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Maria Eduarda Nogueira
Maria Eduarda Nogueira
Jornalista formada pela Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduanda na ESPM. É coordenadora de marketing do Seu Dinheiro e do Money Times. Entrou para o mercado financeiro inesperadamente e está sempre disponível para falar sobre inovação, criatividade e cultura pop.
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Oi (OIBR3) vive um pesadelo: Selic ‘nas alturas’ prejudica a empresa e favorece outra ação; entenda por que substituir os papéis da telecom por este ‘bancão’

Em um momento de juros altos, empresas do setor financeiro se beneficiam, enquanto companhias em reestruturação sofrem com aumento das dívidas; veja por que é hora de vender as ações da Oi

Maria Eduarda Nogueira
Maria Eduarda Nogueira
28 de junho de 2022
10:57 - atualizado às 15:43
Homem na cama com pesadelos, em referência a Oi, OIBR3
Imagem: Shutterstock/Montagem: Julia Shikota

A taxa Selic a 13,25% a.a. se tornou um verdadeiro pesadelo para a Oi (OIBR3). Altamente endividada e em recuperação judicial desde 2016, a telefônica vive agora um momento extremamente desfavorável. Suas dívidas ficam cada vez mais caras e os investidores não querem mais saber de casos de turnaround (reestruturação) e sim de ações que geram lucro no presente e que são resilientes mesmo num contexto global de inflação

Nesse cenário, as ações OIBR3 perdem espaço e um “bancão” ganha destaque como papel “curinga” para as condições atuais, beneficiando-se diretamente da alta dos juros. 

A seguir, você entende melhor por que uma das maiores casas de análise financeira do Brasil está recomendando a venda de ações da Oi e a substituição por papéis de um banco tradicional

Se quiser se adiantar, você já pode baixar o relatório gratuito diretamente pelo botão abaixo e descobrir qual é o “bancão” recomendado para substituir a Oi na sua carteira de investimentos:

Essa festa virou um enterro?

Como você deve se lembrar, no início da pandemia, o Banco Central baixou a Selic a 2% a.a. como uma forma de mitigar os impactos econômicos da desaceleração. Agora, Campos Neto está indo em uma direção bem diferente: os 13,25% a.a. não tem como objetivo estimular a economia e sim conter a inflação, que vem galopante não só no Brasil, como no mundo inteiro. 

Em outras palavras, acabou a “farra” dos juros baixos e do dinheiro fácil para empresas que não geram lucro no presente.

Se antes o investidor topava apostar em empresas que prometiam resultados no futuro, como a Oi, agora ele quer resiliência e solidez. Usando o jargão do mercado, saem as empresas de growth (em crescimento), que não são lucrativas no atual momento mas podem entregar grandes lucros no longo prazo, e entram as de value (valor), que geram caixa no presente e tem um modelo de negócios já consolidado.

Não faz mais sentido apostar em ações caras de companhias sem perspectivas de crescimento no presente (como a Oi), quando há empresas como Vale (VALE3), Petrobras (PETR4) e este “bancão” sendo negociadas a múltiplos baixos e entregando bons resultados. 

Analisando mais a fundo a situação da telecom, é nítido que os juros altos são um verdadeiro pesadelo. 

Sua dívida líquida é de aproximadamente R$ 13 bilhões, valor estimado após os pagamentos feitos com a venda de ativos da companhia ‒ destaque para a operação de telefonia móvel e a participação na empresa de infraestrutura V.Tal. Considerando a atuação unicamente da Oi, esse valor é 6 vezes maior que o gerado com suas operações.

Com esse nível de alavancagem e dívida e juros a mais de 13% ao ano, os papéis OIBR3 representam um risco bem maior para o investidor no momento. Com o mercado andando de lado (na melhor das hipóteses), fazer uma aposta dessas pode não ser a melhor estratégia para o seu patrimônio.

Por isso, vale a pena saber qual é a empresa que está sendo recomendada em substituição à Oi na carteira e considerar um ajuste do seu portfólio para lidar melhor com o momento atual. 

Fintechs, fiquem atentas: não é o fim dos ‘bancões’

Nos últimos anos, os grandes bancos brasileiros foram ameaçados pelas chamadas fintechs, que surgiram com a proposta de serem uma disrupção no mercado, diminuindo a burocracia e facilitando o acesso a produtos bancários e ao crédito.

Com aplicativos intuitivos, linguagem acessível e forte investimento em marketing, as fintechs cresceram bastante sua base de clientes. Mas o setor bancário é mais do que um app colorido… 

E o mesmo cenário que tem afetado a Oi também está fazendo as fintechs sangrarem. Com a alta dos juros, essas novas empresas do setor financeiro que não geram lucros também passam por um olhar mais criterioso dos investidores. Você deve ter acompanhado as quedas de Nubank, Inter, Stone… 

Caso não, aqui estão alguns números que mostram esse “banho de sangue” das fintechs nos últimos 6 meses, segundo o Google Finance:

  • Stone (STOC31): caiu 49,8%;
  • Nubank (NUBR33): caiu 60,5%;
  • PagSeguro (PAGS34): caiu 61,05%.

Em contrapartida, os bancos tradicionais estão recuperando o seu ROE (retorno sobre patrimônio líquido) nos últimos trimestres, que havia reduzido devido ao aumento de provisões necessárias para passar pela pandemia. Este “bancão” em específico já recuperou seu ROE de antes da Covid. 

O contexto macroeconômico é extremamente favorável para essas instituições de maior porte, já que historicamente elas são beneficiadas pela alta da Selic, com ampliação dos spreads (diferença entre a taxa cobrada pelo banco nos empréstimos e o custo desse dinheiro para o banco) e menor remuneração da tesouraria.

Somado a isso, os “bancões” também se dão bem com a volta da renda fixa, que se torna atrativa novamente com uma taxa de juros tão alta. 

Se a Selic a 2% fez com que muitas pessoas fossem atrás de corretoras e outras plataformas para investir em renda variável, a Selic a 13,25% faz essas mesmas pessoas voltarem os olhos para a renda fixa ‒ favorecendo diretamente os bancos tradicionais, que costumam ter um bom desempenho com esse tipo de produto. 

Este banco em específico, que está sendo recomendado em substituição à Oi, ainda apresenta duas vantagens para o investidor: 

  • Sua ação está sendo negociada no menor múltiplo preço sobre lucro (P/L) dos últimos dez anos, de apenas 9 vezes;
  • Seu dividend yield (rendimento dos dividendos em relação ao preço do papel) foi de 3% nos últimos 12 meses.

Traduzindo: você pode comprar ações baratas de uma empresa sólida e resiliente nas atuais condições de mercado, que paga bons dividendos. 

Faça um ajuste estratégico da sua carteira de investimentos vendendo OIBR3

Dito tudo isso, vale reforçar que essa troca de ações ‒ uma empresa de growth por uma de value ‒ faz parte de uma estratégia de investimentos para adequar o portfólio ao momento atual. 

A Oi ainda pode passar por uma reestruturação e se tornar um bom papel para adicionar a carteira, mas as condições macroeconômicas correntes “jogam contra” isso. Por esse motivo é que a maior casa de análise financeira independente do Brasil, a Empiricus, está indicando a troca pela ação de um banco tradicional. 

Já é de conhecimento geral que as Bolsas de valores do mundo inteiro estão passando por um momento difícil e que a renda variável tem desagradado muitos investidores. Mas você pode tirar o melhor proveito dessa situação ao fazer ajustes estratégicos como o recomendado neste relatório gratuito

De toda forma, mesmo que você não concorde em tirar OIBR3 da carteira, ainda vale a pena conhecer a tese de investimentos de algumas das cabeças mais renomadas e experientes do mercado financeiro. 

Para baixar o relatório gratuito, clique no botão abaixo:

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