu mais de 20%.

E os investidores que ficaram focados nas narrativas políticas veiculadas na mídia, provavelmente, perderam a oportunidade de buscar lucros com essa “pernada” de alta dos ativos brasileiros. 

Se esse foi o seu caso até agora, fique tranquilo. Ainda dá tempo de agir e ter a chance de surfar a maré alta da bolsa que parece estar se formando.

Um primeiro corte da Selic, que é aguardado para a próxima reunião do Copom, em agosto, pode ser o “gatilho” que faltava para a bolsa brasileira deslanchar de vez.

Além disso, com a possibilidade de que a taxa de juros chegue a 8,5% ao ano em 2024, um movimento natural de migração da renda fixa para renda variável pode acontecer. Esses fatores podem gerar uma “porrada” de valorização aos ativos de risco. 

E não é só isso. O gráfico abaixo mostra a relação Preço sobre Lucro das ações negociadas na bolsa brasileira: 

Mesmo com a alta recente do Ibovespa, os ativos brasileiros estão negociando a valuations (preços) muito abaixo da média histórica. 

Em outras palavras, a bolsa está muito barata. Segundo Miranda, esses níveis de preço só foram vistos em 2008, durante o governo Dilma, e no auge da crise do Covid-19, em 2020.

Ou seja, essa pode ser a chance de o investidor comprar ações de grandes empresas por uma “pechincha”. Algumas delas você nunca mais poderá ver nos preços que estão sendo negociados hoje, aponta o analista. 

Por isso, é preciso aproveitar este momento para se posicionar nos ativos certos. 

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Em um cenário de retomada da bolsa, a expectativa é de que a grande maioria dos ativos se valorizem. Entretanto, existem aqueles que vão se destacar e entregar lucros extraordinários e você precisa saber quais são estas ações. 

Só pelo fato de saber que é hora de deixar de lado os discursos políticos e focar nos fatos, você já está em uma posição privilegiada. Mas, a boa notícia mesmo é que você pode conhecer as melhores recomendações da Empiricus Research de graça. 

Acontece que a Empiricus Investimentos, corretora do mesmo grupo, está liberando mais de 100 relatórios com indicações do analistas da Empiricus Research como cortesia. 

Ou seja, você pode conhecer algumas recomendações da maior casa de análise financeira independente do Brasil sem custo. 

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Essa é a sua chance de se preparar para a retomada brasileira com as melhores indicações do mercado. 

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