Site icon Seu Dinheiro

Boa notícia é má notícia: S&P 500 cai após dado firme de emprego nos EUA; entenda por que isso mexeu com as bolsas lá fora

A forte criação de empregos nos EUA em maio é uma boa notícia por vários motivos, mas não para o S&P 500 e seus parceiros em Wall Street. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

E o motivo é simples: um mercado de trabalho aquecido é um incentivo e tanto para que o Federal Reserve (Fed) mantenha o pé no acelerador do aperto monetário

A estabilidade de preços e o pleno emprego fazem parte do mandato duplo do banco central norte-americano, estabelecido pelo Congresso.

Com a casa em ordem do lado do mercado de trabalho, a tarefa do Fed agora é fazer a inflação voltar para a casa de 2% ano e isso só é possível com o aumento da taxa de juros.

Por isso, os investidores não gostaram de ver a economia norte-americana criar 390 mil vagas em maio — acima dos 328 mil projetados pela agência Dow Jones.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O lado positivo do relatório sob a ótica do mercado é que a  taxa de desemprego permaneceu inalterada em 3,6%, enquanto os salários — que muitos acreditam que desempenhará um papel fundamental para determinar se a inflação elevada se consolida — desacelerou.

Mas, a cereja do bolo veio quando a presidente do Fed de Cleveland, Loretta Mester, disse hoje que apoia aumentos agressivos de juros, pois não viu evidências suficientes de que a inflação atingiu o pico.

Confira a variação e a pontuação dos três principais índices de ações dos EUA no fechamento:

S&P 500 não sente o peso sozinho…

O S&P 500 não sentiu o peso de um relatório de emprego acima do esperado e das consequências para a política do Fed, sozinho. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Os mercados europeus fecharam em baixa nesta sexta-feira, com traders digerindo os dados do mercado de trabalho dos EUA. 

O índice FTSE 100, do Reino Unido, permaneceu fechado para as celebrações do Jubileu de Platina da Rainha.

Mas o alemão DAX caiu 0,2%, o francês CAC recuou 0,3% e o italiano FTSE MIB baixou 1,1%. 

O ataque da Rússia à Ucrânia também foi o centro das atenções, assim como o recente anúncio da União Europeia (UE) de uma proibição parcial das importações de petróleo russo. 

Exit mobile version