Site icon Seu Dinheiro

Dois fundos imobiliários gigantes da logística movimentam milhões com compra e venda de galpões e terrenos — veja quais

Imagem de galpão de armazenamento logístico como os que investem os fundos imobiliários | HGLG11 VILG11

Shutterstock

Com a aceleração do e-commerce durante a pandemia de covid-19, a logística é um dos segmentos que mais movimentaram o mercado de fundos imobiliários nos últimos anos. E, mesmo com o arrefecimento do crescimento do varejo digital após o fim das restrições sociais, os FIIs seguem girando a carteira dos ativos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

As movimentações mais recentes foram anunciadas na última terça-feira (27) por dois dos maiores representantes do setor, os fundos BTG Pactual Logística (BTGL11) e CSHG Logística (HGLG11).

O primeiro assinou um contrato para a venda de dois de seus galpões, enquanto o segundo adquiriu um terreno para a construção de novos empreendimentos.

A maior cifra está envolvida na transação do BTLG11, que receberá R$ 105 milhões pelos imóveis BTLG Dutra — avaliado acima do valor de recompra — e BTLG Ambev Santa Luiza, que entrou na carteira após a incorporação do fundo V2 Properties (VVPR11).

O nome do comprador não foi revelado, mas o FII estima um lucro de cerca de R$ 0,92 por cota com o negócio, que será pago em três parcelas. A primeira, de R$ 25,6 milhões, já foi recebida, enquanto a última deve entrar no caixa do fundo em até 18 meses.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

"Esses valores são uma estimativa, caso sejam recebidos em sua integralidade, serão distribuídos aos cotistas conforme regulamentação aplicável", destaca o BTLG11 no comunicado enviado ao mercado.

LEIA TAMBÉM: Fundos imobiliários Americanas (AMER3) recebe multa milionária após fim de contrato com fundo imobiliário; receita de FII de escritórios despenca com saída de locatária

HGLG11 construirá dois galpões em novo terreno

Já a negociação do CSHG Logística visou à compra da fatia de 79,3% de um terreno de cerca de 173 mil metros quadrados localizado em Cabo de Santo Agostinho, munícipio de Pernambuco.

O fundo pagará R$ 32,5 milhões pela participação no ativo, que já integra um condomínio logístico. Mas o valor total desembolsado deve ultrapassar os R$ 124 milhões nos próximos anos, pois o fundo arcará com os custos da construção de dois galpões que serão erguidos no local.

O primeiro deles terá 41 mil metros quadrados de Área Bruta Locável (ABL). A obra já está em andamento, e a estimativa de custos, de acordo com a fração ideal do HGLG11, é de R$ 63 milhões.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Já o segundo galpão terá cerca de 26,5 mil m², custará R$ 29,1 milhões para o FII, e o início das obras se dará apenas após a locação de, no mínimo, 80% do primeiro imóvel.

Exit mobile version