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Não deu: Black Friday 2023 movimenta bilhões, mas frustra expectativas das varejistas brasileiras — ao contrário dos Estados Unidos 

Homem escrevendo no computador portátil e a tela em preto com Black Friday em branco, ao centro

Compras online recuaram nesta Black Friday na comparação com a data em 2022

Pelo segundo ano consecutivo, as apostas de faturamento recorde na Black Friday foram frustradas. 

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Embora o valor médio gasto por pessoa na sexta-feira mais esperada pelo varejo tenha registrado um leve aumento na comparação anual, o faturamento ficou aquém do esperado. 

No período entre quinta-feira (23), às 00h, até sábado (25), às 23h59, o comércio eletrônico brasileiro registrou cerca de R$ 4,5 bilhões em vendas, bem abaixo dos R$ 6,9 bilhões esperados. A cifra bilionária foi 14,4% menor do que a do mesmo período do ano passado. 

O número de pedidos também apresentou recuo. O volume de “carrinhos” atingiu 6,9 milhões, o que representa uma queda de 15,5% na base anual. 

Vale lembrar que a redução do volume de compras já era esperado. Isso porque no ano passado, a Copa do Mundo contribuiu para aumentar as vendas no e-commerce na Black Friday, além das festas de fim de ano. 

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As informações são da Hora a Hora, da Confi.Neotrust, empresa de inteligência de dados, em parceria com a ClearSale, companhia de inteligência de dados e soluções para prevenção a riscos.

Vale ressaltar que o levantamento considera apenas as vendas no comércio eletrônico. Ou seja, o volume das lojas físicas não foi incluído na pesquisa. 

Produtos mais desejados

Segundo o levantamento da plataforma, os produtos mais vendidos nesta edição da Black Friday foram: 

Já em relação aos pagamentos, a transferência instantânea, o PIX, não foi o mais utilizado pelos consumidores. Cerca de 56,6% das compras no comércio eletrônico foram realizadas via cartão de crédito. 

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O PIX ficou em segundo lugar, representando 30,4% das transações. O boleto bancário, por sua vez, foi o meio de pagamento utilizado em 7,9% das vendas. 

Por fim, carteiras digitais (e-wallets), cashback, pagamentos no débito e vales representaram cerca de 5,1%. 

Black Friday: Quem comprou mais? 

O levantamento da Hora a Hora em parceria com a ClearSale apontou que o ticket médio, ou seja, o valor gasto por pessoa, na Black Friday 2023 foi de R$ 659,12 — cerca 1,3% maior na comparação com o mesmo período do ano passado. 

Nesta edição, as mulheres lideraram as compras. Elas representaram cerca de 59,2% dos consumidores. 

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Além disso, o volume de compras foi maior entre o público feminino na faixa etária entre 36 e 50 anos, sendo 35,1% do total. 

As pessoas de até 25 anos, por sua vez, foram as que menos compraram no auge das promoções na última sexta-feira (24), representando apenas 16,8% dos consumidores.  

Fraudes também caem

No âmbito das fraudes, o período sofreu 28,5 mil tentativas de ações fraudulentas, representando em valores aproximadamente R$ 41 milhões. Esse valor é cerca de 20% a menos na comparação com o ano anterior. 

O ticket médio das tentativas foi de R$ 1.383,66. 

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No sábado (25), as categorias mais impactadas pelas ações dos golpistas foram: bebidas (1,5%), joias (1,3%), petshop e supermercados (1,2%), e, por último, ferramentas (1%).

Black Friday nos Estados Unidos 

O país que lançou a Black Friday no mundo registrou recorde de vendas no comércio eletrônico neste ano — ao contrário do Brasil. 

Nos Estados Unidos, o e-commerce bateu recorde com US$ 9,8 bilhões, 7,5% maior do que o registrado no ano anterior. Os dados são da Adobe Analytics e se restringem apenas ao comércio eletrônico. 

Por lá, as categorias mais vendidas da Black Friday foram os eletrônicos — entre eles, smartwatches e televisões —, além de brinquedos e jogos. 

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*Com informações de CNBC

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