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Maria Eduarda Nogueira
Maria Eduarda Nogueira
Jornalista formada pela Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduanda na ESPM. É coordenadora de marketing do Seu Dinheiro e do Money Times. Entrou para o mercado financeiro inesperadamente e está sempre disponível para falar sobre inovação, criatividade e cultura pop.
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Luiza Trajano passando vergonha? Magazine Luiza tem o pior desempenho do Ibovespa no primeiro semestre; saiba o que esperar de MGLU3 nos próximos meses

Alta da Selic e da inflação, somada à concorrência de players internacionais como Amazon e Shopee, tem “machucado” as ações do Magazine Luiza

Maria Eduarda Nogueira
Maria Eduarda Nogueira
6 de julho de 2022
10:00 - atualizado às 8:05
Lu, do Magazine LUIZA MGLU3, decepcionada
Imagem: Shutterstock/Montagem: Julia Shikota

A retrospectiva de Luiza Trajano dos seis primeiros meses de 2022 certamente não está tão positiva como nos anos anteriores: as ações do Magazine Luiza tiveram o pior desempenho do Ibovespa (índice formado pelas ações com maior volume de negociações da B3) no primeiro semestre. No consolidado, a ação MGLU3 caiu 67,45%, cotada a R$ 2,34, ao final do mês de junho.

Desde o segundo semestre de 2021, a varejista tem visto suas ações despencarem, encerrando a bonança trazida pelos meses mais ferrenhos da pandemia, que fizeram o papel superar o marco dos R$ 27 (em novembro de 2020). 

Mas, afinal, qual o motivo para a queda tão brusca de Magazine Luiza? Ainda há salvação? Este é um bom momento para comprar a ação barata ou para sair fora, antes que caia ainda mais? 

Quem responde essas perguntas é o analista de ações brasileiras, Fernando Ferrer. Nos próximos parágrafos, você vai entender melhor o que está por trás da tese do analista e qual sua recomendação para MGLU3. 

Se quiser ir direto ao ponto, você pode acessar o relatório completo e gratuito sobre a empresa de Luiza Trajano, clicando no botão abaixo: 

Campos Neto vs. Trajano

Se na pandemia as empresas de e-commerce viram seus negócios aumentarem exponencialmente, com todo mundo fazendo compras online, a retomada pós-covid não foi assim tão benéfica.

O cenário macroeconômico mudou bastante: a Selic a 2% a.a. para estimular a economia avançou para 13,25% a.a. para conter a inflação, que, por sua vez, tem tirado o poder de compra da população. 

Este aumento dos juros encareceu o crédito e aumentou a inadimplência, afetando uma das principais linhas de negócio do Magalu: a venda de bens duráveis, como eletrodomésticos e eletrônicos, que, por terem preço mais elevado, são comumente comprados de forma parcelada. 

Essa queda na venda de bens duráveis foi confirmada no balanço do quarto trimestre de 2021 da companhia: 45% das vendas online foram de novas categorias, como moda e esporte, casa e decoração, beleza e cuidados pessoais, fruto dos recentes M&As (fusões e aquisições), principalmente.

Além do mais, em um contexto econômico desafiador e perda de poder de compra, bens como televisões e computadores podem ser facilmente substituídos por usados ou por opções mais baratas. 

Como se a situação não fosse ruim o bastante, o Magazine Luiza e outras varejistas brasileiras estão sendo cada dia mais ameaçadas por gigantes do e-commerce internacionais, como  Amazon, Aliexpress, Shein e Shopee, que têm investido pesado no Brasil.

AliExpress anuncia ampliação da operação no Brasil.
AliExpress anuncia ampliação da operação no Brasil. Fonte: Olhar Digital.
Shopee deve investir mais de R$ 7 bilhões no Brasil em 2022.
Shopee deve investir mais de R$ 7 bilhões no Brasil em 2022. Fonte: TecMundo.

Os resultados de Magalu podem até ter sido bons no 4T21, mas a ação está caríssima

Se você é um investidor mais atento à divulgação de balanços das companhias listadas em Bolsa, deve ter percebido que os resultados do Magazine Luiza no quatro trimestre de 2021 não foram tão catastróficos quanto a queda das suas ações parece transparecer.  

Caso não tenha acompanhado, deixo aqui alguns dos destaques: 

  • A empresa dobrou de tamanho em dois anos, totalizando vendas de R$ 56 bilhões em 2021;
  • No mesmo período, o e-commerce triplicou, alcançando R$ 40 bilhões em vendas online (o que representa 71% das vendas totais da Magalu);
  • O marketplace quadruplicou em dois anos e atingiu a marca dos R$ 13 bilhões em 2021.

Os números são expressivos e isso é inegável. 

Mas, segundo Ferrer, “tal crescimento não foi acompanhado de aumento de rentabilidade, evidenciando a desaceleração do consumo de eletrônicos e a perda de vigor das lojas físicas”. No 4T21, as vendas nas lojas físicas, que historicamente foram grandes propulsores de rentabilidade da empresa, caíram 23%

Outro dado que vale o destaque no balanço divulgado é o Ebitda (medidor de geração de caixa de uma companhia), que ficou negativo em R$ 8 milhões. Somado ao descompasso da operação e à queda na receita, os múltiplos dos papéis MGLU3 estão ainda mais caros, como é possível ver no gráfico do P/L abaixo: 

  • O P/L é o indicador Preço sobre Lucro, que relaciona o preço de uma ação com o lucro apresentado ou projetado pela empresa. Na prática, ele mostra quanto o mercado está disposto a pagar pelos resultados da companhia. Quando ele está alto (como o do Magalu), pode ser que a ação esteja “sobrevalorizada”:
Indicador Preço sobre Lucro do Magazine Luiza (MGLU3).
Indicador Preço sobre Lucro do Magazine Luiza (MGLU3). Fonte: Bloomberg.

Troque Magalu por… 

Mesmo tendo sido uma das ações “queridinhas” da Bolsa nos últimos anos, acumulando uma valorização expressiva de mais de 91.000% entre 2015 e 2020, é evidente que a empresa de Luiza Trajano já não está mais em seu período áureo. Ao menos, não agora que a inflação corrói o poder de compra da população, os juros encarecem o crédito e aumentam a inadimplência e os players internacionais ganham mais espaço no mercado. 

E, ao que tudo indica, o segundo semestre não deixará de lado alguns dos desafios que tem feito Magalu “sangrar”. 

Por esse motivo, o analista Fernando Ferrer acredita que este é o momento propício para fazer um ajuste estratégico na carteira de investimentos, deixando de lado os papéis MGLU3 e comprando os de uma empresa que atua em um setor resiliente e possui um fluxo estável de receitas

Para acessar o relatório gratuito com a análise completa sobre o Magazine Luiza e a recomendação de compra de outra ação, basta clicar no botão abaixo:

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