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Ata do Fed piora humor dos mercados e Ibovespa volta ao patamar dos 100 mil pontos, em recuo de 2,5%; dólar sobe a R$ 5,73

Federal Reserve movimenta as bolsas / grandes bancos dos eua

Depois de dois pregões com maior peso das questões locais, hoje o olhar dos investidores se volta para a ata da decisão da última decisão de política monetária do Federal Reserve. 

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Conforme já era esperado pelos investidores, o documento mostrou que existe uma probabilidade de uma elevação mais rápida dos juros e uma redução maior do ritmo de compra de ativos, como resposta à persistência da inflação e aos fortes dados de atividade divulgados nos últimos meses. Para os dirigentes, o avanço da vacinação foi positivo, mas novas variantes devem ser monitoradas.

No Brasil, o pano de fundo segue o mesmo dos últimos dias (e meses). A covid-19 continua a preocupar, com recordes de caso pelo mundo e os novos riscos que ameaçam o teto de gastos e deterioram o cenário fiscal. O ambiente conturbado impede mais uma vez que a alta do petróleo e do minério de ferro tenham um impacto positivo no índice.

O posicionamento do Fed fez com que as bolsas americanas se firmassem no vermelho e o Ibovespa renovasse as mínimas. Por volta das 17h, o principal índice da bolsa operava em queda 2,50%, aos 100.925 pontos. Em Nova York, o Nasdaq recua quase 3%. O dólar à vista ganhou força e agora sobe 0,71%, cotado a R$ 5,7551.

No pregão de ontem (04), o Ibovespa chegou a operar em alta, mas encerrou a sessão em queda de 0,39%, aos 103.513 pontos. A moeda americana encerrou o pregão em alta de 0,48%, a R$ 5,6900.

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Covid-19: recorde de casos no mundo

O coronavírus se espalha pelo globo de maneira alarmante e, ao que tudo indica, graças à variante ômicron. França, Itália, Argentina e Brasil foram alguns dos países que bateram recordes de infecções nas últimas 24h. 

Por aqui foram registrados 19.091 casos em apenas um dia, pouco abaixo do recorde de 22.109 de 5 de outubro de 2021. 

China em foco

O setor de tecnologia deve sentir o impacto da notícia da madrugada de que a China multou empresas do país por violar leis antitruste. De acordo com o órgão regulador chinês, companhias falharam em comunicar acordos e aquisições de investimento de forma apropriada. 

Entre as empresas, estão Tencent Holdings, Alibaba Group, JD.com e Bilibili. A multa imposta por cada irregularidade foi de cerca de 500 mil yuans (US$ 78.680), segundo o órgão.

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A China vem fechando o cerco da cibersegurança em todo país, mas o setor de tecnologia não é o único afetado. As proibições envolvendo negociação, custódia e mineração de criptomoedas também estão na mira dos reguladores do gigante asiático há meses.

Outra notícia que incomoda é o alerta de forte poluição atmosférica emitido para a cidade de Tangshan, um dos principais centros siderúrgicos do país. Com a proximidade dos Jogos Olímpicos de Inverno, o governo volte a pressionar a produção de aço nos próximos meses.

Sobe e desce do Ibovespa

As ações da BRF aparecem com o melhor desempenho do dia, após o Credit Suisse elevar a recomendação dos papéis para compra. Outro destaque importante são as ações do Banco Inter, que chegaram a cair mais de 8% e agora aparecem entre as maiores altas depois de movimentação do fundo Ponta Sul para vender cerca de 20 milhões de ações. Confira as maiores altas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
BRFS3BRF ONR$ 23,494,77%
ECOR3Ecorodovias ONR$ 7,334,56%
BPAN4Banco Pan PNR$ 9,733,18%
BIDI11Banco Inter unitR$ 24,731,77%
MRFG3Marfrig ONR$ 21,861,63%

Confira também as maiores quedas:

CÓDIGONOMEULTVAR
LWSA3Locaweb ONR$ 11,20-5,80%
PRIO3PetroRio ONR$ 19,64-5,21%
RDOR3Rede D'Or ONR$ 41,28-3,78%
SOMA3Grupo SomaR$ 11,11-3,64%
WEGE3Weg ONR$ 30,78-3,39%
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