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Petrobras (PETR4) contraria queda do petróleo e garante alta do Ibovespa; dólar vai a R$ 5,23

SD_ Petrobras Ibovespa

Um crescimento maior do que o esperado da economia brasileira e o bom desempenho da Petrobras (PETR4) após o anúncio de um novo corte no preço da gasolina garantiu ganhos de 0,81%, aos 110.405 pontos, para o Ibovespa no primeiro pregão de setembro. Mas essa não foi a narrativa que predominou desde o começo do dia. 

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Nas primeiras horas de negociação, o mau humor internacional falou mais alto, eclipsando até mesmo o avanço de 1,2% no PIB brasileiro no segundo trimestre. Foi preciso que a estatal brasileira ganhasse força para que os ventos voltassem a soprar a favor da B3. Apesar da melhora na bolsa, o dólar à vista encerrou a sessão em alta de 0,71%, a R$ 5,2383. 

Lá fora, o fator estressor não foi nenhuma novidade. Os investidores seguem preocupados com o ritmo de aperto monetário que será imposto pelo Federal Reserve e seguiram cautelosos ao longo de todo o dia, em compasso de espera pelos dados do payroll, o relatório do mercado de trabalho americano, que será divulgado amanhã. 

O fim do dia, no entanto, foi de recuperação. Interrompendo uma sequência de cinco sessões consecutivas de perdas, o Dow Jones subiu 0,47% e o S&P 500, 0,30%, mas o Nasdaq, que chegou a cair quase 2%, encerrou a sessão em queda de 0,26%. 

O alívio no preço dos combustíveis e o PIB melhor do que o esperado levaram o mercado de juros a encerrar a sessão regular em queda. Confira:

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CÓDIGONOMEULT FEC 
DI1F23DI jan/2313,72%13,73%
DI1F24DI jan/2412,87%13,01%
DI1F25DI Jan/2511,79%12,00%
DI1F26DI Jan/2611,59%11,83%
DI1F27DI Jan/2711,58%11,81%

Pé no acelerador?

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro apresentou crescimento maior do que o esperado, segundo os dados divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

A atividade econômica brasileira subiu 1,2% em comparação com o primeiro trimestre do ano, acima das estimativas dos analistas . Em comparação ao mesmo trimestre do ano anterior, o avanço foi de 3,2%, contra as estimativas de 2,8%.

Durante a tarde, em evento, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que a taxa de juros elevada é o que impede o BRasil de crescer ainda mais. 

Desce mais um pouquinho

Apesar da forte queda do petróleo por mais um dia, ainda antecipando a possibilidade de corte na produção por parte da Opep, a Petrobras operou em forte alta e foi responsável pela alta do Ibovespa. 

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Mais cedo, a estatal anunciou o quarto corte na gasolina, dessa vez de  7,08%. O anúncio ocorre pouco mais de duas semanas depois do último corte no valor do combustível. Nesta tarde o Brent, utilizado como referência global fechou em queda de 2,25%, a US$ 95,64 por barril. 

Sobe e desce do Ibovespa

Nesta tarde, o noticiário corporativo teve grande peso nas movimentações dos ativos na bolsa, contrariando o movimento de cautela que chegava do exterior. 

As construtoras subiram em bloco. Além de repercutir o alívio visto na curva de juros, os investidores também pesaram as palavras dos analistas do JP Morgan, que alertaram que um gatilho para a alta do segmento pode ser disparado em breve. 

Apesar da Petrobras ter ficado fora do pódio, o desempenho da companhia 

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Confira as maiores altas do dia no Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
MRVE3MRV ONR$ 11,057,59%
CYRE3Cyrela ONR$ 15,156,99%
JHSF3JHSF ONR$ 6,525,16%
COGN3Cogna ONR$ 2,584,03%
HAPV3Hapvida ONR$ 7,563,85%

Na ponta contrária, a resseguradora IRB (IRBR3) liderou as perdas do índice. Após o fechamento do mercado deve ser concluída a nova oferta de ações da companhia, onde os papéis devem sair com um desconto considerável com relação ao negociado em bolsa. Confira também as maiores quedas:

CÓDIGONOMEULTVAR
IRBR3IRB ONR$ 1,39-15,24%
PCAR3GPA ONR$ 20,56-5,21%
BEEF3Minerva ONR$ 15,01-2,85%
CSNA3CSN ONR$ 13,50-2,17%
EMBR3Embraer ONR$ 13,53-2,10%
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