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Bolsonaro faz discurso de campanha em evento do Bicentenário da Independência e, sem citar Lula, diz que Brasil terá “luta do bem contra o mal”

Bolsonaro discursa ao lado de Michelle e Luciano Hang

Na ocasião ainda presidente, Jair Bolsonaro discursa ao lado de Michelle e Luciano Hang

O presidente Jair Bolsonaro (PL) fez um discurso de campanha ao final do desfile em comemoração ao Bicentenário da Independência do Brasil nesta quarta-feira (7).

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Em Brasília, ao lado do empresário Luciano Hang, o “Véio da Havan”, e da primeira-dama, Michelle, o presidente Bolsonaro dirigiu-se aos seus apoiadores, que compareceram em peso à Esplanada dos Ministérios.

Ele aproveitou para ressaltar pautas de costumes, dizendo ser um presidente “que acredita em Deus” e que “defende a família”. 

“Somos uma patria majoritariamente cristã que não quer a liberação das drogas, que não quer legalização do aborto, que não admite ideologia de gênero”, afirmou.

Sem citar nominalmente seu principal adversário, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Bolsonaro disse que tem pela frente uma luta do bem contra o mal.

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“O mal que perdurou por 14 anos em nosso país, que quase quebrou nossa pátria e que deseja voltar à cena do crime”, esbravejou Bolsonaro.

Bolsonaro compara primeiras-damas

Como de costume, Bolsonaro também fez uma citação ao casamento ao exaltar a primeira-dama Michelle e insinuar uma comparação com a esposa de Lula, Rosângela da Silva, mais conhecida pelo apelido Janja.

“Podemos fazer várias comparações, até entre as primeiras-damas. Não há o que discutir”, disse, passando o braço por cima de Michelle. “Uma mulher de Deus, família e ativa na minha vida”, afirmou.

Ele ainda disse aconselhar homens solteiros que estão “cansados de ser infelizes”, incentivando-os a procurar uma “mulher princesa”.

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Parando o discurso para aplausos, Bolsonaro ecoou gritos de “imbrochável”.

Dentro das quatro linhas

O presidente também aproveitou para pedir votos e pediu aos apoiadores que convençam "aqueles que pensam diferente de nós”.

Ele disse, ainda, que é obrigação de todos jogar dentro das quatro linhas da Constituição e prometeu trazer para dentro dessas quatro linhas aquelas que “ousam ficar fora dela”.

Bolsonaro se disse feliz de ter “demonstrado que o conhecimento liberta”, mencionando que hoje todos sabem quem é o poder Executivo, a Câmara, o Senado e o Supremo Tribunal Federal (STF). Em seguida, ele parou para ouvir as vaias ao STF.

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Repeteco no Rio

Depois do evento em Brasília, o presidente seguiu para o Rio de Janeiro, onde discursou em cima de um trio elétrico do pastor Silas Malafaia em Copacabana. Ele voltou a tocar em temas já abordados pela manhã e reiterou que respeita a Constituição.

Por lá, ele também evitou mencionar Lula nominalmente, mas recomendou aos apoiadores que fizessem comparações com os governos da Argentina, Venezuela e Nicarágua.

"Todos amigos do quadrilheiro de quatro dedos", disse.

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