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​​Três pontos, um plano: saiba como desenvolver um plano de alocação para ganhar dinheiro com fundos de investimento

Existem verdades incontestáveis ou, pelo menos, incontestadas.

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Com o passar dos anos, naturalmente, muitas delas ficam pelo caminho, mas mesmo no ramo das ciências, oásis de pensadores céticos, existem o que chamamos de postulados ou axiomas.

Por definição, um postulado é um princípio ou fato não demonstrado que se admite como verdadeiro.

Três pontos de apoio

Um dos conceitos iniciais da geometria espacial é o postulado de determinação que afirma que três pontos não colineares (que não pertencem a uma única reta) formam um único plano.

Por isso, equipamentos sensíveis a oscilações como câmeras e filmadoras que precisam estar apoiadas em um plano firme são sempre posicionados em cima de estruturas com três pontos de apoio, os tripés.

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Experimente fazer o teste. Imagine três pontos que não estejam em uma reta e ligue-os. Você verá que um plano se formará. 

Você já deve ter visto uma cadeira de quatro pernas manca, mas, como determina o postulado, um tripé nunca será manco.

Plano de alocação

De forma análoga, para o investidor de fundos de investimento, também é importante construir um plano de alocação que se adeque aos seus objetivos e seja resiliente às oscilações.

Para isso, primeiramente, lembre-se de que um plano é determinado por pontos não colineares, portanto, busque descorrelação entre os ativos.

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Não há como prever o futuro, por isso, tenha ativos que se comportam de formas distintas em momentos diferentes de mercado, assim é possível reduzir perdas ("drawdowns") e suavizar as oscilações.

Diversificação da carteira

Especialmente para investidores conservadores com baixa tolerância à volatilidade, a diversificação entre classes de ativos é muito importante.

Resista à tentação da concentração exagerada em fundos de ações porque os juros reais estão negativos, ou em fundos de crédito porque voltamos a ser o paraíso dos rentistas. 

Um tripé composto por renda fixa, renda variável e fundos alternativos, devidamente balanceados, trará mais segurança ao seu patrimônio. No longo prazo, o seu resultado ajustado ao risco será muito melhor.

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Portfólio em fundos globais

Em segundo lugar, tenha parte do seu portfólio em fundos globais denominados em moedas fortes.

Esse talvez seja ainda o ponto mais questionado. A prova disso é a alta concentração do patrimônio dos investidores brasileiros em fundos locais, seja por resistência dos próprios investidores ou devido aos limites regulatórios atuais.

Contudo, ter ativos em dólar, como fundos de ações americanas ou de títulos do governo americano, adiciona descorrelação e liquidez à carteira, o que resulta em um risco-retorno melhor para o portfólio.

Visão de longo prazo

Por fim, mas não menos importante, tenha visão de longo prazo.

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Por mais que você seja capaz de construir o verdadeiro estado da arte do seu portfólio de fundos, ele vai passar por momentos de maior e menor volatilidade. 

Por isso, não se esqueça: oscilações de curtíssimo prazo são ruídos e, na grande maioria das vezes, não querem dizer absolutamente nada sobre o ativo investido.

Os três pontos e o FoF da Vitreo

A verdade é que a construção de um portfólio vai muito além de postulados, mas é inegável que esses três pontos formam uma base sólida.

Para nós aqui da série Os Melhores Fundos de Investimento, a carteira que melhor representa o plano acima é a do FoF Melhores Fundos Blend da Vitreo

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Ela foi construída visando gerar uma solução com o melhor risco-retorno de longo prazo para o investidor geral, através da alocação nos melhores fundos de investimento brasileiros e globais, segundo as nossas análises quantitativas e qualitativas.

Você pode contestar, mas sem esses três pontos, a sua estrutura será manca.

Um abraço,
Laís

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