“A Terceira Guerra Mundial já começou”. Esse alerta foi feito pelo bilionário e gestor de investimentos Bill Ackman, que conseguiu prever a dimensão do que seria a pandemia de covid-19 quando haviam apenas 7 mil pessoas infectadas nos Estados Unidos. Na época, Ackman fez um aviso: “o inferno está chegando”.
Dito e feito: desde então, só nos Estados Unidos, foram 960 mil mortes pela doença, se considerarmos os dados globais, estamos falando de 6 milhões de óbitos.
E agora podemos estar diante de uma nova ameaça: a guerra nuclear. “Os ucranianos com as armas e os recursos certos provaram que têm o que é preciso para vencer a guerra, a menos e até que Putin se torne nuclear”, disse ele.
Isso tem a ver com a mudança da doutrina de dissuasão nuclear russa quando ninguém ainda falava de guerra. Você pode ler mais abaixo, mas explicamos em detalhes no vídeo a seguir:
Aliás, não é só Bill Ackman que acredita que podemos estar diante de um conflito histórico, com uma ignorância bélica não vista desde a segunda guerra mundial na Europa. De acordo com o cientista político Heni Ozi Cukier, o risco de confronto nuclear é real e não pode ser descartado.
Vladimir Putin já colocou o arsenal atômico em modo combate e está só esperando por alguma provocação que o leve a ‘liberar o monstro’.
Estamos falando do país com maior quantidade de armas desse tipo no mundo: são mais de 6.250 ogivas, enquanto os EUA possuem por volta de 5.550. E não é só isso: a Rússia já domina Chernobyl e a maior usina da Ucrânia, a Zaporizhzhya.
A verdade é que nunca estivemos tão perto de uma guerra atômica desde a crise dos mísseis, em 1962, durante a Guerra Fria. Tudo isso começou com uma mudança importante na cultura nuclear russa, como mostramos no vídeo acima.
Logo abaixo mostramos alguns investimentos que saem ganhando em meio à guerra e que podem proteger seu patrimônio diante do risco de recessão global que esse confronto levanta (visto que está elevando o preço de commodities importantes para a sociedade ao redor do mundo).
Mas antes, ainda sobre o conflito no Leste Europeu, é preciso destacar: a invasão é na Ucrânia, mas a guerra da Rússia é contra os Estados Unidos. Descubra o que realmente está em jogo combate no vídeo a seguir, no qual explicamos a história por trás desse conflito, que tem origens lá no período da Guerra Fria:
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Investimentos que estão ‘deitando e rolando’ com a guerra entre Rússia e Ucrânia
Mesmo que esteja acontecendo a milhares de quilômetros daqui, uma guerra como essa acerta o mundo em cheio e as consequências chegam até mesmo aqui no Brasil. No vídeo adiante nós explicamos com detalhes (e até um pouco de descontração) como um combate lá no Leste Europeu pode afetar a economia aqui, assista:
A Rússia é uma das maiores produtoras de petróleo e gás natural do mundo. Portanto, as consequências do prolongamento do conflito e das sanções econômicas sobre a produção russa ainda não estão definidas e completamente precificadas.
Mas uma coisa é fato: o preço do petróleo está batendo recorde atrás de recorde e não esteve tão caro desde 2014.
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Para você ter uma ideia do que eu estou falando, o petróleo do tipo Brent, referência internacional do mercado, chegou a US$ 127,33, em uma alta de quase 21% desde o começo deste mês. Isso abre algumas oportunidades para quem quer ter chance de ganhar um bom dinheiro.
No post a seguir , revelamos quais são as ações que estão ‘deitando e rolando’ com o conflito e são as favoritas das corretoras para quem quer ter chance de lucrar em março.
E já dou um spoiler: a Petrobras até está na lista, mas perde para uma petroleira privada que tem potencial para colocar ainda mais dinheiro no seu bolso com a alta do petróleo. Descubra a seguir quais são os papéis mais indicados:
Nesse cenário, algumas ações podem pagar dividendos bem gordos ao longo de 2022. No vídeo adiante, a analista da Empiricus, Larissa Quaresma revela quais são as 5 que mais podem colocar dinheiro na sua conta, dê play:
Bitcoin pode ser usado como ‘arma de guerra’ no conflito entre Rússia e Ucrânia
Nos últimos dias de combate, vimos movimentações bruscas no mundo das criptomoedas. Em um primeiro momento, o mercado despencou em razão do aumento da aversão ao risco por parte de investidores no mundo inteiro.
Em momentos de incerteza, investidores tendem a correr para ativos mais seguros, como o ouro, por exemplo, que já sobe mais 4% desde o começo de março.
Porém, algum tempo depois, a maior moeda digital do mercado, o Bitcoin (BTC) entrou em disparada na última semana com a corrida de russos em direção às criptomoedas como forma de tentar preservar o poder de compra e burlar sanções internacionais. Hoje, o BTC já cai cerca de 11% nos últimos 7 dias.
No vídeo a seguir, o CEO da Bitfy, Lucas Schoch, fala sobre como as criptomoedas podem ser usadas em um contexto de guerra. Durante a entrevista, ele também alerta: “não é hora para as altcoins” e afirma que o bitcoin pode sim ser usado como reserva de valor.
Veja a conversa completa a seguir: