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Justiça dos EUA dá sinal verde para venda de negócios do mesmo grupo da FTX — mas eles ainda valem alguma coisa? Entenda

Venda de ativos da FTX pode levantar algum valor para a empresa Entenda

FTX vai pagar os clientes?

O colapso da corretora de criptomoedas (exchange) FTX gerou pânico generalizado no mercado. Mas assim que o caso foi parar na justiça dos Estados Unidos, as preocupações começaram a ser amenizadas. Na mais recente decisão, o judiciário permitiu que parte dos ativos e negócios da empresa fossem vendidos.

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Assim, as operações das subsidiárias da FTX na Europa e no Japão — bem como a LedgerX e a Embed, ambas companhias do grupo da exchange — passarão por uma auditoria nos próximos dias para serem colocadas à venda, de acordo com a determinação judicial.

Recentemente, os auditores e consultores responsáveis pelo caso da FTX encontraram o equivalente a US$ 5 bilhões em ativos. O pente-fino na corretora ainda está longe do fim, mas os investidores e usuários que perderam seus fundos começam a ter um pouco mais de esperança agora.

Quanto vale o “grupo” FTX?

Antes de falir, apenas a corretora FTX era avaliada em aproximadamente US$ 32 bilhões. Portanto, o grupo como um todo liderado por Sam Bankman-Fried, o SBF e ex-CEO da exchange, tem chances de valer um valor bastante acima desse patamar.

As operações da LedgerX — corretora de derivativos e futuros em criptomoedas — eram avaliadas em US$ 33,8 milhões no final de 2021, após uma série de rodadas de investimento. Já a Embed — responsável por fornecer serviços de segurança e tecnologia para o grupo — valia cerca de US$ 80 milhões no mesmo período.

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O papel aceita tudo…

Mas essas podem ser aproximações grosseiras. Os auditores identificaram uma série de inconsistências nos balanços das empresas do grupo de SBF, bem como a mistura de fundos de companhias diferentes.

Além disso, os fundos dos clientes eram utilizados de maneira sistemática para operações alavancadas de alto risco, ou seja, parte dos recursos podem ter se perdido nessas transações.

Os advogados responsáveis pelo caso dizem que a prioridade será devolver os recursos dos clientes o mais rápido possível. O caso está sendo julgado na corte de falências dos EUA.

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