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Esquenta dos mercados: Inflação dos EUA pressiona bolsas no exterior; Ibovespa digere Eletrobras (ELET6), Petrobras (PETR4) e combustíveis hoje

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O setor imobiliário chinês deve seguir pressionando as bolsas, apesar da recuperação do subíndice de Hong Kong

Depois de uma semana mais morna, a sexta-feira (10) chegou com tudo e as notícias vêm de todos os lados. As bolsas no exterior começam o dia com alta volatilidade e sem direção definida, enquanto o Ibovespa… Bom, vamos por partes.

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Para começar, a privatização mais esperada das últimas semanas aconteceu. A Eletrobras (ELET6; ELET3) definiu o preço por ação na noite da última quinta-feira (09) em R$ 42 por papel, movimentando, assim, R$ 33,7 bilhões na maior oferta pública do tipo do ano

Além disso, outra estatal também está em foco nesta sexta-feira. A Petrobras (PETR3;PETR4) recebeu do governo federal a lista de indicados para o conselho da empresa.

Ao todo, serão dez indicados pelo Palácio do Planalto com nomes de peso, como o do secretário de Desburocratização do Ministério da Economia, Caio Paes de Andrade, que deve se tornar o novo presidente da estatal. Tudo dependerá da data da próxima assembleia geral, que ainda não tem data definida. 

Na esteira dos acontecimentos, o encontro entre o presidente da República, Jair Bolsonaro, e o seu equivalente norte-americano, Joe Biden, deve ficar em segundo plano hoje. Quem esperava um encontro ardente — dado o início de relacionamento conturbado entre os dois — acabou se decepcionando. 

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O primeiro encontro foi morno, mas amigável o bastante para gerar expectativa para os próximos.

Por fim, mas não menos importante, a bolsa local encerrou a sessão de ontem em queda de 1,18%, aos 107.093 pontos. De modo semelhante, o dólar à vista encerrou o dia em alta de 0,52%, a R$ 4,9156.

Confira o que mais movimenta as bolsas, o dólar e o Ibovespa no último pregão da semana:

Além de tudo: indicadores importantes do dia para bolsa

Com o pano de fundo desenhado, os investidores do Ibovespa ainda reagem à divulgação da primeira prévia do IGP-M de junho, o índice conhecido como “inflação do aluguel”. 

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Do mesmo modo, os dados de vendas no varejo, publicados pelo IBGE, também devem movimentar a bolsa hoje. Na mediana das projeções dos especialistas ouvidos pelo Broadcast, o varejo ampliado deve subir 0,8%, enquanto o restrito deve ter alta mais tímida de 0,3%. 

E o ICMS…

A briga pelo imposto sobre os combustíveis continua a todo vapor no Congresso Nacional. Com as pesquisas debruçadas sobre as propostas do governo para o corte de tributos sobre energia, gasolina e diesel, os analistas começam a projetar os possíveis impactos das medidas no longo prazo. 

Os pesquisadores da FGV entendem que o impacto da inflação no longo prazo pode piorar a situação dos preços. Enquanto isso, outros especialistas desse mercado veem que a redução das alíquotas pode não ter o efeito esperado nas bombas de gasolina

Um grande “porém”

Na verdade, todos os cenários traçados podem não se concretizar. 

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De acordo com o jornal O Estado de São Paulo, a lei eleitoral pode impedir a compensação com as perdas arrecadatórias da União aos estados.

O teto de 17% no ICMS sobre combustíveis seria amortecido pelos repasses de cerca de R$ 29,6 bilhões do governo federal até o final do ano.

O Palácio do Planalto tem até o mês que vem para aprovar a medida antes de passar a valer a lei eleitoral, que proíbe repasses do tipo até três meses antes do pleito.

Bolsas lá fora: à espera de um dragão

Depois da inflação aqui no Brasil arrefecer em maio, é dia do índice de preços ao consumidor (CPI, em inglês) dos Estados Unidos dominar o cenário internacional. 

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De acordo com as projeções colhidas no Broadcast, o CPI de maio deve avançar 0,7% e acumular alta de 8,3% em 12 meses. O núcleo de preços também deve perder fôlego e subir apenas 0,5%, mas avançar 5,9% no agregado do último ano. 

O desempenho dos negócios hoje

Os índices asiáticos encerraram o pregão desta sexta-feira sem uma direção definida após o CPI da China vir levemente abaixo das projeções. Os analistas do The Wall Street Journal esperavam uma inflação de 2,2% em maio e o índice subiu 2,1% no mês. 

Já as bolsas na Europa começaram o dia em queda, após o ajuste de juros do Banco Central Europeu e no aguardo de novos dados inflacionários dos Estados Unidos. Permanece no radar a participação da presidente do BCE, Christine Lagarde, em evento hoje. 

Por fim, os futuros de Nova York aguardam sem muita paciência a divulgação do CPI dos EUA. Por lá, os índices de Wall Street também operam sem direção. 

Agenda do dia

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