A luta foi dura, mas o S&P 500 e o Dow Jones conseguiram vencer a batalha contra a recuperação dos preços do petróleo e o temor de inflação e fecharam em alta nesta sexta-feira (25). O mesmo, no entanto, não aconteceu com o Nasdaq, que acabou encerrando o dia com perdas.
Os preços do petróleo subiram hoje em reação aos ataques dos rebeldes Houthis, do Iêmen, às instalações da petroleira saudita Aramco. No acumulado da semana, o petróleo acumulou ganhos de cerca de 10%.
As crescentes tensões no Oriente Médio acontecem no momento em que os temores de oferta diminuíram depois que a União Europeia (UE) não conseguiu chegar a um consenso sobre se juntar aos Estados Unidos na proibição de importações de petróleo russo.
Como petróleo em alta é sinônimo de inflação, os investidores voltaram a se preocupar com uma possível escalada ainda maior de preços nos Estados Unidos, podendo desencadear um aperto monetário ainda mais agressivo pelo Federal Reserve (Fed).
O ritmo acelerado da inflação forçou o banco central norte-americano a se tornar mais agressivo nas últimas semanas, levando Wall Street a aumentar suas apostas sobre o aumento de 0,50 ponto percentual da taxa de juros nas próximas reuniões.
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- Dow Jones: +0,44%, 34.861,70 pontos
- S&P 500: +0,51%, 4.543,06 pontos
- Nasdaq: -0,16%, 14.169,30 pontos
Antes do S&P 500, a luta foi na Europa
As bolsas europeias fecharam, em sua maioria, em alta nesta sexta-feira, com os investidores monitorando a guerra na Ucrânia e avaliando as perspectivas para a política monetária global.
O pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,12%, tendo revertido as perdas anteriores. As ações de petróleo e gás subiram 1,2%, enquanto os bancos caíram 0,4%.
- Londres: +0,21%
- Paris: -0,03%
- Frankfurt: +0,22%
Os mercados globais têm acompanhado de perto as negociações sobre a invasão da Ucrânia pela Rússia. Na quinta-feira (24) houve uma série de reuniões de alto nível entre líderes mundiais e órgãos internacionais.
A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) deslocou tropas extras ao longo de seu flanco leste, enquanto o Reino Unido e os Estados Unidos anunciaram mais sanções contra as elites e autoridades russas.