O bitcoin (BTC) deu sinais de cansaço. A maior criptomoeda do mundo vinha subindo a ladeira dos ganhos no início desta quinta-feira (11), mas acabou perdendo um pouco do fôlego, reduzindo a alta.
Mais cedo, o BTC subiu mais de 6%, embalados pelos dados de inflação dos EUA, que sinalizaram que um aperto monetário mais agressivo pode não acontecer.
Por volta de 20h20, o bitcoin subia 0,18%, cotado a US$ 23.959,80. Confira a cotação de algumas das principais criptomoedas do mundo:
Nome | Preço | 24h % | 7d % |
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Bitcoin (BTC) | US$ 23.959,80 | +0,19% | +5,85% |
Ethereum (ETH) | US$ 1.876,43 | +1,30% | +17,12% |
Tether (USDT) | US$ 1,00 | +0,01% | +0,02% |
USD Coin (USDC) | US$ 0,9998 | -0,02% | -0,03% |
BNB (BNB) | US$ 323,09 | -1,40% | 3,94% |
Bitcoin ficou para trás: ninguém segura o ethereum
O noticiário positivo para o mercado tradicional impulsiona o BTC, mas quem tem um desempenho surpreendente hoje é o ethereum.
A segunda maior criptomoeda do mundo vem realizando uma série de testes em um ambiente específico para isso — a chamada testnet — antes do The Merge (“A Fusão”, em tradução livre).
Ethereum: maior eficiência nas curvas do mercado
O último dos três mais importantes testes — um deles foi a explosão da “bomba de dificuldade” em teste — acaba de ser concluído na rede Goerli. Esse “ensaio geral” é o primeiro passo para mudar a blockchain do ethereum do sistema de proof-of-work (PoW, ou “prova de trabalho”) para proof-of-stake (PoS, ou “prova de participação”).
Com isso, a expectativa é de que a atualização esteja concluída até o dia 19 de setembro, de acordo com as estimativas da Ethereum Foundation, responsável pelo The Merge.