Recessão à vista: analista aponta qual estratégia seguir para proteger o capital e poder ganhar com a queda dos mercados
Segundo o co-fundador da Empiricus, Felipe Miranda, há três tipos de ativos que o investidor deve ter em carteira durante a recessão para defender o seu patrimônio

O que estava ruim, vai ficar pior. Na última terça-feira (05), o GDPNow, indicador do banco central americano (Fed) que estima o resultado do PIB antes do seu lançamento, sinalizou que a maior economia do mundo pode estar em uma recessão técnica. Esse momento já tinha sido previsto por diversos economistas, bancos e até mesmo por autoridades americanas.
Se confirmada a expectativa de retração de 2,1% no PIB dos Estados Unidos para o 2T22, será o segundo trimestre consecutivo de queda na atividade econômica do país. Mas, o que isso tem a ver com quem mora no Brasil? Tudo! A recessão é uma tendência mundial, com impactos diretos em nossa economia.
Por aqui, já sentimos os sintomas dessa crise há um tempo. O preço dos combustíveis quase triplicou nos últimos três anos. Em alguns estados, a cesta básica está custando 63% a mais do que o salário mínimo e produtos básicos como leite e café estão sendo vendidos a “preço de ouro”.
O resultado é uma grande redução do poder de compra e, como consequência, um grave risco de corrosão do patrimônio. Assim, é preciso adotar estratégias de sobrevivência em meio à crise. A seguir, vamos explorar como chegamos até este momento e quais devem ser os próximos passos do investidor que deseja se proteger e, por que não, ganhar dinheiro.
Recessão à vista
Não precisa ser um expert em economia e nem acompanhar o noticiário para saber que estamos passando por uma crise. Uma simples visita ao supermercado já é suficiente para sentirmos os efeitos da inflação. Nos últimos 12 meses, por exemplo, o IPCA, principal indicador de preços do país, teve alta de 11,73%.
De 2021 para cá, a taxa básica de juros (Selic) saltou de 2% para 13,25% a.a. O preço de um prato feito também aumentou 18% em apenas 12 meses. E quem pretendia financiar um imóvel viu o valor para contratar esse tipo de crédito subir 40% em dois anos. Nesse período, o custo efetivo total (CET) dos financiamentos passou de 7% para 9,8%.
Mas não é só por aqui que a economia vai mal. Os Estados Unidos vivem a maior inflação dos últimos 40 anos e a economia da China desacelera diante de uma nova onda de casos de Covid-19. Como resultado, espera-se uma recessão em nível mundial - e as economias emergentes, como o Brasil, tendem a ser fortemente impactadas.
Para o investidor, a ameaça de recessão significa um mercado em queda, especialmente quando tratamos de ativos de risco. Um bom exemplo são as empresas de tecnologia e o mercado cripto.
Na média, as 1.000 criptomoedas mais relevantes perderam 88% do seu valor em 12 meses. Só o Bitcoin, principal moeda digital do mundo, já desvalorizou mais de 70% desde novembro de 2021.
As chamadas big techs, que são as grandes empresas do setor de tecnologia, como Meta, Apple, Amazon, Google e Microsoft, também amargam perdas significativas. O valor de mercado somado dessas empresas caiu US$ 2,7 trilhões de janeiro a maio deste ano. Aqui no Brasil, o Nubank perdeu 65% do seu valor de mercado desde a sua estreia na bolsa de Nova York, em dezembro do ano passado.
O lado “bom” da recessão
Embora uma crise financeira em proporções mundiais pareça o fim do mundo, esse momento oferece algumas oportunidades para quem está disposto a agir. Afinal, não dá para sobreviver a uma ameaça de recessão mundial de braços cruzados. Para Felipe Miranda, CEO e analista da Empiricus, a maneira mais inteligente de se proteger é investindo.
Pode parecer uma estratégia arriscada, afinal, com o preço de itens básicos nas alturas e um salário que não acompanha a inflação, arranjar dinheiro para investir pode ser a última coisa que se passa pela sua cabeça. Contudo, o especialista desenvolveu um manual para sobreviver a esse período e vem conseguindo excelentes resultados.
Uma aposta sugerida contra o Nubank, por exemplo, trouxe um ganho de 58% neste ano. Para quem realizou a operação completa com posição comprada em ações do Banco do Brasil o lucro foi ainda maior, 77%. E, em 2021, enquanto muitos perdiam mais de 20% em PETR4, quem seguiu a recomendação de Miranda para short no ativo teve um lucro de 1.250% em apenas 3 dias.
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Contudo, além de ganhos passados não serem garantia de retornos futuros, não é fácil achar essas oportunidades. É preciso dedicar tempo para encontrá-las, separar o “joio do trigo” e, muitas vezes, ir contra o que a maioria das pessoas faz e diz. Felipe Miranda é conhecido por alertar os investidores sobre crises, enquanto tudo parece caminhar bem.
Um exemplo foi o caso da crise durante o governo Dilma em 2014. Na época, o analista recomendou a venda das ações da Petrobras e o alerta foi ignorado por muitos. Mas, aqueles que ouviram a indicação tiveram seu capital protegido quando, no mesmo ano, o escândalo do Petrolão veio à tona.
Qual a estratégia para sobreviver à recessão?
O sentimento de muitos investidores nesse momento é o medo. Contudo, Felipe Miranda destaca que esse temor não pode ser tão grande a ponto de nos paralisar. Durante crises como a de agora é possível encontrar algumas das melhores oportunidades do mercado. É hora de adotar estratégias para proteger o seu patrimônio.
Nesse sentido, o analista desenvolveu um passo a passo para montar o chamado “combo trincheira”. Ele indica três tipos de ativos indispensáveis para compor a sua carteira neste momento:
- Muito caixa: este é um bom momento para buscar aproveitar as oportunidades da renda fixa que está pagando juros gordos, já que a Selic está acima dos 13% a.a.
- Ouro: em momentos de bear market (mercado em baixa), o ouro, por ser um produto escasso, tende a se preservar ao longo do tempo;
- Ações baratas e posições vendidas: o terceiro pilar do “combo trincheira”, elaborado por Felipe Miranda são as ações desvalorizadas com potencial de ganho, além de oportunidades pontuais de short (posição vendida) para poder ganhar com papéis que venham a cair por conta da crise.
Pode parecer loucura investir em ações agora, já que, só no último mês, o principal índice da bolsa brasileira, o Ibovespa, se desvalorizou em 10%. Mas é justamente nesse momento de queda que mora uma grande oportunidade. Para o analista, este é o momento de comprar ativos extremamente baratos.
Em outras palavras, ações de qualidade estão subvalorizadas e podem subir muito quando as condições de mercado se normalizarem. Por outro lado, enquanto a crise perdurar, é possível lucrar apostando contra determinados papéis.
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Ou seja, parte da estratégia de carteira do especialista é adotar posição vendida em algumas ações com tendência de queda. Já falamos aqui da recomendação de venda em Nubank que gerou um lucro de mais de 70% na operação casada. Contudo, a fintech não foi a única que viu suas ações despencarem. Só no primeiro semestre deste ano, Magazine Luiza (MGLU3), por exemplo, perdeu 67,59% do seu valor de mercado.

Americanas (AMER3) e Via Varejo (VIIA3) também experimentaram perdas significativas na faixa de 56,53% e 63,43%, respectivamente, nos seis primeiros meses de 2022. Isso quer dizer que, se em janeiro deste ano você tivesse apostado contra Magazine Luiza, por exemplo, teria conseguido um lucro de 64,8%. Isso apenas com um ativo.
Ainda dá para apostar na queda?
Sim! Ainda existem algumas boas oportunidades de short na bolsa brasileira. O grande desafio é saber em quais ações apostar contra neste momento. Os ativos que citamos aqui, por exemplo, já caíram bastante e talvez não sejam a melhor opção.
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