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Casas Bahia (BHIA3): O que faz as ações subirem forte na B3 antes da divulgação do balanço do 3T23

CB, mascote das Casas Bahia, uma das redes da Via (VIIA3)

CB, mascote das Casas Bahia, uma das redes da Via (VIIA3)

Em situação financeira delicada, o Grupo Casas Bahia (BHIA3) ganhou um impulso adicional na B3 nesta quarta-feira, dia da publicação do balanço do terceiro trimestre.

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A expectativa para os números não é das melhores, mas a varejista apresentou novidades sobre o fundo que pretende captar para financiar os clientes que fazem compras pelo crediário da rede de lojas.

O fundo de investimento em direitos creditórios (FIDC) buscará uma captação inicial de R$ 600 milhões, de acordo com a Casas Bahia. Mas o objetivo é atingir um capital total de R$1,5 bilhão.

O processo de captação em si ainda não começou. O que a empresa apresentou hoje foi uma mudança no regulamento do fundo na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Seja como for, a notícia contribui para a alta das ações da Casas Bahia nesta quarta-feira na B3. Por volta das 12h50, os papéis subiam 5,26%, e estavam entre as maiores altas do Ibovespa.

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Mas vale ponderar que, como as ações hoje valem centavos (mais precisamente R$ 0,60), pequenas oscilações de preço fazem diferença.

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Casas Bahia (BHIA3): como vai funcionar o fundo

A Casas Bahia contratou a Polígono como gestora e o BTG Pactual para administrar o FIDC. O plano é usar o dinheiro dos investidores para antecipar os recursos das vendas feitas no crediário.

Desse modo, em vez de esperar para receber em parcelas o dinheiro da venda de uma geladeira, por exemplo, a varejista coloca os recursos no caixa de uma só vez.

É claro que, para isso, precisará oferecer uma taxa de desconto, que por sua vez vai depender da demanda dos investidores do FIDC.

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A Casas Bahia já faz a antecipação dos recursos do crediário nas vendas das lojas diretamente com os bancos. Mas com o fundo a empresa pode eventualmente conseguir uma taxa melhor e ainda liberar limite de crédito com as instituições financeiras.

Por fim, vale lembrar que um dos objetivos da oferta de ações que a varejista realizou recentemente era justamente capitalizar o fundo. A Casas Bahia deve investir nas cotas subordinadas do FIDC, as primeiras que sofrem perdas em caso de inadimplência.

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