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Via (VIIA3): assembleia para avaliar aumento de capital que permitirá oferta de ações tem nova data

CB, mascote das Casas Bahia, uma das redes da Via (VIIA3)

CB, mascote das Casas Bahia, uma das redes da Via (VIIA3)

Prevista para a última sexta-feira (1), a assembleia de acionistas da Via (VIIA3) para aprovar o aumento no limite de capital acabou não acontecendo por falta de quórum.

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A Via precisa elevar o número máximo de ações que pode emitir para abrir espaço para a possível oferta de ações que anunciou na semana passada.

A operação precisava da aprovação de pelo menos dois terços dos acionistas, mas não houve quórum suficiente.

Assim, a Via marcou uma nova data para a assembleia, agora para o dia 12 de setembro, às 11h.

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Via: como participar da assembleia

Pela proposta que os acionistas precisam aprovar, a Via propõe ampliar o limite de capital autorizado para até 3 bilhões de ações. Assim, a companhia abre espaço para emitir até 1,4 bilhão de novos papéis no mercado.

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Agora em segunda convocação, os acionistas podem aprovar a pauta da assembleia com qualquer quórum. A reunião acontecerá de modo exclusivamente digital, por meio de sistema eletrônico.

Junto com o aumento do limite de capital, os acionistas da Via vão discutir uma nova mudança no nome. A administração da varejista propôs alterar a denominação social para Grupo Casas Bahia.

Quem quiser participar da assembleia precisa enviar os documentos necessários aos endereços eletrônicos ri@via.com.br e juridico.societario@viavarejo.com.br até dois dias antes — ou seja, até o dia 10 de setembro.

Oferta de ações no radar

O aumento no limite de capital autorizado é uma condição necessária para a Via tirar do papel o plano de captar pelo menos R$ 1 bilhão em uma oferta de ações na B3.

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A operação deve acontecer em um dos piores momentos possíveis para os acionistas, já que as ações estão praticamente na lona. A varejista vale hoje pouco mais de R$ 2 bilhões na B3.

Seja como for, a dúvida que corre entre gestores de fundos com os quais eu conversei nos últimos dias é: quem estaria disposto a investir em ações da Via neste momento? E, mais importante, a que preço?

No atual cenário, a Via corre o risco de ter de aceitar um desconto muito grande para levar a oferta de ações adiante se não encontrar demanda do mercado. E quanto menor o preço por ação, maior a diluição dos acionistas que não participarem da operação.

A Via pretende usar os recursos da oferta de ações para reforçar o capital de giro. A empresa também vai usar o dinheiro para entrar como investidora do fundo de investimento (FIDC).

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O FIDC é uma das peças do amplo plano de reestruturação que a empresa anunciou junto com o balanço do segundo trimestre.

O plano da Via é usar o fundo para antecipar os recursos das vendas feitas no crediário nas Casas Bahia e Ponto. Desse modo, em vez de esperar para receber em parcelas, a varejista embolsa o dinheiro das vendas de uma só vez.

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