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Chegou a hora de comprar ações da XP, recomenda analista do principal concorrente; potencial de alta é de quase  40%

XP investimentos

O otimismo com o futuro do mercado brasileiro parece ter contagiado as ruas e corredores da Faria Lima, o coração financeiro de São Paulo. E uma das empresas que deve se beneficiar do bom momento é a XP.

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Não por acaso, as ações da corretora ganharam recomendação de compra de ninguém menos que o BTG Pactual. A distinção é importante porque o banco é hoje um dos principais concorrentes da XP no mercado de plataformas de investimento.

Os analistas elevaram a recomendação para as ações da XP, de neutra para compra, e também o preço-alvo para os papéis. 

Esta é a primeira vez desde o IPO da empresa em 2019 que o BTG recomenda a compra das ações da XP. Em junho deste ano, o banco já havia sinalizado uma oportunidade de curto prazo para as ações da companhia de Guilherme Benchimol.

Assim sendo, o novo preço-alvo das ações da XP, negociadas em Nova York com o ticker XP, é de US$ 32,00, o que representa uma alta potencial de 37,3% em relação às cotações de fechamento da última quinta-feira (17). 

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Segundo o relatório, a queda de 13% aproximadamente desde o começo de agosto — também em relação às cotações de fechamento de quinta-feira — abriu uma janela de oportunidade para a compra das ações XP.

O relatório ainda não descarta revisar as projeções — para perspectivas mais otimistas ainda, vale frisar —, dada a projeção de uma relação 12x preço por lucro (P/L) esperada para 2024 e a “natureza dos negócios da XP, que tende a se ajustar às mudanças constantes de cenário”, segundo o relatório. 

Como resposta, nesta sexta-feira (18), os papéis da corretora brasileira eram negociados em alta de 4,66% na Nasdaq, cotados a US$ 24,73 por volta das 15h. No mesmo horário, a bolsa brasileira avançava 0,56%, aos 115.580 pontos. Você também pode investir nos papéis aqui na B3, com o BDR “XPBR31”.

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Fim da tempestade, o sol vai raiar

O BTG segue otimista de que a receita da XP deve continuar crescendo, como foi demonstrado nos resultados do segundo trimestre. A melhora do mercado de capitais também deve continuar se refletindo no forte desempenho da empresa nos próximos meses.

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Os analistas destacam a expectativa de mais  ofertas de ações e emissões de títulos da dívida no segundo semestre. Como consequência, o desempenho da XP deve acompanhar o mercado em expansão. 

Dessa forma, é esperado um incremento de R$ 4,25 bilhões na receita ainda em 2023, outros R$ 5,2 bilhões em 2024 e R$ 5,7 bilhões em 2025, o que sugere um retorno de 22,9%, 24,4% e 23,5% em cada ano, respectivamente, de acordo com os analistas do BTG. 

Tudo muito bem para a XP, porém…

No entanto, existem alguns pontos preocupantes no médio e longo prazo para a corretora.

“Alguns problemas podem se tornar estruturais, caso não sejam tratados adequadamente”, escrevem os analistas Eduardo Rosman, Thiago Paura e Ricardo Buchpiguel. 

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A XP já tem aproximadamente 20% de market share em seu segmento principal — o de alta renda. Porém, precisa avançar sobre os investidores com maior patrimônio líquido e baixa renda, onde ainda não possui muita penetração. 

XP, BTG e a concorrência entre ambas

Outro ponto importante diz respeito aos mecanismos para incentivar a retenção de talentos na XP.

O BTG espera que o apetite de risco dos investidores aumente a demanda por assessores de investimento — e a concorrência pode estar disposta a colocar dinheiro para captar as melhores cabeças do setor. 

O próprio BTG se tornou uma ameaça à hegemonia da XP nos últimos anos e passou a atrair assessores que atuavam na concorrente. 

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Além disso, outro ponto de preocupação são os caminhos da divisão Banco XP, que se tornou um ponto de interrogação dentro das estratégias de crescimento da corretora além dos investimentos.

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