Super dividendos de 152%: ações especiais podem pagar renda anual superior ao aporte do investidor; entenda

Muitos investidores descrevem com uma alegria indescritível o fenômeno que é receber, todos os meses em sua conta, dividendos isentos de Imposto de Renda.

Esses lucros permitem que o investidor cubra seu padrão de vida, ou seja, viva de renda, sem ter que resgatar do principal investido ou corroer seu patrimônio.

Em outras palavras, trata-se de receber um ‘salário’ passivo, sem precisar trabalhar um minuto a mais por isso.

Há ainda a possibilidade de reinvestir esses dividendos, engordando o patrimônio, ampliando os dividendos futuros e criando uma bola de neve de valorização que, no longo prazo, tem grandes chances de criar um novo milionário.

Para aderir a essa filosofia de investimentos, enaltecida por grandes personalidades nacionais e globais das finanças, como Warren Buffet e Luiz Barsi, é preciso investir em ações consideradas boas pagadoras de dividendos.

O que pouca gente sabe é que essas empresas, quando colocadas em determinadas condições, podem pagar dividendos estratosféricos - e é sobre isso que vamos falar agora.

Como boas pagadoras podem distribuir super dividendos?

Uma empresa considerada uma ótima pagadora de dividendos, geralmente, é aquela que distribui um dividend yield, ou seja, um percentual de proventos, se aproxima de 10% sobre o preço da ação.

Consideremos a ação do Banco do Brasil, por exemplo. Nos últimos 12 meses, BBAS3 distribuiu R$ 4,00 em dividendos por ação. Como cada ação custa R$35,27, isso equivale a 11,3% do valor da empresa. Ou seja, o dividend yield é de 11,3%, considerado muito alto pelo mercado.

Neste ano, uma boa pagadora de dividendos que se destacou pela distribuição colossal de lucros foi a Petrobras. Além dos excelentes resultados, a ação barata permitiu que o yield distribuído fosse superior a 60% nos últimos 12 meses.

Esse percentual absolutamente fora da média alçou a petroleira estatal à condição de maior pagadora de dividendos do planeta no segundo trimestre de 2022.

Bem, então seria um percentual altíssimo como este que caracterizaria os chamados “super dividendos” que citamos no início deste texto?

Nada disso: os super dividendos estão em um patamar ainda superior de pagamentos, cujo retorno anual pode superar o próprio valor da ação.

Dividendos anuais de 152%: como esse fenômeno é possível?

Bem, mas se o retorno extraordinário de Petrobras, que ganhou todas as manchetes de economia nacional, não são suficientes para serem caracterizados como super dividendos, quais empresas estão entregando esse lucro absurdo?

O grande segredo aqui é que não estamos falando de ações específicas, mas sim de condições que possibilitam que essas ações paguem ainda mais para o investidor.

A Petrobras, inclusive, foi uma delas. Observe o caso da investidora Solange, que possui R$ 14.182 em ações PETR4, como você pode observar em sua declaração do Imposto de Renda.

Mesmo com R$ 14 mil aplicados na Petrobras, ela recebeu nada menos que R$ 21.223 em dividendos correspondentes à empresa apenas em 2022. Um “dividend yield” de aproximadamente 152%.

SAIBA COMO VOCÊ PODE RECEBER OS SUPER DIVIDENDOS

Mas qual é o grande “pulo do gato” aí? Bem, o capital aplicado por Solange não corresponde ao valor atual dessas ações, mas sim ao preço pago por ela no momento da compra.

Como ela pagou R$ 8,69 por ação em 2015 e hoje o papel PETR4 custa mais de R$ 26, o valor mais do que triplicou ao longo desse tempo.

E como isso impacta nos dividendos? Bem, imagine que uma ação custa R$ 10 e paga 20% de dividendos, ou seja, R$ 2.

Se o preço da ação triplica, passando a custar R$ 30, com o mesmo yield de 20%, os dividendos serão de R$ 6.

Contudo, para quem investiu apenas R$ 10 e agora está recebendo R$ 6, o dividendo, na prática, acaba sendo de 60%.

Como buscar super dividendos

Para o analista especializado em dividendos Rodolfo Amstalden, para que uma ação tenha potencial de pagar super dividendos, ela precisa reunir, no mínimo, dois atributos:

1. Ser uma boa pagadora de dividendos;
2. Estar barata.

Por boa pagadora de dividendos, entendemos as empresas geradoras de caixa, com receita estável e recorrente e negócio bem consolidado, bem como um bom histórico de distribuição de lucros.

Já as empresas baratas são aquelas cujo valor de negociação é pequeno perto do lucro gerado. Assim, elas tendem a se valorizar e, mantido o percentual de distribuição, turbinar a renda do investidor.

São poucas as empresas que reúnem esses dois atributos com eficiência suficiente para repetir o fenômeno que ocorreu com o investimento da Solange em Petrobras, por exemplo.

A boa notícia: existe uma equipe de analistas concentrada apenas em identificar essas empresas. Eles elaboraram, inclusive, uma lista com as ações que podem pagar super dividendos a partir de 2023.

Para ter mais informações e acessar a lista, basta clicar no botão abaixo:

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