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Bolsonaro decide falar: presidente defende cessar-fogo na Ucrânia em conversa com primeiro-ministro do Reino Unido

O presidente Jair Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro

Muito se falou sobre o posicionamento do presidente Jair Bolsonaro em relação ao conflito entre Rússia e Ucrânia. Ele, por sua vez, adotou uma posição evasiva em diversas ocasiões, atribuindo ao Itamaraty a missão de se pronunciar sobre a guerra. 

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Mas isso mudou nesta quinta-feira (03), quando, em um telefonema com o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, Bolsonaro abandonou o lugar da neutralidade e defendeu um cessar-fogo urgente na Ucrânia. 

De acordo com nota do governo do Reino Unido, Bolsonaro conversou com Johnson esta noite sobre a situação da Ucrânia. 

“Os dois líderes concordaram com a exigência de um cessar-fogo urgente na Ucrânia e disseram que a paz deve prevalecer”, diz o comunicado. 

Na conversa, segundo o lado britânico, Reino Unido e Brasil precisavam pedir o fim da violência. 

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Bolsonaro mudou de posição?

O governo brasileiro vinha sendo pressionado pelos Estados Unidos a assumir uma posição mais crítica com relação ao conflito na Ucrânia, especialmente após a viagem de Bolsonaro a Moscou no mês passado. 

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O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, chegou a telefonar, no fim do mês passado, para o ministro das Relações Exteriores, Carlos França, para tratar dos ataques da Rússia à Ucrânia e da posição do governo brasileiro no conflito. 

Mas foi com Johnson que Bolsonaro se manifestou publicamente da maneira mais clara sobre o conflito até o momento. 

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De acordo com o governo britânico, ambos concordaram com a importância da estabilidade global e Johnson se mostrou ansioso em trabalhar com o presidente brasileiro em questões como comércio e segurança. 

Segunda Guerra: uma lembrança

Na conversa de hoje, o primeiro-ministro do Reino Unido relembrou a posição assumida pelo Brasil na Segunda Guerra Mundial.

“O Brasil foi um aliado vital na Segunda Guerra Mundial, e sua voz novamente é crucial neste momento de crise”, afirma a nota. 

O Brasil entrou na Segunda Guerra Mundial ao lado dos aliados após ceder à pressão do governo norte-americano para encerrar o período de neutralidade adotado pelo presidente Getúlio Vargas.

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