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Maria Eduarda Nogueira
Maria Eduarda Nogueira
Jornalista formada pela Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduanda na ESPM. É coordenadora de marketing do Seu Dinheiro e do Money Times. Entrou para o mercado financeiro inesperadamente e está sempre disponível para falar sobre inovação, criatividade e cultura pop.
Conteúdo Vitreo

Não é o fim dos ‘bancões’: enquanto o Nubank cai mais de 60% desde o começo do ano, um tradicional banco brasileiro se valorizou 25% e paga bons dividendos; descubra qual

Com a alta dos juros, fintech sofre na bolsa americana, enquanto um ‘bancão’ triunfa com bons dividendos e ações baratas

Maria Eduarda Nogueira
Maria Eduarda Nogueira
5 de agosto de 2022
11:00 - atualizado às 17:01
Queda do Nubank NUBR33
Imagem: Shutterstock/Montagem: Julia Shikota.

Quando as fintechs começaram a ganhar espaço no Brasil, muita gente pensou que seria o fim dos grandes e tradicionais bancos do país. Com aplicativos confusos, atendimentos morosos e cobranças altas, os chamados “bancões” pareciam estar com os dias contados quando os bancos digitais bonitos e modernos desembarcaram por aqui.

Entre os maiores representantes dessa disrupção trazida pelas fintechs, estava o Nubank

Apelando fortemente para um público jovem, as estratégias do “roxinho” para captar clientes e ganhar notoriedade incluíram um cartão de crédito sem anuidade, ausência de taxas para TEDs (quando o PIX ainda não existia) e até mesmo a cantora Anitta como garota propaganda e integrante do conselho. 

O avanço rápido da instituição em terras tupiniquins logo levou ao IPO (abertura de capital) na NYSE, uma das maiores bolsas de valores dos Estados Unidos. Durante alguns meses, o Nubank superou até mesmo o Itaú em valor de mercado e se tornou o maior banco do Brasil ‒ mesmo gerando prejuízo e nada de caixa. 

Mas todo esse otimismo com o “roxinho” foi por água abaixo quando as ações ligadas à tecnologia começaram a despencar nos EUA e no mundo, devido ao aumento dos juros: desde o começo do ano, a ação NUBR33 (NYSE: NU) caiu mais de 60%.

Explicando: o que o aumento dos juros tem a ver com a queda das ações do Nubank?

Em um contexto de juros baixos, os investidores estavam dispostos a apostar em empresas que não geram lucro no presente mas prometem resultados exponenciais no futuro, como o Nubank. Os juros baixos davam apetite ao risco. 

No entanto, com os juros altos e produtos de renda fixa performando bem, ficou bem mais difícil para o investidor comprar a tese de investimento a longo prazo em fintechs. Ninguém está disposto a colocar dinheiro em risco quando é possível ganhá-lo sem fazer muito esforço.

Mas isso não significa que você deve excluir o “roxinho” completamente dos seus investimentos: é possível ganhar dinheiro apostando na queda das ações do Nubank

[GRATUITO] VEJA COMO BUSCAR LUCROS COM A QUEDA DO NUBANK (NUBR33) ATRAVÉS DESTA ESTRATÉGIA

3 pontos que mostram por que as ações do Nubank (NUBR33) podem cair ainda mais

Depois de cair 60% neste ano, resta a dúvida: será que o Nubank pode cair mais ainda ou as ações já atingiram o preço “justo”, dado o cenário macro nos EUA e no mundo?

Para o CEO e estrategista-chefe da Empiricus, Felipe Miranda, o banco digital ainda terá seus “dias de cão” na bolsa e existem 3 motivos principais para ele estar recomendando que os investidores “apostem contra” NUBR33:

  1. Dificuldade de monetização dos usuários;
  2. Possível aumento da inadimplência;
  3. Valuation excessivo (traduzindo: as ações estão caras, mesmo depois da queda).

Nubank ‘não consegue’ cobrar dos clientes

A ausência de taxas e o crédito “fácil” foram essenciais para fazer o Nubank crescer entre o público brasileiro.

No entanto, essas vantagens tiveram seu custo, literalmente: a receita por usuário pessoa física do Nu é 14 vezes menor que a média dos “bancões” brasileiros. Enquanto as grandes instituições “faturam” por volta de US$ 230 por ano com cada cliente, a fintech fica com modestos US$ 16. 

Um dos argumentos que o banco digital usou para aumentar essa monetização de clientes foi que passaria a oferecer mais serviços financeiros à sua imensa base ‒ são 48 milhões de usuários. O portfólio iria além do cartão de crédito e passaria a incluir empréstimo pessoal, imobiliário, venda de seguro de vida e investimentos.

De fato, a fintech tem oferecido esses serviços. Mas será que seus clientes têm renda suficiente para adquirir esses produtos, especialmente em tempos de juros altos e inflação desenfreada

O Nu tem uma parte relevante de sua base de clientes nas classes C, D e E, grupos tradicionalmente mais afetados pelos momentos de crise (como o que estamos vivendo agora). 

Talvez por ter percebido essa dificuldade de ganhar dinheiro, o banco anunciou uma mudança na Nuconta: agora, os depósitos passam a render 100% do CDI apenas após 30 dias. Anteriormente, os novos aportes tinham essa rentabilidade assim que caíam na conta.

A medida é uma faca de dois gumes: pode tornar o banco mais rentável, mas também pode afastar seus clientes, que tinham na Nuconta com rendimentos diários um de seus maiores atrativos. 

“Gerar receita a partir de uma base de 48 milhões de clientes jovens e de menor renda é um desafio longe de trivial”, comenta Miranda. 

QUEDA DO NUBANK É OPORTUNIDADE PARA LUCROS: VEJA AQUI COMO ‘APOSTAR CONTRA’ NUBR33 E BUSCAR GANHOS 

Dar crédito não é tão fácil assim… 

Antes de listar suas ações em bolsa, o Nubank “se vendeu” como um banco com histórico de inadimplência exemplar, com uma taxa de devedores bem menor do que a média do sistema bancário brasileiro. 

Entretanto, os dados podem estar um pouco inflados. Com o crescimento acelerado da carteira de crédito, muitas pessoas tomaram dinheiro emprestado da instituição, “inchando” esse números. Por sua vez, os tomadores só são considerados inadimplentes após 90 dias sem pagamento. Isso significa que, conforme o crescimento da carteira se normaliza, uma taxa maior de inadimplência deve figurar no balanço do banco nos próximos trimestres.

Ainda mais se considerarmos o cenário de crise econômica latente no Brasil. Se em 2015-2016 até mesmo os “pesos pesados” do sistema financeiro, que têm expertise em dar crédito, sofreram com o aumento substancial da inadimplência, é de se esperar que os neobanks sejam ainda mais desafiados. 

NUBR33: ação cara demais para se sustentar

Por fim, outro ponto enfatizado por Miranda neste relatório gratuito sobre Nubank é que a ação está cara demais ao avaliar todos os indicadores do banco. 

Mesmo depois da queda, NUBR33 ainda é um papel caro, segundo estimativas do estrategista-chefe, feitas em 18 de janeiro deste ano (quando ele recomendou pela primeira vez que os investidores apostassem contra as ações). 

A não ser que o banco consiga reverter o seu prejuízo para um lucro líquido na casa de dezena de bilhões e aumentar significativamente seu ROE (retorno sobre patrimônio) em um curto espaço de tempo, seus papéis devem ficar mais próximos de R$ 2 do que os R$ 3,85 atuais. 

Isso abre uma oportunidade para lucrar com a queda da fintech através desta estratégia. 

Entre 19 de janeiro, quando indicou a operação, até 23 de maio, quando incluiu uma outra ação na operação, Miranda entregou mais de 80% de lucros aos investidores que o seguiram. 

  • Atenção: como a maior parte dos lucros já foram realizados desde a indicação, o analista resolveu abrir outra ação listada em bolsa americana para “apostar contra”, a fim de buscar mais ganhos, após o case de sucesso com Nu. Para descobrir qual é essa outra ação, basta clicar aqui

Trocar fintech por um ‘bancão’? 

Enquanto isso, aqui mesmo na bolsa brasileira, um tradicional banco brasileiro teve sua “revanche” e viu suas ações subirem 25% no mesmo período, com lucros crescentes e pagamentos de dividendos bem atraentes para seus acionistas. 

A explicação para essa “retomada” dos bancões está também relacionada ao modo como o mercado tem enfrentado esse momento desafiador. 

Ganham destaque as ações de “value” (valor), que geram caixa e lucro no presente, como as deste banco, ao contrário das ações “growth” (crescimento), que projetam seu fluxo de caixa pro futuro e, por isso, são duramente afetadas pela alta dos juros ‒ como o Nubank.

“O Brasil é um caso de value — e o mundo está indo para value”, diz Felipe Miranda. Isso ajuda a explicar por que este “bancão” listado na B3 está triunfando enquanto o Nubank perece. 

São 2 os principais motivos que “coroam” este tradicional banco como a outra ponta da estratégia indicada por Miranda:

  1. Suas ações estão baratas
  2. Um plano bilionário do governo.

Não vou me delongar nas explicações, porque você pode acessar o relatório gratuito produzido por Felipe Miranda através deste link, mas deixo aqui um “spoiler”:

Enquanto a maioria dos grandes bancos brasileiros negocia a 6,6 vezes os lucros projetados para 2022, esta instituição está precificada a 4,2 vezes lucros. 

Além disso, um plano governamental que vai injetar bilhões de reais na economia brasileira nos próximos meses pode impactar positivamente os resultados do banco em questão, gerando mais lucros (e consequentemente mais dividendos para os acionistas). 

Setor bancário entre oportunidades e ‘furadas’: veja como montar sua carteira estrategicamente

Em outras palavras, depois de serem penalizadas nos últimos anos e trocadas por novos players com aplicativos bonitos e métricas operacionais vistosas, existem instituições financeiras tradicionais, que geram lucros no presente, estão baratas demais e têm uma oportunidade de compra. É o caso deste banco

A estratégia de Felipe Miranda é uma chance para que investidores brasileiros não só aproveitem as ações descontadas do “bancão”, mas que também busquem ganhos com a queda do Nu na bolsa americana.

Para acessar a estratégia completa e descobrir em qual banco apostar em contraposição ao Nubank, basta clicar no botão abaixo. O acesso é completamente gratuito, uma cortesia da corretora Vitreo. 

Relatórios: “O caminho tortuoso de 2022 - parte III” (19/05/22) e “Alteração extraordinária: alteração nas Oportunidades de Uma Vida" (23/05/22).

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