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S&P 500 sobe pela primeira vez em quatro dias; petróleo fica abaixo de US$ 100 e investidor espera pelo Fed

O Touro de Wall Street, no distrito financeiro de Manhattan, em Nova York, nos EUA.

O S&P 500 subiu pela primeira vez nesta terça-feira (15) em quatro dias, com os preços do petróleo abaixo de US$ 100 o barril e uma leitura da inflação no atacado norte-americano mais branda do que o esperado.

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Os ganhos ocorreram em meio às últimas negociações de cessar-fogo na Ucrânia e os bloqueios contra a covid-19 na China, que podem causar ainda mais estragos nas cadeias de suprimentos. 

Do lado do petróleo, o Brent - usado como referência no mercado internacional - caiu abaixo de US$ 100 o barril depois de subir até US$ 139 na semana passada.

Essa desaceleração ofereceu algum alívio para o S&P 500, para o Dow Jones e para o Nasdaq, que trilham um caminho de perdas até agora no ano devido a preocupações com a aceleração da inflação e as medidas do Federal Reserve (Fed) para combatê-las. 

Mais cedo, o governo norte-americano informou que o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) subiu 0,8% em fevereiro em relação ao mês anterior. Embora tenha ficado ligeiramente abaixo de 0,9% estimado pela Dow Jones, ainda mostrou um ganho de 10% em relação ao mesmo período do ano passado.

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E agora, S&P 500? O Fed é amanhã…

Os investidores aguardam ainda a decisão monetária do Fed na quarta-feira (16), quando o banco central norte-americano deve aumentar a taxa de juros - hoje perto de zero - pela primeira vez desde 2018.

A reunião de dois dias começou nesta terça-feira, com os investidores esperando que uma elevação de 0,25 ponto percentual seja anunciada amanhã. Se isso acontecer, será mais um passo do Fed na retirada da enorme ajuda econômica que forneceu durante a pandemia.

No entanto, espera-se que a aceleração da inflação seja o ponto crucial da reunião. Na última atualização, em dezembro, as autoridades do Fed projetaram que a inflação seria de 2,7%, mas em fevereiro o núcleo de uma das medidas de preço preferidas do banco central subiu 5,2%.

Bolsas na Europa

Ao contrário do que aconteceu com o S&P 500 e os demais índices de Wall Street, as bolsas europeias recuaram hoje, afetadas pela invasão da Ucrânia pela Rússia.

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As conversas entre autoridades russas e ucranianas foram retomadas nesta terça-feira em uma tentativa de estabelecer um cessar-fogo sólido e encontrar espaço para um compromisso entre as demandas de Moscou e Kiev. 

O pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 0,3%, reduzindo algumas de suas perdas do início da sessão. Os recursos básicos caíram 2% para liderar as perdas, enquanto as ações de mídia subiram 1,8%.

O Federal Reserve também esteve no foco dos mercados europeus, que aguardavam não só a primeira elevação dos juros em três anos como também as novas previsões para o crescimento econômico e para a inflação dada a incerteza da guerra no leste da Europa. 

Entenda melhor a guerra entre Rússia e Ucrânia:

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