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Fundos imobiliários: Pátria Logística (PATL11) salta 15% e anota maior alta do mês; FIIs de papel alvo de calote despencam

Imagem mostrando casas de brinquedo enfileiradas, com uma seta vermelha que sobe e desce sobre os telhados. É um símbolo do desempenho dos fundos imobiliários (FIIs) | Dividendos RECR11 fundo imobiliário Maxi Renda MXRF11 KINP11 CPTS11 HCTR11

Fundos imobiliarios (FIIs)

Com o início do ciclo de queda dos juros virando a esquina do mercado brasileiro, os fundos imobiliários de tijolo seguiram em trajetória de recuperação ao longo de junho e dominaram a lista de maiores altas do IFIX, índice que reúne os principais FIIs da B3.

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A categoria — que investe em ativos reais como shoppings, escritórios e galpões logísticos — é uma das fortes candidatas a capturar ganhos com a redução da taxa Selic.

E, antecipando um corte na próxima reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), marcada para agosto, parte dos investidores já reposiciona a carteira no segmento e impulsiona as cotas no mercado secundário.

Um dos beneficiados pela troca de posições na indústria é o Pátria Logística (PATL11). O FII registrou um salto de 15,5% em junho apoiado pela busca a fundos de tijolo descontados — ou seja, negociando abaixo do valor patrimonial das cotas.

Mesmo com a disparada no mês, o FII ainda está cerca de 23% abaixo do “valor justo” para o portfólio. Outro representante de setores que estão “baratos” na lista é o BTG Pactual Corporate Office Fund (BRCR11), que subiu quase 15% no período. Confira as maiores altas do IFIX em junho:

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TickerFundoÚltima% mês
PATL11Pátria Logística75,4215,59
BRCR11BTG Pactual Corporate Office Fund66,6114,57
VILG11Vinci Logística11114,41
LGCP11LOGCP Inter88,2613,72
CPFF11Capitania REIT FOF70,912,92

Fundos imobiliários alvos de calote da Gramado Parks registram quedas bruscas

Já a ponta oposta da tabela foi ocupada por um grupo de FIIs de papel — ou seja, que investem em títulos de crédito imobiliário — ligado ao caso Gramado Parks.

Hectare CE (HCTR11), Versalhes RI (VSLH11), Tordesilhas EI (TORD11) e Devant Recebíveis Imobiliários (DEVA11) foram alvos da inadimplência de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) do conglomerado de turismo e multipropriedades em março.

Três das holdings do grupo estão em recuperação judicial, mas uma decisão do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul autorizou a Forte Securitizadora, emissora dos CRIs, a executar as garantias dos títulos.

Antecipando-se aos tribunais, uma assembleia de credores de outros certificados de recebíveis da Gramado Parks também aprovou o acionamento judicial das garantias dos ativos da holding que ainda não estão sob a proteção da RJ.

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Veja quais fundos imobiliários registraram as maiores quedas do IFIX no mês:

TickerFundoÚltima% mês
HCTR11Hectare CER$ 58,75-8,39%
VSLH11Versalhes RIR$ 4,93-8,36%
TORD11Tordesilhas RIR$ 3,78-7,13%
DEVA11Devant RIR$ 60,7-6,01%
SARE11Santander Renda de AluguéisR$ 64,69-2,27%
Fonte: B3
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