Bitcoin, o novo ouro? Rublo russo segue estável e revela importante tendência para as criptomoedas; entenda
Artificialmente, a moeda russa segue firme apesar de sanções e guerra; seria a gota d’água para migrarmos para os ativos digitais descentralizados?
Um cenário que combina guerra, sanções internacionais, congelamento de contas e inclusive a remoção do sistema Swift faz pensar que a economia da Rússia deveria desabar e levar junto a moeda emitida pelo país, o rublo.
Bem, a situação econômica da Rússia de fato não está confortável. As projeções internacionais já apontam para uma queda de 10% do PIB, além de 22% de inflação no ano.
A situação do rublo, contudo, intriga. Apesar de ter despencado nos primeiros dias de conflito com a Ucrânia, a moeda russa se recuperou posteriormente e agora segue firme em patamares similares aos anteriores ao conflito. Confira no gráfico abaixo:
Conforme explicaremos mais abaixo, essa resistência do rublo foi gerada, principalmente, por dois fatores capazes de estabilizar artificialmente o preço da moeda.
O que muita gente não se deu conta é que este fato dá muita força para uma categoria específica de ativos financeiros: as criptomoedas.
Saiba mais: analista revela lista de 6 criptomoedas capazes de subir 900% em um ano
O que a Rússia fez para segurar o rublo?
Após a abrupta perda de valor de sua moeda no cenário internacional, o governo russo tomou duas medidas que turbinaram a demanda pelo rublo.
Apesar de artificiais, elas vêm conseguindo conter a baixa da divisa russa, que seria natural caso não houvesse intervenção.
1 - Exigência de importação de gás em rublos
Um dos pontos-chave do conflito na Ucrânia é o fato de a Europa não poder “pesar a mão” contra a Rússia por conta de sua dependência relativa ao fornecimento de energia, especialmente de gás natural.
Pois o governo Putin não só deixou essa relação no campo econômico ou diplomático e levou para a política monetária.
Ao exigir que toda a importação do gás russo fosse paga em rublos, o governo deu um “golpe de mestre”.
Imaginemos que o fornecimento, antes da guerra, fosse pago em euros. Os russos recebiam em moeda forte, podiam constituir reservas internacionais e a interferência cambial era natural, ligada à oferta e à demanda.
Com a exigência de pagar em rublo, a Rússia forçou os países europeus a seguirem o seguinte processo:
- Comprar, com euros, rublos do Banco Central Russo, ampliando a demanda pela moeda;
- Devolver os rublos como pagamento do gás.
No fim das contas, a Rússia continuou a receber os euros, mas inseriu sua própria moeda no meio do processo para estimular artificialmente a demanda por ela - e evitar que perdesse valor.
2 - Rublo atrelado ao ouro
Outra medida tomada pela Rússia para proteger sua moeda foi sua fixação em relação ao ouro. Visando sustentar a cotação do rublo em dólares, o Banco Central Russo fixou o preço de 5 mil rublos por grama do metal precioso.
Ora, como o ouro é um ativo internacional, caso o rublo perdesse valor diante do dólar, isso criaria uma enorme demanda por rublos, para adquirir “ouro barato” antes de convertê-lo novamente em dólares, o que tenderia a equilibrar a oferta e a demanda pela moeda russa.
Embora seja uma medida temporária, a fixação ao ouro relembra os tempos de padrão-ouro, quando as moedas fiduciárias estavam associadas a um ativo irreplicável e precioso - e não podiam ser emitidas indiscriminadamente.
Mas onde o Bitcoin e as criptomoedas entram nessa história?
Bem, mas qual a relação entre essa sustentação do rublo e as criptomoedas? Você já deve ter ouvido que um dos princípios relacionados ao Bitcoin é a sua descentralização, certo?
Ou seja: a emissão de bitcoins não está vinculada a nenhum governo ou instituição financeira. Além disso, a quantidade a ser emitida está pré-programada, não podendo ser manipulada.
O fenômeno artificial relacionado ao rublo russo mostra que as moedas fiduciárias (emitidas por governos, como dólar ou real) estão completamente à mercê da decisão de políticos e burocratas.
Um dos principais resultado disso, por exemplo, é a inflação: quando precisam cobrir seus rombos, os governos emitem mais moeda - e seu dinheiro passa a valer menos, funcionando como uma espécie de imposto artificial. Os Estados Unidos, por exemplo, emitiram mais de 80% dos dólares de sua história apenas durante a pandemia.
E é aí que entra o segundo fator: o padrão-ouro. Desde que as economias internacionais abandonaram o lastro em ouro e passaram a utilizar o dólar como referência global, a moeda perdeu força como reserva de valor. Afinal, diferentemente do ouro, o dólar pode ser criado e replicado infinitamente.
O exemplo russo mostra que, quando o dinheiro está vinculado a um ativo irreplicável, como o metal dourado, ele fica menos sujeito à oscilação de valor: afinal, ele representa uma porção de algo tangível, que não é passível de manipulação.
Bem, você já deve ter ouvido falar que o Bitcoin, mais do que uma moeda, pode ser o “ouro digital”. Isso ocorre porque, assim como o metal, ele não pode ser gerado além do que está programado e já tem grande aceitação global, mas tem vantagens relacionadas ao armazenamento e à facilidade de ser transacionado.
Não é loucura pensar, portanto, que o futuro do sistema financeiro global possa se voltar a lastrear a economia em um ativo semelhante ao ouro, mas dessa vez digitalizado. Hoje, esse papel caberia ao Bitcoin, pelo domínio e capilaridade de mercado. Mas há milhares de criptomoedas que compartilham dos mesmos princípios de descentralização.
Uma parte em Bitcoin e outra em criptomoedas promissoras: conheça a tese que pode entregar até 900% de valorização em 12 meses
Quem compartilha dessa filosofia é o analista Vinícius Bazan, atual chefe do maior grupo de investidores de criptomoedas do Brasil. Os leitores de sua série, iniciada em 2017, já obtiveram, em média, retornos de 1.746%, ou seja, multiplicaram seu dinheiro por 18 vezes (cadastre-se aqui para saber como participar do grupo).
Para Bazan, o investidor de criptomoedas precisa ter uma carteira equilibrada, basicamente, em duas categorias de ativos digitais:
1 - As moedas sólidas e consolidadas
Por conta de seus fundamentos, que podem revolucionar o sistema financeiro mundial, é preciso ter ativos mais robustos, como Bitcoin e Ethereum, na carteira.
Apesar de serem importantes, essas moedas já têm capitalização muito alta para tornar alguém rico apenas ao investir nelas.
Diante desse dilema, Bazan entende que é preciso alocar parte do patrimônio em:
2 - Criptomoedas de baixa capitalização
Por serem muito baratas, essas moedas podem tornar alguém milionário do dia para a noite caso explodam de valor. Nesse caso, é preciso buscar bons projetos que, assim como o Bitcoin, sejam úteis para a sociedade ou para o sistema econômico.
Após recente encontro com criadores de criptomoedas em Dubai, Bazan está prestes a abrir, gratuitamente, uma lista com 6 ativos capazes de multiplicar seu valor em até 10 vezes no período de um ano, segundo uma estimativa conservadora de sua própria equipe.
O acesso será liberado no dia 27 de abril e, para acompanhar o lançamento, é preciso fazer um pré-cadastro no link abaixo:
Esse fundo imobiliário paga dividendos acima da Selic a 10,75% e está entre os favoritos para investir agora
Analista defende que os fundos imobiliários estão cada vez mais competitivos com a renda fixa; veja a indicação com dividendos acima da Selic e isenção de Imposto de Renda
Ultrapar (UGPA3) e Hidrovias do Brasil (HBSA3): após negócio milionário, é hora de investir nas ações?
Analista acredita que o clima pode ser o maior ‘inimigo’ no caminho das duas companhias
Petrobras (PETR4) perde posto de maior pagadora de dividendos para small cap; é hora de desistir da estatal?
Em 12 meses, a Petrobras (PETR4) pagou menos dividendos que a Mahle Metals Leve (LEVE3); como fica a estatal depois do bloqueio de R$ 40 bi em proventos extraordinários?
“De boné aba reta e camiseta”, este brasileiro ficou milionário onde muitos perdem dinheiro
João Homem nasceu na periferia de Belo Horizonte e enriqueceu graças ao day trade; na segunda-feira (25), ele apresentará seu método
Renda extra com dividendos: veja 5 fundos imobiliários para buscar R$ 4,4 mil por mês
Projeção feita pelo analista de fundos imobiliários Caio Araujo, da Empiricus Research, considera um investimento de R$ 500 mil
Fundos imobiliários já captaram R$ 7 bilhões neste ano (o dobro do período em 2023) – como aproveitar o ‘boom’ dos FIIs?
Número de investidores de fundos imobiliários está aumentando e o principal índice dos FIIs na bolsa tem quebrado recordes neste ano; entenda o cenário e veja como investir
Oi (OIBR3), Azul (AZUL4), Gol (GOLL4), IRB (IRBR3) e CVC (CVCB3) divulgam resultados do 4T23 na semana; veja a agenda completa
Ao menos 50 empresas vão divulgar seus números do 4T23 entre os dias 25 e 29 de março; confira a lista completa
Até R$ 500 mil em 1 ano e meio? Empiricus Research apresenta hoje plano para buscar lucros com baixo investimento
Por meio dessa estratégia, um brasileiro já conseguiu lucrar mais de R$ 180 mil em apenas 9 meses e com um ‘aporte inicial’ de R$ 15 mil
Até R$ 500 mil em 18 meses: empresário procura interessados em testar método que pode gerar meio milhão para brasileiros
“É praticamente impossível você não ganhar dinheiro nos próximos 18 meses, se aplicar este método”, diz empresário
Ex-servente de pedreiro firma compromisso em cartório afirmando que pode ensinar brasileiros a comprar imóveis com 50% de desconto ou mais
Hoje empresário e milionário, um ex-servente de pedreiro construiu seu patrimônio do zero a partir de uma estratégia para comprar imóveis com 50% de desconto ou mais; entenda