Não faltaram motivos para movimentar os mercados acionários nesta quarta-feira (7). Ainda que por aqui não tenha havido negociação devido ao feriado do Bicentenário da Independência, a vida seguiu normal em outras partes do mundo.
Em Nova York, as bolsas operaram em alta durante todo o dia, mas renovaram máximas após a publicação do Livro Bege do Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA). O documento, que traz um resumo das condições econômicas do país, sinalizou que nove dos 12 distritos acompanhados pelo Fed tiveram moderação no ritmo de aumento de preços.
No entanto, isso não significa que a inflação esteja caindo — muito pelo contrário. De acordo com o Livro Bege, todos os distritos tiveram avanços "substanciais" nos preços, em especial de alimentos.
O S&P 500 encerrou o dia em alta de 1,84%, aos 3.979,99 pontos, já o Nasdaq avançou 2,14% e fechou aos 11.791,90 pontos, enquanto o Dow Jones subiu 1,40%, aos 31.381,65 pontos.
O dólar, por sua vez, se enfraqueceu nesta quarta-feira. O índice DXY, que mede a força do dólar perante uma cesta de outras seis moedas, caiu 0,34%, para 109.840 pontos.
Europa mista
Mais cedo, o mercado europeu passou praticamente o pregão inteiro em queda, com algumas bolsas mostrando alguma recuperação na reta final das negociações.
Do outro lado do Atlântico, nem o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro acima das expectativas animou os investidores. Amanhã (8), o Banco Central Europeu (BCE) define mudanças na sua política monetária e espera-se uma alta nos juros para combater a inflação, que se aproxima dos dois dígitos no continente.
O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 0,6%, aos 412,01 pontos. Em Londres, o índice FTSE 100 fechou em baixa de 0,86%, mas outras praças europeias conseguiram ficar no positivo. Foi o caso de Paris, Frankfurt e Milão, que subiram 0,02%, 0,35% e 0,04%, respectivamente.