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Dólar sobe 1,17% e vale R$ 5,07. Euro também registra alta e vale R$ 5,34; confira o que movimentou o câmbio nesta sexta-feira

Imagem mostrando uma cédula de dólar no primeiro plano e um gráfico indicando queda ao fundo; indica a correlação entre o câmbio e a bolsa

A sexta-feira (6) foi de alta para o dólar, que terminou o dia com valorização de 1,17% sendo negociado a R$ 5,0754. O euro também avançou e vale R$ 5,3478, alta de 0,94%.

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Os impactos da ‘super-quarta’ continuam a ser sentidos mundo afora. A expectativa de que o juro nos Estados Unidos continuará a subir afasta investidores de ativos de risco, que buscam refúgio em ativos menos arriscados.

Na semana, o dólar registrou uma alta de 2,68% depois de apresentar alguns dias de variações grandes. O euro avançou 2,51% na semana.

O que mexeu com o câmbio por aqui

O dia mal começou e a coisa já estava complicada no Brasil: dólar e curva de juros abriram as negociações em alta, já anunciando o que vinha pela frente.

O IGP-DI, divulgado pela FGV, não trouxe surpresas e ficou dentro das expectativas de mercado, registrando alta de 0,41% em abril depois de subir 2,37% em março, o que indica uma desaceleração.

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No ano, o indicador acumula alta de 6,44% e nos últimos 12 meses a alta é 13,53%. Apesar da redução de ritmo, o aumento de 3,19% na gasolina foi o principal fator de pressão sobre o movimento de preços.

Em um dia de poucas novidades para a economia brasileira, as atenções ficaram um pouco mais voltadas para os Estados Unidos, onde novas informações acabaram tendo impactos na trajetória do dólar.

Durante o dia, a moeda norte-americana registrou máxima de R$ 5,1147 e mínima de R$ 5,0084. Já o euro operou no intervalo entre R$ 5,4021 e R$ 5,2718.

E lá fora

Os números do Payroll demonstraram que a atividade econômica nos Estados Unidos segue firme. Apesar das contratações em alta, o crescimento salarial mais ameno afasta leituras mais catastróficas.

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Mesmo assim, investidores entendem que com este comportamento do mercado de trabalho não será possível controlar a inflação sem apelar para altas mais agressivas no juro, mesmo que o presidente do Federal Reserve tenha afastado a possibilidade de uma alta de 0,75 p.p, esse passo parece cada vez mais inevitável.

O que acontece na China também gera desdobramentos para o câmbio, e o problema por lá continua. O país deixou em aberto a possibilidade de retomar restrições de mobilidade e reiterou seu compromisso com uma política de covid-zero, deixando agentes econômicos receosos dos impactos que isso pode causar nas cadeias produtivas pelo mundo.

O DXY, índice que compara o dólar a moedas como o euro e a libra, apresentou leve recuo.

Acompanhe a nossa cobertura completa de mercados para acompanhar o desempenho de bolsa, dólar e juros hoje. Confira também o fechamento dos principais contratos de DI:

CÓDIGONOME ULT  FEC 
DI1F23DI jan/2313,24%13,01%
DI1F25DI Jan/2512,33%11,97%
DI1F26DI Jan/2612,18%11,83%
DI1F27DI Jan/2712,18%11,81%
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