BR Properties (BRPR3) vai distribuir R$ 1,1 bilhão aos acionistas com redução de capital; veja como receber
Investidores que tiveram papéis da BR Properties em 28 de setembro terão direito a receber o valor; operação ainda pode ser contestada
Após encher o caixa com a venda de 80% de seu portfólio para a Brookfield, a BR Properties (BRPR3) aprovou a proposta de redução do capital social da empresa em R$ 1,1 bilhão.
Essa bolada vai para os acionistas da empresa, que vão receber aproximadamente R$ 2,42 por ação. Esse valor considera pouco mais de 464,2 milhões de ações em circulação e não inclui as mantidas em tesouraria.
E o que fazer para receber um pedaço desse valor? Investidores que tiveram papéis da BR Properties em 28 de setembro terão direito a receber, de acordo com a companhia
Os papéis BRPR3 passarão a ser negociadas ex-direitos da restituição de capital a partir de 29 de setembro deste ano.
A BR Properties também informou que divulgará em breve os documentos e condições necessárias para recebimento, além da data da restituição.
Apesar da aprovação da proposta do conselho de administração pelos acionistas, a conclusão ainda deve demorar pelo menos mais 60 dias. Isso porque os credores da empresa ainda podem contestar o plano.
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Por que a BR Properties (BRPR3) vai distribuir essa grana?
Desde que recebeu dinheiro pela venda de cerca de 80% de seu portfólio para a Brookfield, a BR Properties (BRPR3) comunicou ao mercado que sua prioridade era amortizar todas as emissões de dívidas existentes. O objetivo era transformar a posição de dívida líquida em uma de caixa líquido.
Porém, a empresa já calculava que, sem novos investimentos relevantes no curto prazo, o capital social se tornaria excessivo. Na prática, o caixa da BR Properties ficou grande demais.
Veja também: Vale (VALE3) tem recuo de 50% no lucro líquido do 2T 2022 e pagará R$16 bilhões em dividendos e JCP
Considerando o cenário, o conselho de administração da BR Properties decidiu que o melhor a se fazer é restituir aos acionistas parte dessa quantia. Dessa forma, propôs uma redução de capital de R$ 1,125 bilhão sem o cancelamento de ações.
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