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Maria Eduarda Nogueira
Maria Eduarda Nogueira
Jornalista formada pela Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduanda na ESPM. É coordenadora de marketing do Seu Dinheiro e do Money Times. Entrou para o mercado financeiro inesperadamente e está sempre disponível para falar sobre inovação, criatividade e cultura pop.
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Após ter fim ‘decretado’ por fintechs como Nubank, Itaú (ITUB4) lucra mais do que esperado; analista vai além e crava se ação vale a pena ou está cara

Com aumento do lucro líquido e revisão positiva das perspectivas para o resto do ano, maior banco do país confirma sua resiliência em tempos de crise

Maria Eduarda Nogueira
Maria Eduarda Nogueira
10 de agosto de 2022
9:00 - atualizado às 15:48
Itaú ITUB4
(Imagem: Dreamstime/Montagem: Julia Shikota) -

Se o mercado estava com medo da inflação e do aumento da inadimplência afetar os resultados do setor bancário, o Itaú (ITUB4) provou que permanece “firme como uma rocha”, mesmo com os ventos tempestuosos da crise econômica.  

Afinal, se existe uma instituição brasileira que sabe como lidar com crises é o banco dos Moreira Salles. Com seus mais de 70 anos de existência, o Itaú já passou por momentos até piores do que o atual e sobreviveu para contar a história. 

No que diz respeito ao “enredo” do 2º trimestre de 2022, a companhia teve um final feliz: o lucro líquido gerencial da empresa cresceu 17,4% em relação ao mesmo período do ano passado e o retorno sobre patrimônio líquido (ROE), que já era bem satisfatório, até aumentou um pouco na comparação anual: 20,8%.  

O crédito cumpriu um papel fundamental para os bons resultados: a carteira cresceu 5% do primeiro para o segundo trimestre, superando R$ 1 trilhão.

Mas sem ingenuidades: é bem sabido que dar crédito não é uma tarefa trivial. 

O banco teve que gastar mais dinheiro com provisões, que são as reservas financeiras em caso de não pagamento das dívidas de alguns tomadores de crédito.   

O Itaú também viu a inadimplência “dar as caras” de forma mais marcante em seu balanço do 2T22. No entanto, para felicidade do mercado, os inadimplentes não eram tão numerosos como o temido. No segmento de pessoas físicas, a inadimplência avançou para 4,4%, enquanto no segmento PME, reduziu para 2,2%, de forma que uma taxa “compensou” a outra.

Resumindo, pode-se dizer que o balanço do 2T22 do Itaú não decepcionou os investidores, levantando os ânimos em um período em que a grande maioria das ações da bolsa brasileira sofrem. 

A questão que ainda paira no ar é: após os bons resultados divulgados, as ações do banco estão em um bom momento para compra ou estão caras demais para valer a pena?

Quem dá essa resposta é o analista Rodolfo Amstalden, da Empiricus. Em relatório completamente gratuito, que você pode acessar clicando no botão abaixo, ele faz a análise completa sobre ITUB4 e revela se o papel merece integrar seu portfólio ou não:

ITAÚ (ITUB4): É HORA DE COMPRAR? DESCUBRA AQUI

Dando a volta por cima

Se você lembra quando as fintechs “explodiram” no Brasil com suas contas correntes gratuitas, cartões de crédito sem anuidade e TEDs sem taxa (antes do surgimento do PIX), deve também se lembrar que muita gente pensou que seria o fim dos grandes bancos. 

Quando o dinheiro estava “fácil” e havia bonança nas bolsas ao redor do mundo (o chamado bull market), essas novatas digitais, que prometiam muito mas não entregavam quase nada em termos de lucros e resultados, eram vistas com bastante otimismo. 

Enquanto isso, os chamados “bancões” ‒ entre eles, o Itaú ‒ eram deixados de lado e vistos com um certo desprezo. 

Mas o tempo provou que aplicativos bonitos e linguagem jovial não são a única coisa que fazem um banco. 

Empresas como Nubank, Inter e PagSeguro estão vendo seus papéis acumularem queda em cima de queda, enquanto ITUB4 se recupera da pandemia e confirma sua resiliência em tempos de crise: no acumulado do ano, já são 19% de valorização. Clique aqui para descobrir se a ação está cara demais ou em bom ponto de entrada na cotação atual. 

Oferecer diversos serviços gratuitamente pode até ser uma boa estratégia para captar clientes, mas, ao que tudo indica, não é a melhor estratégia a longo prazo para os negócios. “Agora, em um ambiente de negócios muito mais difícil e com dinheiro escasso, as fintechs não só devem começar a procurar novas fontes de receita cobrando por serviços também, como vão acabar com vários benefícios oferecidos aos seus clientes”, prevê Rodolfo Amstalden. 

Para ter uma noção da relevância da receita com prestação de serviços e tarifas bancárias, neste trimestre, o Itaú angariou mais de R$ 10 bilhões com essas taxas, 8,3% a mais do que no 2T21. 

Da mesma forma, facilitar a tomada de crédito também tem os seus custos embutidos, especialmente quando a inflação corrói o poder de compra da população e a Selic atinge quase 14% a.a. 

Juro elevado e risco de inadimplência fazem fintechs despencarem na bolsa
Fonte: IstoÉ Dinheiro. 9 de maio de 2022.

Dar crédito é uma habilidade que o Itaú vem aperfeiçoando há mais de 70 anos. Não por acaso, a empresa está otimista com esta sua habilidade adquirida e revisou para cima suas projeções para este ano ainda, prevendo um crescimento entre 15,5% e 17,5% na carteira de crédito total. 

VALE A PENA INVESTIR EM ITUB4 OU AÇÃO ESTÁ CARA DEMAIS?

Apesar desse cenário desafiador que encaram atualmente, as fintechs foram importantes para mudar certos paradigmas no setor financeiro. Os “bancões” que conseguiram surfar nessa transformação digital se deram bem. 

O Itaú foi um deles. 

Itaú: ‘bancão’ que não ‘perdeu o bonde’

Segundo Amstalden, “o banco entendeu que, para conseguir manter o nível de serviços com a mesma rentabilidade de antes, precisava se transformar. Oferecer mais operações online, fechar agências e se abrir para novas avenidas de crescimento.”

Para isso, a empresa não só investiu no digital como também firmou parcerias estratégicas com startups e empresas de tecnologia para expandir o alcance de seus serviços. 

Os resultados dessa “virada de mão” já são perceptíveis: a abertura de contas de forma digital triplicou desde 2021 e boa parte dos serviços já são realizados via app ou internet banking. 

O banco também aprimorou suas opções de investimento, que antes estavam reduzidas a produtos duramente criticados por novos players do setor. Recentemente, adquiriu a Avenue, corretora especializada em aplicações nos Estados Unidos e lançou sua própria plataforma de investimentos digitais, o Íon

ITAÚ SE MODERNIZOU: VEJA SE AS AÇÕES ESTÃO VALENDO A PENA NO MOMENTO

Será que está caro? 

Claro que, com todos esses pontos positivos jogando a favor do Itaú, é normal que o investidor considere colocar as ações do banco na carteira. Especialmente em um período em que grande maioria dos papéis da B3 sofre. 

No entanto, antes de tomar qualquer decisão, é preciso avaliar se o papel está em um bom momento de entrada. Caso contrário, você acaba pagando caro e contrariando uma máxima dos investimentos, que é: comprar barato para vender caro. 

Para isso, o analista Rodolfo Amstalden preparou um relatório completo sobre o Itaú, em que ele se aprofunda nos resultados recentes do banco e dá o veredito final sobre o preço das ações

Se você quer fazer uma escolha informada e inteligente para seu portfólio, basta clicar no botão abaixo para acessar o relatório gratuitamente:

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