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Petrobras (PETR4) rejeita duas indicações do governo para o conselho e marca assembleia para agosto

Foto da fachada do prédio da Petrobras (PETR3 e PETR4) na avenida Paulista, em São Paulo. A estatal decide o valor da gasolina vendida às distribuidoras e pode ser uma boa alternativa para quem investe de olho em dividendos e proventos

A Petrobras (PETR4) convocou para 19 de agosto uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) para escolher os indicados ao conselho de administração da companhia.

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A lista vai ser apresentada sem dois nomes indicados pelo governo, rejeitados pelo Comitê de Elegibilidade (Celeg) de maneira unânime por conflito de interesses: Jônathas de Castro e de Ricardo Soriano de Alencar.

Em ata da reunião do Celeg, ocorrida em 7 de julho, o comitê explica que Castro, por ser o atual secretário executivo da Casa Civil, teria acesso a informações estratégicas da Petrobras. 

Assim, o Celeg julgou que a interseção entre as competências funcionais do servidor público e as atribuições do conselho de administração é substancial e resulta na possibilidade de uma ampla gama de interesses divergentes entre a Petrobras e o Estado.

No caso de Alencar, o comitê ressalta que ele é o Procurador-Geral da Fazenda Nacional e não teria como desenvolver seu papel como conselheiro da Petrobras e procurador ao mesmo tempo.

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A decisão de convocar a AGE foi tomada hoje (18) em reunião extraordinária do conselho.

A lista do Conselho da Petrobras

Foram indicados oito nomes pelo governo para ocupar as vagas no conselho, mas com o veto a Castro e Alencar a União passa a ter seis vagas. Porém, o governo pode indicar novos nomes até a data da AGE.

Os outros candidatos indicados pelo governo que foram considerados aptos pelo Celeg a concorrer às vagas no conselho são:

Além deles, também foram indicados pelos acionistas minoritários os nomes de José João Abdalla Filho e Marcelo Gaspariano da Silva.

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