Revolucionar a vida humana pareceria um plano extremamente ambicioso em 2017, mas a rede descentralizada Chainlink (LINK) realmente está no caminho de cumprir a promessa de ser a 'internet da blockchain'. A criptomoeda LINK é um dos ativos com melhor desempenho nas últimas 24 horas, com alta de 11,36% ontem e de 18,88% nos últimos sete dias.
O protocolo Chainlink foi criado em junho daquele mesmo ano. Desde então, o projeto ganhou bastante destaque no mercado, passando a ser usado por gigantes como a Web3 Foundation e até mesmo o próprio Google.
A criptomoeda hoje ocupa o 21º lugar entre os maiores ativos digitais, com uma capitalização de mercado superior a US$ 3,9 bilhões. Mas o bom humor dos investidores veio após o anúncio de que será implementado o staking com LINK, gerando a mais recente escalada nos preços da moeda virtual.
Como funciona o staking de criptomoedas
O staking (ou “participação”) é um modo de fortalecer a participação dos usuários da rede e uma forma mais sustentável de mineração de criptomoedas.
A mineração por meio da proof-of-work (PoW, ou “prova de trabalho”) consome muita energia elétrica, como acontece com o bitcoin. Já o proof-of-stake (PoS, ou “prova de participação”) é um método mais moderno, utilizado em criptomoedas ligadas às finanças descentralizadas (DeFis) e tokens digitais (NFTs).
Os geradores de novos blocos mostram suas criptomoedas na rede como “prova” de que possuem aquelas moedas. Em troca, a blockchain recompensa esses investidores com parte das novas criptos.
Staking da Chainlink
No caso da Chainlink, a missão do staking é aumentar as garantias de segurança e de usuário dos serviços e melhorar o funcionamento da rede.
“Serão aplicadas recompensas e penalidades criptográficas para ajudar a incentivar ainda mais a operação adequada da rede”, disse a empresa por trás do desenvolvimento da criptomoeda.
Em outras palavras, a rede te paga para que você mantenha seu patrimônio naquele ativo e não negocie suas criptomoedas, gerando uma espécie de renda passiva. Isso ajuda a evitar oscilações de preço muito intensas nas moedas digitais.
Outra fonte de benefícios também é o “Partner Growth Program”, que forneceria incentivos para acelerar o crescimento de projetos e protocolos, além de facilitar a integração entre ecossistemas.
Etapas do staking
A implementação inicial da primeira versão do staking de LINK está programada para o segundo semestre deste ano, oficializando o início do Chainlink Economics 2.0, a "nova era de crescimento sustentável e segurança" do projeto.
“O aumento na segurança do ‘Oráculo’ e as garantias do usuário trazidas pelo staking serão fundamentais para ajudar a desenvolver a economia de contratos inteligentes de várias cadeias para proteger mercados que movimentam trilhões de dólares nas principais indústrias globais."
Na primeira versão do staking, chamada de v0.1, será lançado um sistema de alerta de staker. Depois, o projeto vai passar por um sistema para validação de uso e feedback da comunidade, para, então, lançar uma versão v1.
A v1 vai introduzir funcionalidades como a redução de participação para maior segurança desse novo segmento da chamada “criptoeconômia” e a incorporação de novas taxas de recompensa.
Por fim, a próxima versão v2 deve explorar a proteção contra perdas para melhorar a proteção dos investidores.
Quem poderá receber os ‘dividendos’ de Chainlink
O staking inicial da primeira versão de LINK vai ser limitado. A princípio, o pool terá um tamanho agregado de 25 milhões de tokens, que deve evoluir para cerca de 75 milhões alguns meses após o lançamento, com base na demanda.
Segundo a empresa, a tendência é que o tamanho do pool cresça ainda mais nas versões futuras do projeto.
Para ser justo com os investidores, a companhia vai utilizar um mecanismo de entrada para permitir a participação dos membros. No começo, serão priorizadas as pessoas que tiverem a criptomoeda a longo prazo.
*Com informações de Decrypt