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Fed derruba bolsas, as perspectivas para o dólar e os balanços que movimentaram o mercado; confira os destaques do dia

Fachada do edifício-sede da B3 em São Paulo

Fachada da bolsa de valores (B3) em São Paulo.

O Ibovespa contou com alguns empurrõezinhos de peso no pregão desta sexta-feira (06). Com o avanço do petróleo e bons resultados no primeiro trimestre, a Petrobras encerrou o dia em forte alta. O setor de bancos, puxado pelos números do Bradesco, também. 

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Com o desempenho positivo de empresas relevantes no índice, a bolsa brasileira chegou a flertar com o campo positivo em diversos momentos, mas não tinha como ignorar o grande elefante estrelado na sala — o Federal Reserve (Fed). 

A decisão do banco central americano de aumentar a taxa básica de juros em 0,50 ponto percentual segue fazendo a cabeça dos investidores. Menos pela elevação em si e mais pela cautela com o que o futuro reserva. 

Com um mercado de trabalho forte e uma inflação que só tende a seguir em alta, parece pouco provável para os analistas que o Fed consiga escapar de uma política monetária mais restritiva. Em evento hoje, alguns dirigentes da instituição chegaram a defender que a dose de juros aumente na próxima reunião. 

Nesta sexta-feira, as bolsas americanas tiveram quedas mais amenas do que as vistas ontem, mas ainda assim foi um dia de perdas — com a disparada da curva de juros, o Nasdaq teve baixa superior a 1%. 

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No Brasil, o Ibovespa chegou a apagar completamente os ganhos do ano — que eram de 15% há pouco mais de um mês —, mas se agarrou ao desempenho de ativos importantes para fechar em queda de 0,16%, aos 105.134 pontos. Na semana, o recuo foi de 2,54%. 

A inclinação da curva de juros americana também repercutiu por aqui, levando os principais vencimentos dos contratos de DI a fecharem na máxima do dia. O dólar à vista acompanhou e subiu 1,17%, a R$ 5,0754 — avanço de 2,68% na semana. 

Veja tudo o que movimentou os mercados nesta sexta-feira, incluindo os principais destaques do noticiário corporativo e as ações com o melhor e o pior desempenho do Ibovespa.

AINDA HÁ ESPAÇO PARA O REAL?
Dólar a R$ 4,80 é coisa do passado? Não para o BTG Pactual. Com as eleições presidenciais superadas nos últimos meses do ano, os analistas apontam que a redução da incerteza doméstica e o preço elevado das commodities devem ajudar a moeda brasileira contra a divisa norte-americana. 

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DÍVIDAS
Bradesco (BBDC4) prevê que inadimplência para de subir no segundo semestre; banco anuncia recompra de ações. Índice de insolvência da companhia terminou o primeiro trimestre atingindo 3,2% da carteira de crédito. No quarto trimestre, a taxa estava em 2,8%. 

BALANÇO
Natura (NTCO3) confirma o pior e tem prejuízo quatro vezes maior no 1T22. Perda foi de R$ 643,1 milhões no primeiro trimestre, um resultado quatro vezes inferior ao do mesmo período de 2021; empresa adia metas com deterioração do cenário.

UMA LUPA NA QUESTÃO
Por que o fim das negociações entre a Coinbase e a controladora do Mercado Bitcoin é ruim para ambas — e ótimo para as concorrentes. Negócio permitiria à Coinbase ter uma posição de destaque entre as corretoras de criptomoedas do país, onde a rival Binance avança rapidamente. 

UNIÃO DE GIGANTES
Acabou o mistério: Vale (VALE3) confirma acordo com a Tesla (TSLA34); veja por que a montadora de Elon Musk entrou para a lista de clientes da mineradora. A fabricante de carros elétricos está em busca de níquel para atingir a ambiciosa meta de aumentar sua produção em 50% neste ano — e aí que entra a empresa brasileira.

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EXPANSÃO PARA SP
A terra da garoa e dos negócios: Cencosud compra Giga Atacadista; saiba mais sobre o negócio de R$ 500 milhões. Aquisição permite a entrada do grupo chileno no mercado paulista de atacarejo, com modelo de autoatendimento “pague e leve”. 

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