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Aumento surpresa? Bug interno na Amazon faz com que funcionários recém-promovidos recebam salários “errados”

Fachada de vidro da Amazon com logo à frente

Amazon

Um dos benefícios de ser promovido no emprego é receber um salário maior. No caso dos funcionários da Amazon, contudo, conquistar uma remuneração melhor pode vir acompanhada de uma preocupação a mais. 

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A empresa de tecnologia revelou nesta semana, em um e-mail interno, que muitos colaboradores recém-promovidos estavam recebendo um aumento maior do que o pré-definido pela Amazon. Ou seja, o aumento, na verdade, não é tão alto quanto os funcionários previam. 

A Amazon informou ainda que é provável que os salários informados pelos gerentes no momento da promoção poderão ser menores. 

Supostamente, o erro se deu por uma falha num software da empresa — o cálculo para reajuste dos salários tem como base os  preços das ações da companhia na Nasdaq. 

Sendo assim, o programa levou em consideração um período em que os papéis estavam mais altos e “exagerou” nos bônus — a empresa não informou qual intervalo de tempo foi levado em conta . 

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Vale lembrar que as ações da Amazon caíram 28,2% nos últimos seis meses. Nesta sexta-feira (23), por exemplo, os papéis têm queda de 3,11%, sendo negociados a US$ 113,66. 

Por fim, não se sabe quantos funcionários foram afetados pelo erro. Segundo o portal Business Insider, ao menos 40% dos recém-promovidos foram impactados por esse problema no último trimestre. 

Amazon vs Funcionários 

Com o erro, a “guerra” entre a Amazon e seus funcionários voltou à tona. Jeff Bezos, o dono da empresa de tecnologia, já foi eleito o pior chefe do planeta. 

A “coroação” que poucos empresários desejam aconteceu em 2014, em um congresso mundial da Confederação Internacional de Sindicatos (ITUC, na sigla em inglês), em Berlim, na Alemanha. 

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Isso porque os empregados da Amazon no país alegam que o chefe os tratava como robôs e não escondia que desejava substituí-los por máquinas. Mas o prêmio não mudou a relação entre Bezos e os seus funcionários. 

Nos últimos dois anos, durante a pandemia de coronavírus, a Amazon enfrentou sérias críticas dos senadores dos EUA e do público em geral quanto ao péssimo tratamento aos funcionários nos centros de distribuição. 

A empresa foi “forçada” a parar e cumprir a quarentena, em meio aos inúmeros casos positivos e à falta de equipamentos adequados de proteção individual. 

A última batalha teve como cenário a volta aos escritórios. Seguindo o exemplo de outras gigantes de tecnologia, como a Apple e o Google, a Amazon cogitou o retorno ao trabalho presencial no ano passado. 

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Em outubro de 2021, Andy Jassy, CEO da empresa, disse que a Amazon deixaria para os gerentes decidirem a frequência de idas aos escritórios dos funcionários, após ser criticado por defender o retorno a uma “cultura centrada no escritório”. 

Já no início deste mês, o executivo voltou a falar sobre o tema, em uma conferência em Los Angeles. Na ocasião, Jassy afirmou que a companhia não planeja retornar às atividades presenciais em breve e que a Amazon está “mais aberta” a recrutar profissionais de qualquer local, em vez de concentrar apenas em áreas onde tem escritórios. 

*Com informações de Business Insider

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