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Nova fase: Eletrobras (ELET3) pode aprovar integração com Furnas ainda neste ano; veja quando

Logo da Eletrobras (ELET3) elet6

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Um novo passo foi dado pela ex-estatal. A Eletrobras (ELET3; ELET6) propôs aos acionistas a incorporação da sua subsidiária integral, Furnas. 

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Segundo a companhia de energia, a medida faz parte da iniciativa de simplificação da estrutura societária e de governança prevista no planejamento estratégico da companhia. 

A Eletrobras iniciou os estudos para a potencial integração em agosto deste ano. Ou seja, há pelo menos três meses, a notícia já era aguardada pelo mercado. 

Furnas é a maior das cinco subsidiárias da ex-estatal, com presença em 15 Estados e no Distrito Federal, com capacidade instalada de geração de mais de 18,2 MW e cerca de 34 mil quilômetros de linhas de transmissão. 

Por fim, a proposta de incorporação ainda depende do aval dos acionistas. De acordo com a companhia, a operação pode ser decidida no dia 29 de dezembro, em assembleia geral via teleconferência. 

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Caso a medida seja aprovada, a operação não deve resultar em um aumento de capital da Eletrobras — já que a companhia é a única acionista de Furnas. Em consequência, também não haverá a emissão de novas ações pela ex-estatal. 

O capital social de Furnas é de cerca de R$ 35 bilhões. 

Como o mercado deve reagir? 

A Eletrobras informou a proposta de votação da integração de Furnas na noite de sexta-feira (24), quando os mercados acionários já haviam encerrado as negociações. 

Mas, a exemplo do anúncio de início dos estudos para a incorporação, a reação do mercado tende a ser positiva. Na época, as ações saltaram mais de 5% na B3. 

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Reorganização da Eletrobras 

A Eletrobras vem adotando uma série de medidas para “enxugar” as operações desde a desestatização da companhia, em junho de 2022. 

A privatização acelerou o processo de simplificação do negócio. A Eletrobras já transformou, por exemplo, todas as suas subsidiárias em subsidiárias integrais e eliminou 48 posições em órgãos de governança, como a extinção dos conselhos de administração na CGT Eletrosul, Eletronorte e Furnas. 

Além disso, a companhia também está reduzindo o quadro de funcionários. No início do mês, a ex-estatal iniciou a segunda fase do Programa de Demissão Voluntária (PDV). 

Segundo a empresa de energia, os planos de demissão voluntária representaram uma economia de R$ 1,2 bilhão no ano passado, quando a primeira fase do PDV foi lançada. Para este ano, a economia estimada é de R$ 670 milhões.

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