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Bitcoin (BTC) passa por novo sobe e desce e volta a ficar abaixo dos US$ 30 mil; confira a cotação de outras criptomoedas

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Mais uma vez a alegria durou pouco. O bitcoin (BTC) começou a segunda-feira (23) acima dos US$ 30 mil, mas a maior criptomoeda do mundo não conseguiu sustentar esse patamar e entra nesta noite com uma queda de mais de 4%. 

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O sobe e desce do BTC tem motivo: ainda existem desafios pela frente que devem fazer a montanha-russa dos preços dos últimos dias voltar a dar alguns loopings de deixar o investidor atordoado. 

Isso porque o bitcoin tem dois dos seus maiores inimigos pela frente. O primeiro deles é a ata da reunião mais recente do Federal Reserve, que elevou os juros básicos dos EUA mais uma vez. 

A expectativa geral é de que a publicação traga novos direcionamentos para a política de juros dos Estados Unidos. Um aperto monetário mais intenso já está no radar dos investidores, que agora precisam “ver para crer”.

Por volta de 20h50, o bitcoin caía 4,36%, cotado a US$ 29.081,44  . Confira a cotação de algumas das principais criptomoedas do mundo:

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NomePreço24h %7d %
Bitcoin (BTC)US$ 29.081,44-4,36%-3,18%
Ethereum (ETH)US$ 1.970,43-3,75%-3,03%
Tether (USDT)US$ 0,9989-0.01%+0,01%
USD Coin (USDC)US$ 1,00+0,02%-0,01%
BNB (BNB)US$ 317,72-0,56%+6,52%
Fonte: coinmarketcap.com

E uma baforada do dragão

Como se não bastasse, nesta sexta-feira (27), o departamento de trabalho dos EUA publicará o índice de preços ao consumidor, medido pelo PCE — o indicador preferido do Fed para decidir sobre a política de juros. 

A depender de como vierem os números, tudo que foi dito na ata da quarta-feira pode vir a baixo — ou pior, se intensificar. Uma inflação mais elevada que o esperado deve exigir um tom cada vez mais agressivo (hawkish) do BC americano, o que se refletiria em juros ainda mais altos. 

E como isso afeta o bitcoin?

Assim como no setor de tecnologia, as criptomoedas tendem a sofrer com os juros mais elevados. A criação de novos projetos criptográficos depende essencialmente de investimentos externos — e o crédito mais caro limita essa injeção de dinheiro. 

Somado a isso, o aumento do retorno dos Treasuries, os títulos do Tesouro norte-americano, atrai os recursos dos investidores por serem ativos extremamente seguros. Na outra ponta, ações e criptomoedas sofrem. 

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Volatilidade elevada

Esse ambiente de juros mais alto traz reflexos diretos aos mercados. De acordo com uma pesquisa da Kaiko, o Nasdaq (a bolsa de tecnologia dos EUA), atingiu a maior volatilidade desde março de 2020 — momento em que foi declarado oficialmente que a covid-19 era uma pandemia. 

O levantamento também mostra as tendências de volatilidade do bitcoin e do ethereum, as duas principais criptomoedas do mundo. Repare que, a partir de maio, as oscilações tornaram-se cada vez maiores, num movimento que coincide com o do Nasdaq.

Vale lembrar, no entanto, que o mercado cripto teve um componente extra que aumentou ainda mais a volatilidade: a falha no protocolo da Terra (LUNA), que pulverizou o valor do ativo e lançou uma sombra de dúvida às moedas digitais como um todo.

PAPO CRIPTO #019 — Após a destruição, os próximos passos da Terra (LUNA)

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