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Vai um empréstimo aí? Demanda por crédito sobe em março ante fevereiro

Notas de real crédito pronampe

Notas de real

A procura por linhas de crédito no Brasil teve declínio de 6% em março em relação a igual mês de 2022, marcando a quarta retração seguida, de acordo com o Índice Neurotech de Demanda por Crédito (INDC).

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Porém, interrompeu uma sequência de três quedas consecutivas na casa de dois dígitos na comparação interanual —em fevereiro caiu 21%.

Além disso, saiu do território contracionista na margem, depois de recuar em dezembro (-17%), janeiro (-5%) e fevereiro (-13%).

No confronto de março deste ano com o mês anterior, o indicador que mede mensalmente o número de solicitações de financiamentos nos segmentos de varejo, bancos e serviços teve salto de 25%.

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Procura por crédito

A queda de 6% do INDC no terceiro mês de 2023 ante março do ano passado foi puxada pelo varejo (-25%). Já a demanda por crédito em bancos e financeiras subiu 2% no confronto interanual e cresceu 35% em relação a fevereiro deste ano. O segmento de varejo e de serviços cresceu 8% cada um.

Para Breno Costa, diretor da Neurotech e responsável pelo indicador, apesar de os números de março serem bem melhores do que os meses anteriores, ainda não há muito o que comemorar.

Segundo ele, é preciso ponderar a sazonalidade. "Fevereiro é um mês mais curto e, este ano, o carnaval também reduziu a quantidade de dias úteis. Portanto, não é de se estranhar este crescimento que não significa uma reversão de tendência ainda", pondera.

Como o INDC mensura a procura por crédito novo, Costa considera que uma retração não significa que haja uma queda do volume de crédito como um todo, "pois a prioridade dos concessores é a rentabilização dos clientes que já fazem parte da sua carteira.

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O momento é de mais conservadorismo na aquisição de novos contratantes por conta da conjuntura econômica, marcada por juros e inadimplência elevados", diz.

Em cenário de juros reais elevados, o executivo acrescenta também que a crise no varejo permanece como fator de preocupação. Isso porque o setor tem dificuldade em repassar o custo mais alto do capital aos clientes finais.

Além disso, a inadimplência elevada e o comprometimento da renda das famílias prejudicam as vendas e a oferta de crédito novo, impactando a demanda.

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Confira o episódio desta semana do quadro A Dinheirista, em que a repórter Julia Wiltgen resolve esse e mais casos cabeludos envolvendo dinheiro:

Setores

No varejo, o ranking do INDC por segmento em março ante igual mês de 2022 ficou assim:

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