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Braço de negócios do SoftBank está a poucos passos de IPO — que pretende ser a maior oferta do ano

Masayoshi Son, fundador do SoftBank, fala do desempenho do Vision Fund e do banco como um todo em 2021

Masayoshi Son, fundador do SoftBank

A empresa de tecnologia de microprocessadores Arm, controlada pelo SoftBank, entrou com pedido para a listagem no mercado de ações dos EUA nesta semana, com a promessa de ser a maior oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) de 2023.

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Segundo a agência Reuters, a empresa planeja levantar entre US$ 8 bilhões e US$ 10 bilhões. Os preparativos para o IPO são liderados por Goldman Sachs, JP Morgan, Barclays e Mizuho Financinal Group e, caso confirmada a oferta pública, as ações da Arm serão negociadas em Nasdaq.

A expectativa é de que o IPO da Arm impulsione os ativos do SoftBank, em busca da recuperação do Vision Fund — o bilionário fundo de investimentos especializado nas techs globais prejudicado pelas perdas recentes nas startups em todo o mundo.

Além disso, a operação é uma saída para "ressuscitar" o acordo de aquisição da Arm pela Nvidia, no valor de US$ 40 bilhões, — que foi cancelado após medidas dos reguladores antitruste dos EUA e da Europa, em fevereiro de 2022.

Desde então, a possibilidade do IPO da fabricante de chips entrou no radar do SoftBank. No início deste ano, a Arm rejeitou a listagem das ações em Londres, proposta pelo governo britânico.

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Por fim, os IPOs dos EUA, excluindo listagens de empresas de aquisição de propósito específico, caíram cerca de 22%, movimentando cerca de US$ 2,35 bilhões no acumulado do ano, de acordo com a Dealogic. A volatilidade do mercado de ações e a incerteza econômica são alguns dos principais motivos para o adiamento da abertura do capital por muitas companhias.

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*Com informações de Reuters e CNBC.

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