Dessa vez nem mesmo a onda de resultados trimestrais acima do esperado dos principais bancos de Wall Street foi capaz de ajudar o S&P 500, o Dow Jones e o Nasdaq. Os três principais índices da bolsa de Nova York terminaram a quinta-feira (14) e caminham para uma semana de perdas.
Os principais bancos norte-americanos, entre eles, Goldman Sachs, Morgan Stanley e Citigroup divulgaram resultados do primeiro trimestre que superaram as expectativas dos analistas.
Ainda assim o S&P 500 acumula uma perda de cerca de 2% na semana devido a temores de inflação, já que um relatório de terça-feira (12) mostrou aumentos de preços nos EUA não vistos desde 1981.
Já o Nasdaq Composite caiu mais de 3% na semana, enquanto o Dow Jones flertou com a estabilidade. Amanhã (15), as negociações na Nyse estão suspensas devido ao feriado.
Confira como os índices fecharam nesta quinta-feira (13):
- Dow Jones: -0,33%, 34.450,74 pontos
- Nasdaq: -2,14%, 13,351,08 pontos
- S&P 500: -1,12%, 4.392,62 pontos
A inflação no caminho do S&P 500
O aumento dos preços estimula mais especulações sobre as respostas do banco central norte-americano.
A expectativa é de que o Federal Reserve (Fed) seja agressivo como o prometido para tentar colocar a inflação na rota da meta de 2% ao ano.
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A tarefa não será fácil já que a guerra entre Rússia e Ucrânia torna a perspectiva para a economia dos EUA bastante incerta, fazendo com que um aperto monetário mais duro lance o país e uma recessão.
Bolsas na Europa
Ao contrário do S&P 500, as ações europeias fecharam em alta nesta quinta-feira, com o Banco Central Europeu (BCE) confirmando que seu programa de compra de ativos terminará no terceiro trimestre.
O pan-europeu Stoxx 600 avançou 0,68%, com as ações de viagens e lazer subindo 3,19%, enquanto as de tecnologia caíram 0,46%.
- Londres: +0,47%
- Paris: +0,72%
- Frankfurt: +0,62%
O BCE manteve sua política monetária inalterada, mas confirmou que encerrará a compra de títulos no terceiro trimestre.
Quando o programa de compra de títulos estiver concluído, espera-se que o BCE comece a aumentar as taxas de juros, seguindo o mesmo caminho do Banco da Inglaterra e do Federal Reserve.