Dividendos ‘turbinados’: esta empresa do setor elétrico registrou lucro líquido de R$146 milhões no 3T22 e vai distribuir 50% dessa ‘bolada’ com os acionistas; saiba qual

Se tem uma coisa que todo investidor gosta é de dividendos, ainda mais quando a empresa decide aumentar a porcentagem de lucro a ser distribuída. Foi o que aconteceu com uma ação de um setor estratégico.

Na última semana (11), esta empresa aprovou uma nova política de dividendos. Em documento enviado ao mercado, a companhia informou que vai passar a distribuir 50% do lucro líquido.

Até então, a empresa distribuía o mínimo exigido por lei que é de 25% dos lucros. Contudo, no documento divulgado na última semana, a elétrica explicou que a mudança expressa melhor a sua realidade de geração de caixa.

Além de aumentar a porcentagem de lucro a ser distribuída, essa companhia também vai pagar dividendos trimestralmente.

Os analistas da Empiricus Research já consideravam este ativo uma verdadeira “vaca leiteira”: na avaliação dos especialistas da casa, a companhia poderá pagar proventos de 9,5% em 2023. 

A ‘queridinha’ do JP Morgan

A empresa que vai dobrar a porcentagem de dividendos a ser distribuída é uma holding elétrica, 100% brasileira, que atua tanto na geração quanto na transmissão de energia. Esta companhia é a ação preferida, neste setor, de um dos maiores bancos americanos. 

O JP Morgan recomendou a compra da ação e elogiou a nova política de dividendos da companhia. Mas, este não é o único motivo para que esta elétrica seja a preferida do banco. 

Atualmente ela conta com uma grande cobertura de transmissão, são 7.929 quilômetros de linhas, além de concessões de 30 sistemas de transmissão com duração de 30 anos. 

Isso faz com que esta empresa seja uma das maiores em  termos de receita anual permitida (RAP). Ou seja, a remuneração que ela recebe pelos serviços de transporte de energia, prestado ao setor público, é maior do que a de seus concorrentes. 

Este é um indicador muito importante para o setor pois denota que a empresa tem uma boa previsibilidade e estabilidade de receita, pois a RAP não depende da quantidade de energia transportada, apenas da disponibilidade de linhas. Além disso, a receita anual permitida é reajustada todos os anos de acordo com a inflação.

Uma ‘bezerra’ que virou ‘vaca leiteira’ 

O JP Morgan não é o único que notou o potencial desta ação. O co-fundador da Empiricus Research, Rodolfo Amstalden, já acompanha este ativo há algum tempo e diz que se trata de uma “bezerra” que se transformou em uma “vaca leiteira”. 

Em outras palavras, o analista explica que ao longo dos anos esta empresa “passou por uma consistente curva de amadurecimento”. Na avaliação de Amstalden, a visão de longo prazo e a competência da equipe de gestão foram fundamentais para que esta ação se tornasse uma excelente pagadora de dividendos. 

Para se ter uma ideia, no mês de agosto a companhia pagou aos acionistas cerca de R$ 131 milhões em dividendos.

SAIBA COMO PEGAR UMA ‘FATIA’ DOS DIVIDENDOS DESTA AÇÃO

Nos últimos dez anos a companhia também ganhou mais experiência no desenvolvimento e execução de projetos de infraestrutura relacionados ao setor elétrico. Essa é uma característica muito importante já que parte do bom desempenho da empresa depende da sua diligência em leilões de concessão. 

Arrematando as melhores propostas

O negócio desta geradora e transmissora de energia depende diretamente das concessões públicas e este é o principal risco da sua atividade, pois a companhia fica exposta tanto às mudanças regulatórias quanto a uma eventual aquisição ruim. 

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) é responsável por regulamentar o setor e as mudanças realizadas por esse órgão podem impactar as taxas de retorno da elétrica. Contudo, o ambiente regulatório passou por significativos aprimoramentos nos últimos anos, o que torna os resultados da companhia mais concretos. 

Já com relação ao desenvolvimento de novos projetos, a empresa tem conseguido destravar projetos importantes. Um bom exemplo é a construção da linha de transmissão TNE, que liga as cidades de Manaus e Boa Vista.

Da mesma forma, os resultados apresentados no terceiro trimestre são uma prova do amadurecimento da elétrica. No 3T22 a companhia alcançou um lucro líquido regulatório de R$ 146,5 milhões. Isso representa um crescimento de 97% em relação ao mesmo período de 2021. 

Também houve um aumento de 5,9% na receita líquida em comparação com o mesmo período de 2021. Foram R$ 757 milhões, sendo R$ 607 milhões em transmissão e R$ 162 milhões em geração de energia. 

Agora, 50% dos lucros auferidos no 3T22 serão distribuídos aos acionistas. De acordo com as estimativas dos analistas da Empiricus Research, a expectativa é de que esta ação pague dividendos de 9,5% em 2023. 

Mas, antes de virar o ano, essa “vaca leiteira” ainda vai pagar cerca de R$ 96 milhões em dividendos. Ou seja, se você quer poder ver dinheiro “pingando” na sua conta ainda em 2022, precisa conhecer melhor este ativo.  

DESCUBRA QUAL É A AÇÃO ‘VACA LEITEIRA’ DO SETOR ELÉTRICO

Gratuito: conheça a ação que vai distribuir o dobro de dividendos

Esta ação foi recomendada em mais de uma carteira da Empiricus Research. Contudo, o analista de ações da casa, Fernando Ferrer, preparou um relatório com toda a tese de investimentos nessa elétrica. 

E o melhor…

Você pode ter acesso totalmente gratuito ao nome desta ação. A Empiricus Investimentos está oferecendo como cortesia o ticker do ativo que pode pagar dividendos “gordos” em 2023. 

Ou seja, qualquer pessoa pode acessar sem ter assinatura. Para isso, você só precisa clicar neste link ou no botão abaixo e seguir as instruções. 

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