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Nubank ‘vence’ Itaú, Santander e Bradesco em ranking de melhores bancos; Inter e C6 Bank deixam bancões fora do pódio

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Nubank vai abrir capital nos EUA e terá BDRs listados no Brasil.

Como diria Galvão Bueno, é tetra! O Nubank foi eleito o melhor banco do Brasil pelo 4° ano consecutivo, de acordo com ranking elaborado pela revista Forbes. 

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O restante do pódio é ocupado por outros dois “novatos” no setor financeiro: Inter e C6 Bank, que mantiveram as posições do último ano.

Uma má notícia para os bancões, que sequer figuram no Top 5. O Itaú (ITUB4), por exemplo, está na 8° posição e o Santander (SANB11), na 10°. 

O Digio é um nome novo na lista, após tomar a 15° posição do Banrisul. Já o Sicredi — cooperativa de crédito — disparou do 7° ao 4° lugar em um ano. Veja a seguir o ranking: 

  1. Nubank; 
  2. Banco Inter; 
  3. C6 Bank; 
  4. Sicredi; 
  5. PagBank; 
  6. Neon; 
  7. Next;
  8. Itaú; 
  9. Banco BMG; 
  10. Santander. 

Alguns dos quesitos levados em consideração são: satisfação dos clientes, confiabilidade, digitalização, atendimento e assessoria financeira. Mais de 45.000 pessoas de 27 países foram ouvidas para compilar a lista.

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O que mudou desde o ranking de 2020? 

Desde a última publicação do ranking, em abril de 2021, o cenário econômico mudou drasticamente. A Selic, que ainda estava na casa dos 2%, disparou e hoje já chega aos 11,75% e deve continuar subindo. 

Esse cenário beneficia instituições que ganham com o encarecimento de empréstimos e financiamentos, como é o caso dos bancos tradicionais. 

Assim,  os alguns dos maiores bancos brasileiros (Banco do Brasil, Bradesco, Itaú Unibanco e Santander) registraram, juntos, o maior lucro anual desde 2019: R$ 81,6 bilhões. O que não foi o suficiente para fazê-los voltar ao gosto do povo. Para você ter uma noção, o BB sequer entrou na lista. 

O Nubank e outras fintechs, por outro lado, saem perdendo em um cenário de juros em alta, mesmo que ainda estejam à frente na pesquisa. 

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O motivo por trás disso é que os juros em disparada podem reduzir a velocidade do chamado "financial deepening", ou seja, a migração dos investidores para produtos com foco em maior retorno e risco fora da prateleira dos grandes bancos.

A explicação é que, uma das formas de determinar o valor de uma  empresa é o chamado fluxo de caixa descontado. 

Basicamente, um analista projeta os fluxos de caixa de uma empresa ao longo do tempo e traz cada um desses valores ao valor presente, usando uma taxa de desconto. 

Mas, como as empresas de tecnologia têm projeções de forte crescimento no futuro — e, sendo assim, os fluxos de caixa vão aumentando de maneira intensa ao longo do tempo. Acontece que a alta dos juros faz o valor da taxa de desconto aumentar. 

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Como resultado, a soma dos valores presentes desses fluxos acaba diminuindo — e, com isso, também cai o preço justo das ações. No lado técnico, essa é a razão que justifica a correção mais intensa nas ações do setor de tecnologia no geral. 

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