O bitcoin (BTC) e as moedas digitais em geral têm servido como opção de investimento e proteção financeira na Argentina, um país que enfrenta uma crise econômica profunda e a instabilidade cambial. Mas as coisas vão mudar por lá.
Isso porque o Banco Central da Argentina proibiu os aplicativos de pagamento ou bancos digitais — como fazem Nubank e PicPay no Brasil, por exemplo — de realizar transações envolvendo ativos digitais não autorizados em nome de seus clientes.
A medida forçará muitos aplicativos financeiros populares na Argentina a remover as opções "comprar bitcoin" de suas plataformas.
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Por que barrou?
De acordo com o Banco Central da Argentina, a medida visa mitigar os riscos que as operações com criptomoedas podem gerar para os usuários dos serviços financeiros e do sistema de pagamentos do país.
Segundo a autoridade monetária, a proibição é uma medida de segurança para garantir que os investidores não sejam expostos a riscos financeiros desnecessários.
Há exatamente dois anos, o BC argentino e a Comissão Nacional de Valores Mobiliários (CNV) do país alertaram sobre possíveis implicações e riscos que o bitcoin e outras criptomoedas podem acarretar.
Na ocasião, as autoridades argentinas também recomendavam uma atitude prudente a fim de mitigar uma possível fonte de vulnerabilidade para usuários e investidores.
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Bitcoin, uma opção para os argentinos
A Argentina tem enfrentado uma crise inflacionária nos últimos anos, com uma taxa de inflação anual de mais de 40%.
O governo tem usado o aumento das taxas de juros para conter a inflação, incentivar a poupança e reduzir a impressão de dinheiro — medidas que tiveram impactos negativos na economia, tornando o crédito mais caro e o consumo, menor.
Nesse cenário, o bitcoin tem se destacado como uma opção de investimento e proteção financeira na Argentina.
Embora muitas pessoas acreditem que o dólar pode ser uma alternativa, os norte-americanos também estão preocupados com a instabilidade da sua moeda. Por isso, o bitcoin é visto como uma opção mais segura por alguns investidores.
*Com informações da Livecoins
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