🔴 [NO AR] TOUROS E URSOS: COMO FLÁVIO BOLSONARO MEXE COM A BOLSA E AS ELEIÇÕES – ASSISTA AGORA

Victor Aguiar

Victor Aguiar

Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pelo Instituto Educacional BM&FBovespa. Trabalhou nas principais redações de economia do país, como Bloomberg, Agência Estado/Broadcast e Valor Econômico. Em 2020, foi eleito pela Jornalistas & Cia como um dos 10 profissionais de imprensa mais admirados no segmento de economia, negócios e finanças.

Vai subir mais?

A hora da Cielo (CIEL3): três motivos para comprar as ações, segundo o Bank of America

O Bank of America atualizou a modelagem para as ações da Cielo (CIEL3), enxergando potencial de alta de mais de 30% em relação ao preço atual

Victor Aguiar
Victor Aguiar
9 de outubro de 2022
12:44 - atualizado às 23:04
Arte conceitual mostrando uma maquininha de cartões da Cielo (CIEL3)
Cielo (CIEL3) - Imagem: Divulgação

As ações da Cielo (CIEL3) são, de longe, as estrelas do Ibovespa em 2022: desde o começo do ano, os papéis da companhia já acumulam ganhos de mais de 150% — o índice como um todo sobe "apenas" 11% em 2022. Dito isso, ainda há espaço para que a empresa do setor de meios de pagamento continue avançando na bolsa?

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Para o Bank of America, a resposta é sim: a instituição elevou a recomendação para CIEL3, de neutro para compra, e fixou um novo preço-alvo de R$ 7,40 para os ativos; a cotação representa um potencial de valorização de 32% em relação ao fechamento da Cielo na última sexta (8), a R$ 5,60.

E o que justifica essa postura otimista do banco americano? Em relatório, os analistas Mario Pierry, Antonio Ruette, Flavio Yoshida e Ernesto Gabilondo listam três motivos que dão suporte à visão construtiva para as ações da Cielo. Veja abaixo a tese de investimento do BofA:

1. Bom momento operacional e financeiro

No documento, os analistas ponderam que a Cielo (CIEL3) tem mostrado um desempenho surpreendentemente forte nos balanços recentes, uma tendência que pode continuar daqui em diante. Para eles, essa surpresa positiva se deve, em grande parte, a três fatores:

  • A venda da MerchantE, em fevereiro, por US$ 290 milhões (R$ 1,5 bilhão, nas cotações da época);
  • Crescimento acima do esperado no lado da receita líquida, a partir de uma estratégia bem sucedida de ajuste nos preços; e
  • Ganhos de eficiência.

Nesse sentido, o Bank of America elevou sua modelagem financeira para a Cielo: em 2022, o banco agora projeta um lucro líquido de R$ 1,5 bilhão, alta de 8% em relação às estimativas anteriores. Para 2023 e 2024, as previsões são de lucro de R$ 2 bilhões (+32%) e R$ 2,1 bilhões (+27%), respectivamente.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A dinâmica dos balanços, no entanto, não é a única razão pela qual o BofA está otimista com a companhia. Um segundo fator, esse externo à Cielo, também tende a impulsionar os resultados da empresa.

Leia Também

2. Cielo e o limite de tarifa nas transações no débito

No fim de setembro, o Banco Central determinou que haverá novos limites para as tarifas cobradas em operações feitas com cartões pré-pagos e de débito — e essa medida deve trazer impactos positivos à Cielo (CIEL3), de acordo com o Bank of America.

Mas o que vai mudar? A partir de 1º de abril de 2023, cartões pré-pagos — geralmente emitidos por fintechs como Nubank, Acesso e RecargaPay — terão cobrança máxima de 0,7%, enquanto operações de cartões de débito — gerados pelos bancos — terão cobrança de no máximo 0,5%.

A nova norma estabelece limites à tarifa de intercâmbio (TIC), que é a remuneração paga ao emissor do cartão, a cada transação, pelo credenciador do estabelecimento comercial, que é quem aluga as maquininhas aos vendedores.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

"Estimamos que as medidas vão gerar um impacto positivo de R$ 230 milhões no resultado líquido da Cielo em 2023, considerando os menores custos de intercâmbio na adquirência (tanto nos cartões de débito quanto nos pré-pagos)", escrevem os analistas, ressaltando que esse efeito ajudará a ofuscar as perdas com as operações de cartões pré-pagos e as menores taxas para a Cateno.

3. Cielo (CIEL3) com múltiplos atrativos

Mesmo com a disparada da Cielo na bolsa em 2022, os analistas do Bank of America ainda consideram que o valuation dos papéis está bastante descontado. No momento, as ações CIEL3 são negociadas com um múltiplo de preço/lucro de 7,4 vezes para 2023, um patamar bastante inferior à média histórica do ativo, de cerca de 11 vezes.

Mesmo levando em conta todos os fatores potencialmente positivos — e a valorização de CIEL3 rumo aos R$ 7,40 —, o banco americano ressalta que o múltiplo de preço/lucro das ações da Cielo permaneceria abaixo de 10 vezes, o que é meio desvio padrão abaixo da média histórica.

"Os maiores riscos para a nossa tese de investimento são a manutenção das taxas de juros em patamares maiores que os projetados — o que pode pressionar os custos de financiamento — e um ambiente mais competitivo de precificação, o que pode afetar as receitas", finalizam os analistas.

Repare que, até o meio de março, as ações da Cielo (CIEL3) andavam relativamente em linha com o Ibovespa — o descolamento coincide com a divulgação dos primeiros resultados trimestrais da companhia no ano

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
FIM DE UMA ERA?

Agora é lei: cardápios de papel serão obrigatórios em bares e restaurantes de São Paulo, dando adeus à hegemonia dos ‘QR Codes’

18 de dezembro de 2025 - 11:45

Cardápios digitais, popularizados durante a pandemia, permaneceram quase que de forma exclusiva em muitos estabelecimentos – mas realidade pode mudar com projeto de lei aprovado pela Alesp

GERANDO VALOR

Presente de Natal da Prio (PRIO3)? Empresa anuncia novo programa de recompra de até 86,9 milhões de ações; confira os detalhes

18 de dezembro de 2025 - 10:33

O conselho da Prio também aprovou o cancelamento de 26.890.385 ações ordinárias mantidas em tesouraria, sem redução do capital social

SUCESSÃO A CAMINHO

Exclusivo: Oncoclínicas (ONCO3) busca novo CEO e quer reestruturar todo o alto escalão após a crise financeira, diz fonte

18 de dezembro de 2025 - 10:03

Após erros estratégicos e trimestres de sufoco financeiro, a rede de oncologia estuda sucessão de Bruno Ferrari no comando e busca novos executivos para a diretoria

APESAR DOS PROTESTOS

Copasa (CSMG3): lei para a privatização da companhia de saneamento é aprovada pelo legislativo de Minas Gerais

18 de dezembro de 2025 - 8:56

O texto permite que o estado deixe de ser o controlador da companhia, mas mantenha uma golden share, com poder de veto em decisões estratégicas

UMA BOLADA!

B de bilhão: BB Seguridade (BBSE3) anuncia quase R$ 9 bi em dividendos; Cemig (CMIG4) também libera proventos

17 de dezembro de 2025 - 19:57

Empresas anunciam distribuição farta aos acionistas e garantem um fim de ano mais animado

RENDA AO ACIONISTA

Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) estão entre as rainhas dos dividendos no 4T25; Itaú BBA diz quais setores vão reinar em 2026

17 de dezembro de 2025 - 19:37

Levantamento do banco aponta que ao menos 20 empresas ainda podem anunciar proventos acima de 5% até o final do ano que vem

DEGRAU POR DEGRAU

MRV (MRVE3) entra no grupo de construtoras que vale a pena comprar, mas a preferida do JP Morgan é outra

17 de dezembro de 2025 - 19:05

Banco norte-americano vê espaço para uma valorização de até 60% nas ações do setor com juros menores e cenário político mais favorável em 2026

TREMORES NO MERCADO

Ação acusa XP de falhas na venda de COEs como o da Ambipar (AMBP3) e pede R$ 100 milhões na Justiça

17 de dezembro de 2025 - 18:28

Após perdas bilionárias com COEs da Ambipar, associações acusam a corretora de erros recorrentes na venda de produtos ligados à dívida de grandes empresas no exterior

MAIS INCERTEZA

Ações da Oncoclínicas (ONCO3) na mão de Vorcaro vão parar no Banco de Brasília. O acordo para trocar os CDBs do Master subiu no telhado?

17 de dezembro de 2025 - 16:50

Com a transferência das cotas de fundos do Master para o BRB, investidores questionam o que acontece com o acordo da Oncoclínicas para recuperar o investimento em papéis do Master

AQUISIÇÃO

Orizon (ORVR3) compra Vital e cria negócio de R$ 3 bilhões em receita: o que está por trás da operação e como fica o acionista

17 de dezembro de 2025 - 16:30

Negócio amplia a escala da companhia, muda a composição acionária e não garante direito de recesso a acionistas dissidentes

Conteúdo Empiricus

Maior rede de hospitais privados pagará R$ 8,12 bilhões em proventos; hora de investir na Rede D’Or (RDOR3)?

17 de dezembro de 2025 - 16:00

Para analista, a Rede D’Or é um dos grandes destaques da “mini temporada de dividendos extraordinários”

DO BOATO AO FATO

Fim da especulação: Brava Energia (BRAV3) e Eneva (ENEV3) negam rumores sobre negociação de ativos

17 de dezembro de 2025 - 14:00

Após rumores de venda de ativos de E&P avaliados em US$ 450 milhões, companhias desmentem qualquer transação em curso

NA BERLINDA?

Virada à vista na Oncoclínicas (ONCO3): acionistas querem mudanças no conselho em meio à crise

17 de dezembro de 2025 - 11:29

Após pedido da Latache, Oncoclínicas convoca assembleia que pode destituir todo o conselho. Veja a proposta dos acionistas

DE ONDE VEM O ALÍVIO?

Bancos pagam 45% de imposto no Brasil? Não exatamente. Por que os gigantes do setor gastam menos com tributos na prática

17 de dezembro de 2025 - 6:17

Apesar da carga nominal elevada, as instituições financeiras conseguem reduzir o imposto pago; conheça os mecanismos por trás da alíquota efetiva menor

BOLSO CHEIO

Mais de R$ 4 bilhões em dividendos e JCP: Tim (TIMS3), Vivo (VIVT3) e Allos (ALOS3) anunciam proventos; veja quem mais paga

16 de dezembro de 2025 - 20:17

Desse total, a Tim é a que fica com a maior parte da distribuição aos acionistas: R$ 2,2 bilhões; confira cronogramas e datas de corte

SIMPLES E BARATA

Vale (VALE3) mais: Morgan Stanley melhora recomendação das ações de olho nos dividendos

16 de dezembro de 2025 - 19:55

O banco norte-americano elevou a recomendação da mineradora para compra, fixou preço-alvo em US$ 15 para os ADRs e aposta em expansão do cobre e fluxo de caixa robusto

AÇÕES DO VAREJO PARA 2026

Não é por falta de vontade: por que os gringos não colocam a mão no fogo pelo varejo brasileiro — e por quais ações isso vale a pena?

16 de dezembro de 2025 - 18:45

Segundo um relatório do BTG Pactual, os investidores europeus estão de olho nas ações do varejo brasileiro, mas ainda não estão confiantes. Meli, Lojas Renner e outras se destacam positivamente

INVESTIMENTO SUSTENTÁVEL

Pequenos negócios têm acesso a crédito verde com juros reduzidos; entenda como funciona 

16 de dezembro de 2025 - 18:30

A plataforma Empreender Clima, lançada pelo Governo Federal durante a COP30, oferece acesso a financiamentos com juros que variam de 4,4% a 10,4% ao ano

CONEXÃO COM O CLIENTE

Antes ‘dadas como mortas’, lojas físicas voltam a ser trunfo valioso no varejo — e não é só o Magazine Luiza (MGLU3) que aposta nisso

16 de dezembro de 2025 - 17:59

Com foco em experiência, integração com o digital e retorno sobre capital, o Magalu e outras varejistas vêm evoluindo o conceito e papel das lojas físicas para aumentar produtividade, fidelização e eficiência

MAIS DINHEIRO NO BOLSO NO FUTURO?

Petrobras (PETR4): com novo ciclo de investimentos, dividendos devem viver montanha-russa, segundo Itaú BBA e XP

16 de dezembro de 2025 - 17:31

O novo ciclo de investimentos da Petrobras (PETR4) tende a reduzir a distribuição de proventos no curto prazo, mas cria as bases para dividendos mais robustos no médio prazo, disseram analistas. A principal variável de risco segue sendo o preço do petróleo, além de eventuais pressões de custos e riscos operacionais. Na visão do Itaú […]

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar