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Cheiro de coisa boa no ar? Natura (NTCO3) lidera altas do Ibovespa após este analista elevar preço-alvo

Fachada de loja da Natura (NTCO3) com propagandas de promoção do dia dos namorados

Fachada de loja da Natura (NTCO3) com propagandas de promoção do dia dos namorados

O Bradesco BBI acredita que mais do que comprar produtos Natura, vale a pena desembolsar uma grana para colocar as ações NTCO3 na carteira. O banco reafirmou nesta quinta-feira (20) sua recomendação e elevou o preço-alvo dos papéis da empresa — que recebem um impulso da avaliação e lideram os ganhos do Ibovespa

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Além da indicação de compra das ações da Natura, o Bradesco BBI aumentou o preço-alvo de NTCO3 de R$ 16 para R$ 24, o que representa um potencial de valorização de 51% em relação ao fechamento de quarta-feira (19). 

Por volta de 13h05, as ações da Natura avançavam 4,71%, cotadas a R$ 16,69. No mês os papéis acumulam queda de 0,60%, mas em 2023 acumulam ganho de 43%. 

Natura: cheiro de coisa boa no ar?

O Bradesco BBI justifica o aumento do preço-alvo das ações da Natura tendo por base as margens mais elevadas das empresas latino-americanas mais altas. 

“Estamos mais construtivos sobre a integração da Natura/Avon na América Latina antes dos anúncios sobre o progresso esperado para 16 de agosto”, diz o banco em relatório. 

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A principal força da Natura, segundo o Bradesco BBI, está no canal de vendas diretas — que é mais competitivo nos mercados emergentes, especialmente na América Latina. 

Segundo cálculos do banco, as ações NTCO3 estão sendo negociadas a 5,6x o valor da firma sobre o ebitda (EV/Ebitda) em 2024 — um desconto de 65% para os pares globais, ou seja, uma avaliação barata. 

E a The Body Shop?

A Natura receberá US$ 2,5 bilhões com a venda da Aesop nos próximos meses e, segundo o Bradesco BBI, terá uma estrutura de capital equilibrada, resolvendo um dos grandes problemas que tem assombrado a companhia. 

“No entanto, a nosso ver, outros desafios ainda precisam ser enfrentados, como a exposição da Natura a canais e geografias onde possui um histórico limitado de sucesso e que essencialmente dilui retornos”, diz o banco em relatório. 

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Em contraste, The Body Shop é um caso diferente. Segundo o Bradesco BBI, a marca tem uma maior participação nas receitas das lojas e teve exposição a mercados desenvolvidos acima de 50% nos últimos dez anos. 

O banco, no entanto, diz que a marca deve ter um desempenho mais lento devido a uma mistura de inconsistências internas de execução, como expansão no canal de vendas diretas, e fatores externos, como a baixa fidelidade à marca do cliente nos principais mercados. 

Por isso, o Bradesco BBI acredita que a venda da TBS poderia agregar valor para a Natura ao:

O banco projeta que a The Body Shop poderia ser avaliada na faixa de R$ 2,5 bilhões a R$ 3,5 bilhões, considerando o EV. 

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